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terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Harold Bloom o cânone da cultura


Harold Bloom

Quem foi?
Harold Bloom (Nova Iorque, 11 de julho de 1930) é um professor e crítico literário norte americano.  Ocupa o cargo de "Sterling Professor" de Humanidades na Universidade de Yale.[1] Desde a publicação de seu primeiro livro em 1959, Bloom escreveu mais de quarenta livros,[2] incluindo vinte livros de crítica literária, vários livros discutindo religião e um romance. Ele editou centenas de antologias sobre numerosas figuras literárias e filosóficas para a editora Chelsea House.

“Harold Bloon”  utilizou como base na estrutura do livro a divisão dos autores em dez conjuntos regidos cada um por um Sefirah da Cabala. Cada uma destas partes é ainda dividida em dois Lustros que representam o brilho decorrente da luz refletida, o lustre, o esplendor de um gênio refletido em outro, uma vez justapostos. Segue abaixo a relação completa dos autores classificação (confusa) proposta por Bloom:
1     
       1.    - Keter, ou coroa, na Cabala, os autores selecionados nesta classe dominaram os respectivos gêneros literários: Teatro, romance, ensaio, épico e conto:
Escritores como:
Willian Shakespeare; Miguel de Cervantes; Michel de Montaigne; John Milton; Leon Tolstoi; Tito Lucrécio; Virgílio; Santo Agostinho; Dante Alighieri; Geoffrey Chaucer.
2        
      2.    - Hokmah, sabedoria divina. Jesus é a figura central oculta desta classe, mas foi excluído divido a “sabia advertências de meus editores.” Segundo Bloom.
O Javista;  Sócrates e Platão; São Paulo; Maomé; Samuel Johnson e James Boswell; Johan Wolfgang Von Goethe; Sigmund Freud; Thomas Mann.
    
   3 – Binah, inteligência realizada em sabedoria, ou primas que ilumina o que pode ser apreendido:
Friedrich Nietzsche; Kierkegaard; Franz Kafka; Marcel Proust; Samuel Beckett; Moliére; Henrik Ibsen; Anton Tchekhov; Oscar Wilde; Luigi Pirandello;
     
  4 – Hesed; aliança do amor de Deus pelos homens e mulheres, manifesta-se ou através da ironia ou da perda do amor;
John Donne; Alexandre Pope; Jonathan Swift; Jane Austen; Lady Murasaki; Nathaniel Hawthorne; Herman Melville; Charlotte Bronte e Emily Jane Bronte; Virginia Wolf;
 
     5 – Din;  serve de fronteira, ou horizonte, que delimita a aliança de amor de Hesed;
Ralph Waldo Emerson; Emily Dickinson; Roberto Frost; Wallace Stevens; T.S Eliot; Willian Wordsworth; Shelley; John Keats; Giacomo Leopardi; Lorde Alfred Tennyson.
    
  6 – Tiferet, Misericórdia de Deus manifesta como “beleza” de Deus, meditação frequentemente expressa como shekkinah, a presença de Deus como bela forma feminina:
Swinburne; Dante Gabriel Rossetti; Christina Rossetti; Walter Pater; Hugo von Holfmannsthal; Victor Hugo; Gérard de Nerval; Charles Baudelaire; Arthur Rimbaud; Paul Valéry.
  
    7 – Nezah, vitória  de Deus, exemplos do gênio épico e variações deste;
Homero; Luiz Vaz de Camões; James Joyce; Alejo Carpentier; Octavio Paz; Stendhal; Mark Twain; Willian Faulkner; Ernest Hemingway; Flannery O’Connor;

 8 -  Hod, “majestade feminina” de Deus, é feminino tão-somente em relação aos atributos masculinos mais severos da Divindade:

Walt Whitman; Fernando Pessoa; Hart Crane; Federico Garcia Lorca; Luis Cernuda; George Eliot; Willa Cather; Edith Wharton; F. Scott Fitzgerald; Iris Murdoch;

9 – Yesod;  traduzido livremente como “fundação” encerra dois significados afins: o impulse sexual masculino e o mistério do equilíbrio entre o feminino e masculino, nos processos naturais.
Gustave Flaubert; Eça de Queirós; Machado de Assis; Jorge Luís Borges; Ítalo Calvino; Willian Blake; D. H Lawrence; Tennessee Willians; Rainer Maria Rilke; Eugenio Montale.


    10 – Malkhut,  o “reino”, é a presença de Deus no mundo, exibida na glória radiante de Shekkinah.  a “descida” do Divino na condição de mulher.

Honoré de Balzac; Lewis Carroll; Henry Janes; Roberto Browning; William Buttler Yeats; Charles Dickens; Fiodor Dostoiévski; Isaac Babel; Paul Celan; Ralph Ellison.


Os vários tipos de gênio.

. Os desbravadores:
São os gênios maiores segundo Bloom, aqueles cujas obras inesgotáveis e domina certos gêneros literários. São nomes como Shakespeare (“o inventor do humano”), Cervantes (“o primeiro romancistas”) ou Dante (“poeta supremo”)

. Os sábios.

Aqui estão englobados autores que buscaram a sabedoria espiritual ou secular, como o filosofo Platão, São Paulo e o pai da psicanálise, Sigmund Freud.

. Os irônicos.

Dois tipos de escritor aparecem aqui: os que exploram a ironias do amor, como o poeta inglês John Donne,  e os que exploram as agonias do amor (terreno ou divino), como o americano Herman Melville.

. Os rigorosos

Românticos com o inglês Wordsworth, além d cinco poetas americanos, em os quais Emily Dickinson e T. S Eliot, são dotados de um “supremo rigor imaginativo”, segundo Bloom.

.Os argutos
Autores dotados de uma grande “agilidade mental” como o filosofo Nietzsche, o romancista Marcel Proust e o dramaturgo Molière compõem esse time.

.Os amantes da beleza.
Pertencem a essa seção um pensador de estética como o inglês Walter Pater, além dos poetas franceses como Arthur Rimbaud e Paul Valéry.

. Os incansáveis
São aqueles que compuseram obras de grandeza épica, como Camões ou James Joyce, e aqueles que souberam agarrar-se a uma  visão poética ou estilística, como William Faulkner e Ernest Hemingway.

.Os incansáveis
Misturam-se aqui escritores de grande originalidade imaginativa, mestres de narrativas eróticos e figuras centrais para a literatura de certos países. O brasileiro Machado de Assis aparece aqui, ao lado do argentino Jorge Luís Borges e do poeta inglês William Blake.

.Os visionários.
Constam desse grupo poetas como ao americano Walt Whitman e o português Fernando Pessoa, que de certa forma manifestam a voz de seu povo, assim como romancistas de “grande esplendor moral”, como inglês George Eliot.
 
. Os muralistas
Seriam os criadores de grandes “comédias humanas”, como o francês Honoré de Balzac, o russo Fiodor Dostoievski ou o  inglês Charles.

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