quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Vanessa vence a inveja!

A inveja é prova de nossa dependência ainda dos sentimentos primitivos do egoismo e da vaidade. Superar esses sentimentos é vencer. 

Diariamente sofremos batalhas contra nossas invejas. Sempre invejamos os outros. Sempre o outro. E exercer esse sentimento de inveja, é também exercer a perda de tempo. Perdemos o tempo que poderíamos estar vivendo, aproveitando, crescendo com o que nos pertence.
Nunca é uma batalha fácil, e perdemos constantemente porque outros sentimento mais forte impera em nós. O egoísmo, e com ele a Vaidade que juntos tornam a inveja, um sentimento dominador que nos desmonta de qualquer possibilidade de felicidade. E tem ainda aqueles que acreditam, mais na inveja e não acreditam na  felicidade, ou aqueles que só entendem que a inveja é o poder. Preferem  sentir a infelicidade em ruir o outro, mas não abrir mão de sua inveja.

Assim Vanessa, ia à sua luta diária. Separada de Luiz Carlos, criava o filho João Lucas, com toda a sua força e poder de mãe. Luiz Carlos pagava pensão corretamente, e cumpria  todas as demais contas que Vanessa impunha a ele. Vanessa buscou um monte de cursos para filho: inglês, natação, escolinha de futebol e violão.
- Vanessa! João Lucas vai dar conta de tudo isso? Ele tem apenas 10 anos, precisa brincar também.
- Ele vai dar conta de tudo isso, sim. E você vai pagar. O que é? Não quer pagar.
- Não é isso! Nosso filho precisa brincar. Ele já estuda numa escola de horário integral. À noite o coitado chega e tem que ia pra futebol, violão No sábado tem natação. Ele só tem domingo pra brincar. Ele está reclamando que anda cansado.
- Desculpa sua! Você não quer pagar. Que gastar seu dinheiro com a mulherada por ai.
- Não, não é isso! Eu estou pensando em nosso filho!
- Meu filho!
Luiz Carlos sabia que não adiantava argumentar. Vanessa ia até o fim, com sua convicção.
Luiz Carlos deu conta de pagar todos os cursos do filho proposto por Vanessa. Pagava a pensão e todo o demais gasto, e ainda pagava o aluguel de seu apartamento. E como todo homem, não consegue viver sozinho, logo arrumou uma namorada. Luiz Carlos ficou feliz por essa namorada e essa felicidade expandiu e chegou até Vanessa.
Que furiosa, começou a pedir mais dinheiro para Luiz Carlos, comprar roupa que João Lucas não precisava. Brinquedos que ele nem mais brincava e não tinha tempo para brincar. Começou a corta os domingos de visita de Luiz Carlos.
Vanessa não percebeu, mas sua inveja do ex-marido começou a afetar o filho, que cansado de tanto curso, adoeceu. Vanessa logo culpou Luiz Carlos, que não disse nada.
João Lucas foi internado com estresse emocional, esgotamento físico. Que os pais não percebem, mas esta se tornando mais comum, porque as crianças não estão brincando mais, os jogos eletrônicos não são brincadeiras. Crianças precisa correr cair, levantar, entrar em contato com outra criança.
Vanessa tinha compromissos com a empresa que trabalhava. Não podia abrir mão de perder hora e dias  para ficar no hospital ao lado do filho. Pediu licença, mas foi negada. Pediu férias, mas foi negada.
- Se quiser pede as contas. O Brasil tem 12 milhões de desempregado. Eu arrumo um rapidinho. – disse o seu gerente.
Vanessa engoliu  a seco, e não podia perder o emprego. Não podia deixar de cuidar de seu filho.
Vanessa pediu para Luís Carlos cuidar. Ele aceitou e sua Namorada que estava de férias, se prontificou a ficar com João Lucas o dia todo.
Vanessa a principio se recusou. Mas os acontecimentos do destino lhe deu a oportunidade de se livrar do egoísmo e da vaidade, e Vanessa aceitou.
Uma noite quando Vanessa chegou ao hospital para ver o filho, Ana Paula estava lá lendo para ele. A inveja de mãe lhe tomou a alma. Como aquela namorada de seu ex-marido, agora lia para seu filho. Vanessa respirou a fundo e se aproximou com um sorriso amarela e calma. Viu o perfil do rosto de Ana Paula, uma loira de olhos azuis lindo de morrer. Corpo escultura sem a “gordurinha que Vanessa adquiriu”. Sentiu inveja, muita inveja e raiva. Mas pelo filho respirou fundo e aceitou.
Então Ana Paula virou o seu rosto, e Vanessa controlou o seu susto. Uma imensa cicatriz corria todo o lado direito, e Ana Paula tinha uma prótese no olho.
Ana Paula sorriu.
- Ele está bem melhor. – disse com cuidado.
Levantou-se e cumprimentou Vanessa.
- Oi, sou Ana Paula.
Vanessa não deu a mão, e correu abraçar o filho.
- Para mãe, ta me sufocando.
- Eu te amo.
- Eu também te amo.
Ana Paula deixou os dois sozinhos. E foi até a lanchonete tomar um café. Não ficou magoada com Vanessa por não ter lhe dado à mão. Estava feliz por ajudar. Depois de tomar o café, voltou ao quarto e viu Vanessa alisando os cabelos do filho.
- Se você quiser eu fico a noite com ele. Estou de férias mesmo.
Vanessa beijou o rosto do filho que dormiu se levantou da cama e se aproximou do Ana Paula. 
- Eu te agradeço, muito mesmo.
Ana Paula sorriu.
- Não é nada! Eu faço o que posso.
Ana Paula então sorriu.
- Você pensou que eu era muita bonita. Por estar namorando seu ex-marido.
- Mas você é bonita.
- De um lado só do rosto.
- O que foi isso.
- Meu ex-marido.
Vanessa arregalou os olhos.
- Ele não aceitou a separação e jogou acido no meu rosto. Falou que eu seu não fosse dele, não seria de mais ninguém. As pessoas pensam que são donas umas das outras.
Vanessa entendeu toda a sua vida, no rosto de Ana Paula. E sorriu.
- E você e Luiz Carlos.
- Ah, ele me aceitou com essa queimadura.
- Luiz Carlos é um homem mesmo, nunca me relou a mão.
- Sim ele é homem mesmo.
- Ele  gosta muito de você.
- Ele disse?
- Não, mas eu o conheço. Sabe de uma coisa! Ele está muito feliz por ter você.
- Você acha!
- Sim, Ana Paula. Você tirou a sorte grande.
- Mas...
- Eu?
- Sim...
- Eu tive a maior lição da minha vida.
Vanessa olhou para o filho dormindo.
- Como eu pude fazer isso com meu filho.  Agora me sinto feliz por ter vencido a inveja, o ódio que sentia por Luiz Carlos por ter me deixado.
- Eu sinto muito.
- Não sinta! Dê seu amor a esse homem que merece. Eu tenho um filho, lindo que amo tanto. E preciso exercer esse amor, e esquecer a inveja de Luís Carlos. Eu não quero ser o monstro do seu ex-marido. Não é só acido que marca as pessoas, são as palavras e  as atitudes. Você me ensinou isso.
Ana Paula sorriu.
Vanessa  então encontrou a sua felicidade vencendo a sua inveja.
Mas aliviada Vanessa convidou  Ana Paula a tomar um café.
- Eu pago! – disse tão feliz como nunca se sentiu antes.

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terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Harold Bloom o cânone da cultura


Harold Bloom

Quem foi?
Harold Bloom (Nova Iorque, 11 de julho de 1930) é um professor e crítico literário norte americano.  Ocupa o cargo de "Sterling Professor" de Humanidades na Universidade de Yale.[1] Desde a publicação de seu primeiro livro em 1959, Bloom escreveu mais de quarenta livros,[2] incluindo vinte livros de crítica literária, vários livros discutindo religião e um romance. Ele editou centenas de antologias sobre numerosas figuras literárias e filosóficas para a editora Chelsea House.

“Harold Bloon”  utilizou como base na estrutura do livro a divisão dos autores em dez conjuntos regidos cada um por um Sefirah da Cabala. Cada uma destas partes é ainda dividida em dois Lustros que representam o brilho decorrente da luz refletida, o lustre, o esplendor de um gênio refletido em outro, uma vez justapostos. Segue abaixo a relação completa dos autores classificação (confusa) proposta por Bloom:
1     
       1.    - Keter, ou coroa, na Cabala, os autores selecionados nesta classe dominaram os respectivos gêneros literários: Teatro, romance, ensaio, épico e conto:
Escritores como:
Willian Shakespeare; Miguel de Cervantes; Michel de Montaigne; John Milton; Leon Tolstoi; Tito Lucrécio; Virgílio; Santo Agostinho; Dante Alighieri; Geoffrey Chaucer.
2        
      2.    - Hokmah, sabedoria divina. Jesus é a figura central oculta desta classe, mas foi excluído divido a “sabia advertências de meus editores.” Segundo Bloom.
O Javista;  Sócrates e Platão; São Paulo; Maomé; Samuel Johnson e James Boswell; Johan Wolfgang Von Goethe; Sigmund Freud; Thomas Mann.
    
   3 – Binah, inteligência realizada em sabedoria, ou primas que ilumina o que pode ser apreendido:
Friedrich Nietzsche; Kierkegaard; Franz Kafka; Marcel Proust; Samuel Beckett; Moliére; Henrik Ibsen; Anton Tchekhov; Oscar Wilde; Luigi Pirandello;
     
  4 – Hesed; aliança do amor de Deus pelos homens e mulheres, manifesta-se ou através da ironia ou da perda do amor;
John Donne; Alexandre Pope; Jonathan Swift; Jane Austen; Lady Murasaki; Nathaniel Hawthorne; Herman Melville; Charlotte Bronte e Emily Jane Bronte; Virginia Wolf;
 
     5 – Din;  serve de fronteira, ou horizonte, que delimita a aliança de amor de Hesed;
Ralph Waldo Emerson; Emily Dickinson; Roberto Frost; Wallace Stevens; T.S Eliot; Willian Wordsworth; Shelley; John Keats; Giacomo Leopardi; Lorde Alfred Tennyson.
    
  6 – Tiferet, Misericórdia de Deus manifesta como “beleza” de Deus, meditação frequentemente expressa como shekkinah, a presença de Deus como bela forma feminina:
Swinburne; Dante Gabriel Rossetti; Christina Rossetti; Walter Pater; Hugo von Holfmannsthal; Victor Hugo; Gérard de Nerval; Charles Baudelaire; Arthur Rimbaud; Paul Valéry.
  
    7 – Nezah, vitória  de Deus, exemplos do gênio épico e variações deste;
Homero; Luiz Vaz de Camões; James Joyce; Alejo Carpentier; Octavio Paz; Stendhal; Mark Twain; Willian Faulkner; Ernest Hemingway; Flannery O’Connor;

 8 -  Hod, “majestade feminina” de Deus, é feminino tão-somente em relação aos atributos masculinos mais severos da Divindade:

Walt Whitman; Fernando Pessoa; Hart Crane; Federico Garcia Lorca; Luis Cernuda; George Eliot; Willa Cather; Edith Wharton; F. Scott Fitzgerald; Iris Murdoch;

9 – Yesod;  traduzido livremente como “fundação” encerra dois significados afins: o impulse sexual masculino e o mistério do equilíbrio entre o feminino e masculino, nos processos naturais.
Gustave Flaubert; Eça de Queirós; Machado de Assis; Jorge Luís Borges; Ítalo Calvino; Willian Blake; D. H Lawrence; Tennessee Willians; Rainer Maria Rilke; Eugenio Montale.


    10 – Malkhut,  o “reino”, é a presença de Deus no mundo, exibida na glória radiante de Shekkinah.  a “descida” do Divino na condição de mulher.

Honoré de Balzac; Lewis Carroll; Henry Janes; Roberto Browning; William Buttler Yeats; Charles Dickens; Fiodor Dostoiévski; Isaac Babel; Paul Celan; Ralph Ellison.


Os vários tipos de gênio.

. Os desbravadores:
São os gênios maiores segundo Bloom, aqueles cujas obras inesgotáveis e domina certos gêneros literários. São nomes como Shakespeare (“o inventor do humano”), Cervantes (“o primeiro romancistas”) ou Dante (“poeta supremo”)

. Os sábios.

Aqui estão englobados autores que buscaram a sabedoria espiritual ou secular, como o filosofo Platão, São Paulo e o pai da psicanálise, Sigmund Freud.

. Os irônicos.

Dois tipos de escritor aparecem aqui: os que exploram a ironias do amor, como o poeta inglês John Donne,  e os que exploram as agonias do amor (terreno ou divino), como o americano Herman Melville.

. Os rigorosos

Românticos com o inglês Wordsworth, além d cinco poetas americanos, em os quais Emily Dickinson e T. S Eliot, são dotados de um “supremo rigor imaginativo”, segundo Bloom.

.Os argutos
Autores dotados de uma grande “agilidade mental” como o filosofo Nietzsche, o romancista Marcel Proust e o dramaturgo Molière compõem esse time.

.Os amantes da beleza.
Pertencem a essa seção um pensador de estética como o inglês Walter Pater, além dos poetas franceses como Arthur Rimbaud e Paul Valéry.

. Os incansáveis
São aqueles que compuseram obras de grandeza épica, como Camões ou James Joyce, e aqueles que souberam agarrar-se a uma  visão poética ou estilística, como William Faulkner e Ernest Hemingway.

.Os incansáveis
Misturam-se aqui escritores de grande originalidade imaginativa, mestres de narrativas eróticos e figuras centrais para a literatura de certos países. O brasileiro Machado de Assis aparece aqui, ao lado do argentino Jorge Luís Borges e do poeta inglês William Blake.

.Os visionários.
Constam desse grupo poetas como ao americano Walt Whitman e o português Fernando Pessoa, que de certa forma manifestam a voz de seu povo, assim como romancistas de “grande esplendor moral”, como inglês George Eliot.
 
. Os muralistas
Seriam os criadores de grandes “comédias humanas”, como o francês Honoré de Balzac, o russo Fiodor Dostoievski ou o  inglês Charles.

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