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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sempre amamos a pessoa certa.

Sempre amamos a pessoa certa.

É uma frase um tanto dúbia. Porque devemos nos perguntar o que é a pessoa certa?
Mas quando amamos, amamos sempre a pessoa certa. Porque se estamos amando, a pessoa que amamos é a pessoa certa. Não amamos quem odiamos, nem quem nos é indiferente. A pessoa que amamos pode até não nos amar, mas o nosso amor não é menor por isso.
O amor vem do lado mais certo e verdadeiro em nós, e muitas vezes nem mesmo sabemos que existe. São verdadeiros os nossos sentimentos quando amamos e podemos expressar e sentir sem receio algum.
Não confundir amor com paixão, nem carência que  cria sentimentos que nos ilude como sendo amor.
Amar é liberdade de alma,não é ciúmes nem obsessão  e menos ainda possessão. Por carência e medo, sempre possuímos coisas, e muitos tentam possuir pessoas. O amor é contrario a tudo isso.
Somente que ama sabe disso. Quem não ama acha tolice.

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Antônia, e sua coragem.

Antônia ficou grávida aos dezessete anos e seu pai a expulsou de casa e seu namoradinho não fugiu, mas nunca mais a desejou nem a quis, tinha a sua vida e foi cuidar dela. E nessa vida Antônia não tinha lugar, nem o seu filho.  Antônia foi para um abrigo de menores em gestação  cuidada por uma ONG, teve o seu filho.

E teria que se virar para cuidar daquele ser, tão frágil, tão seu. Tão mais frágil do que ela. Ele dependia de sua força e coragem agora. Arrumou emprego e voltou a estudar. E mesmo assim por algumas vezes teve que morar na ruas de São Paulo, amamentando o seu filho enquanto alguns individuo usavam crack próximo. Antônia, esperta sabia que não poderia entrar naquela roubada, mesmo a solidão de todos os dias, e estar-se só nesse mundo sem pais e amigos, não poderia se perder naquele mundo escuro. Apenas ela e o seu filho. 

Antônia como mãe não queria deixar o seu filho de forma alguma, a sua razão de viver passou a ser ele. Mas estava difícil. A ONG havia feito a sua parte lhe dando emprego e bolsas de estudo e não tinha mais recursos para abriga-la. Antônia então, estudando e trabalhando passou a  deixar o seu filho numa creche durante o dia e a noite  iam os dois dormindo ao relento. Um dia achou melhor  dar dignidade a seu filho e o colocou em um orfanato.  Seria por algum tempo e quando estivesse estabilizada o tomaria novamente.

A primeira noite dormindo na rua sem o seu filho doeu, mas ele estava melhor no quentinho do orfanato. O frio terrível da cidade de São Paulo estava chegando.  Antônia então passou a trabalhar nos finais de semana, ajuntando dinheiro para alugar uma casa. Estudava a noite, tomava o seu banho nos abrigos de cidade, e dormia na rua  porque nos abrigos sempre se pode ser estuprada. Antônia decidiu que não queria mais violência em sua vida. Nenhum tipo de violência e ofensa. Sempre estava sorrindo, lidando com educação com as pessoas e por tudo o que passava, não se sentia a infeliz. Antônia sentia esperança em cada dia. E em cada dia essa esperança  a levava  mudar a sua vida e lutava para isso.

Sempre ia ao orfanato ver o seu filho, ele estava bem. Ela então se fortalecia nisso. Um dia encontrou o pai de seu filho usando crack, estava acabado, magro e comido pela droga. Ele não a reconheceu e ela deu graças a Deus dele ter lhe metido um pé na bunda. E isso a fortaleceu mais ainda.

Alguns meses depois Antônia com bastante grana, alugou uma casa pequena próxima a uma creche da prefeitura. E comprou alguns poucos moveis necessários,  fez uma boa compra de alimentos.  E foi buscar o seu filho no orfanato. A responsável do orfanato a chamou em sua sala e disse que havia uma família rica querendo adotar o seu filho. E eles até mesmo pagariam para ela...
- Mande eles enfiarem esse dinheiro no cu deles.
-Mas...
- Eu não sou mulher de vender o meu filho. Se o coloquei aqui é porque eu precisava, mas agora não. Eu vou levar o meu filho. Ele tem mãe, e quero que tenha orgulho de mim. Aqui está cheio de crianças para serem adotados. Porque esses ricaços não adotam? 
-  Porque são crianças negras.Bem nosso país é racista você sabe disso. Dizem que não. Mas é racista sim. E essa crianças não tem muito futuro além desse orfanato.
- Pois bem , eu posso adotar uma criança.
-Ainda não tem idade para isso.
- Ano que vem faço dezoito anos. E ai vou adotar uma criança dessas que essa família não quer. E juro por Deus que essa criança vai ter orgulho de mim.

A diretora ficou sem palavras. Mas Antônia não. Ela reviu a guarda de seu filho o levou para a casa. Continuou os seus estudos, agora pagava para uma adolescente da ONG  gravida dormir em sua casa e cuidar de seu filho enquanto ela estudava. No ano seguinte se formou em administração de empresa, curso técnico e arrumou um cargo de encarregada de setor numa loja de departamento. "Ganhado" três vezes mais do que antes. Colocou o seu filho numa escola particular, financiou um apartamento e quando novamente foi promovida, agora para o cargo de gerente de setor nessa mesma loja, lembrou-se do orfanato e votou lá e conseguiu a guarda de uma menina linda negra e com cinco anos. Lembrou-se de seus pais mesmo a distancia que eles lhe impuseram. E convidou os seus pais para um almoço e ver a sua família e suas conquistas. 
O seu pai  ficou surpreso mas não deixou a sua ignorância de lado.
- Como conseguiu tudo isso? Você andou se prostituindo?- perguntou ele.

Antônia entendeu então que a vida lhe foi generosa quando a colocou só no mundo. Antônia pode fazer o seu próprio mundo, longe das mentes estreitas e derrotistas de seus pais. E valeu para ela o ditado que diz que nessa vida há coisa que é melhor perder do que achar.  Mandou o seu pai tomar no cu e disse que a porta estava aberta de sua casa para eles, mas que por favor não trouxessem intolerância nem ignorância.Agora ia começar  um curso de línguas, fazer uma faculdade e curtir a sua família. Nunca mais iria deixar alguém lhe ofender, nem lhe tirar o prazer de viver.

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sábado, 25 de junho de 2011

Quando um sentimento nos trai!

A paixão de uma mão só.

Alguém vai dizer: Esse tema de novo! Certamente se trata de uma velha questão que nos toma! 
E que sempre está nos pegando de surpresa. não é mesmo?

Eu postei dias atrás um breve relato de que como encontramos no outro algo de nós. O que é verdade, mas encontramos no outro também um mundo novo, sentimentos novos, comportamento  e hábitos que não é  costume em nós e quando entram em nossa vida  causam algumas mudanças. Ex: Eu não gosto de rock, mas ao lado do ser que estou gostando eu ouço o roqueiro que ele curte.  Quem não passou por isso, mesmo aquele que tem a personalidade dominante, sempre se sede para o outro um pouco. Até ai tudo bem!

O  diabo é que quando entramos numa zona de sombra quando estamos metido num sentimento  forte por alguém e esse sentimento começa a tomar  nossa vida em quase todo o tempo. E ai vem o perigo de achar que o que sentimos pelo outro deve ser correspondido, tem que ser obrigatoriamente respondido. Afinal de contas estamos sentindo algo importante, forte, algo que acreditamos vir de nossa alma e que essa pessoa que gostamos tem que gostar sim de nós, tem que nos amar tanto quanto a amamos. E não aceitamos o contrário, não permitimos sentir o contrário.

Sofremos, sofremos muito por isso.  Não admitimos que o outro não nos ame. Começamos então a enumerar uma série de coisas a favor e contra desse sentimento:
Somos uma pessoa honesta. Sou fiel. Serei um bom pai ou boa mãe. Sou trabalhador, sou esforçado. Ou sou um pecador, estou pagando por coisas que fiz em outra vida. Esse homem ou essa mulher não era para mim... E ai vai..

A verdade é que independente de nosso caráter, ou  ação do destino é que esse sentimento é meu, o sentimento de paixão pelo outro é meu, não  é do outro. O outro não está nesse sentimento o outro não está sentindo essa paixão que eu estou. 

E é muito importante  ter consciência de que é um sentimento meu,   o outro não tem obrigação de senti-lo. E tão pouco os  os deuses de fazer a pessoa que amamos  nos amar. E ter essa consciência nos faz crescer nesse sentimento e encontrar uma saída sem sofrimento e transtornos que geralmente a paixão de uma mão só promove em nossas vidas.

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sábado, 21 de maio de 2011

Coração entediado. Coração entediado!

Lauruana  tinha um coração entediado, que nunca se satisfazia com os seus namoros. Os homens sempre com suas conversinhas típicas de homens não duravam mais que alguns dias em sua vida. Lauruana se cansava rapidinho deles e novamente buscava outros homens, outros namoros. A caça desses homens era mais prazeroso do que te-los. Entrava em uma boate, e mirava o seu olhar para o mais interessante., insistia em seu olhar e pronto lá vinha a sua presa aproximava-se oferecia uma bebida e trocavam telefones e marcavam encontros e se beijavam a primeira vez. E depois na primeira noite e alguns encontros depois começavam a namorar. Para Lauruana  não bastava e duas semanas depois  ou após a primeira transa, desistia do namoro, dava um pé na bunda. E pronto passava para outra caça. Até que um dia meio chateada por todas as amigas terem namorados fixos e ela sempre aparecendo com um novo, o que causava estranheza em algumas amigas. Se tratava até mesmo de um perigo, porque se Lauruana tinha tantos namorados e desfazia deles assim tão fácil, também poderia pegar os seus namorados!
E foi assim que um dia não querendo sair de casa,  a sua mãe recebeu a visita de tia que há tempos não as visitava. Helena tinha já os seus 76 anos, viúva e mãe de quatro filhos e avó de três netos, percebeu que Lauruana estava em casa entediada, bufando algumas  lamentações.
Helena aproveitou que a mãe de Lauruana foi fazer um cafezinho e perguntou o que estava acontecendo.
-Não quero me meter em sua vida mas você me parece tão tristinha!
Lauruana não resistiu, aquela situação que apertava demais o seu coração.
- E estou mesmo. É que não me consigo me acerta com cara algum.
- Como assim!
- Eu estou toda semana começando e terminado um namoro. Não aguento mais.
- Mas são eles o problema.
- Não sei! Eu saio, encontro um  trocamos telefone, conversamos e até ai  a coisa é boa. Mas depois que começamos a namorar fica chato, insuportável e eu quero sair e encontra outro.
-Ora, você não encontrou o cara certo. 
- Mas tá me cansando começar e terminar namoro assim. As minhas amigas estão me evitando.
- Olha só Lauruana, temos a péssima mania de achar que o que é bom para o outro e bom para nós também.Você já parou para pensar que talvez ficar sozinha seja um boa.
- Eu já! Mas não consigo ficar sozinha.
- Ah! Então você precisa de um homem novo sempre.
- Acho que sim, eu sei que é errado...
- Não seja tola! Você é igual a mim! 
- Mas a senhora não foi casada com um homem só?
- Sim. Mas não me satisfazia Eu saia sempre  discretamente, a procura de outros. Nunca deixei o meu lar nem as minhas obrigações, mas como vocês dizem caçar homens interessantes era o meu esporte preferido. Sempre tive casos e casos, mas nunca mais que casos. Você entendeu.
Chocada a principio, Lauruana sentiu esperanças.
- Então, se a caçada é que te satisfaz. Vais nessa. Cuide-se no entanto. E machucar faz parte.
Lauruana pensou no assunto.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Desespero e Paixão!

 Desespero e Paixão! Até parece nome de novela das mais melosa. No entanto ocorre todos os dias em todo o planeta.

Ainda não nos ensinaram o porque um ser pode mexer tanto com o nosso ser causando um arrebatamento de  que entendemos por ser nós próprio  e que nos revela um ser que mal conhecemos. Alguns chamam isso de paixão, outros de loucuras. Alguns tem o poder de evitar outros tem o poder de causar. 
E Vanessa não sabia disso quando acusou  Valfrido.
-  Eu  vi da janela de minha cozinha ele sair da casa de Marya. E saiu correndo desesperado.
- E como a senhora sabia que ele estava desesperado? - perguntou o delegado.
- Porque ele olhava para todos os lados como que se estivesse se escondendo de olhos que  o condenariam por ter esfaqueado a Marya.- Insistiu ela.
- Eu estava procurando ajuda! O meu celular estava sem crédito e Marya não tem telefone fixo. - disse Valfrido.
- Ajuda! - disse Vanessa com desprezo.
- Sim para Marya. Eu a vi caída no chão da cozinha.
- Agora vai dizer que não se lembra! É muita safadeza.- retrucou Vanessa.
- Eu confesso que bebi a noite toda e cai de porre na cama. E quando acordei de manhã Marya estava caída sob o  chão da sala esfaqueada.
- Ta vendo só seu delegado! Ele Bebeu e esfaqueou a minha amiga e depois foi dormir. Seu homicida!
- Eu não sou criminoso! Sou trabalhador e vivo pra minha família. Eu bebo sim, mas não mataria ninguém.
- Todos dizem isso. Olhá só seu delegado esse homem matou a minha amiga.
- Não podemos afirmar! E além do mais o crime foi agora pela manhã . Se caso tivesse sido a noite o sangue já estaria num processo avançado de coagulação.
Valfrido então acalmou-se e olhou para Vanessa.
- Mas porque tanto interesse em me incriminar! Você e a Marya tinham rompido amizade desde que o Herculano apareceu aqui no bairro.
O delegado olhou para Vanessa e  a viu desviar o olhar. E perguntou quem era esse Herculano.
- Um pedreiro que apareceu aqui. Casado mas sai com todas do bairro.
- Saiu com sua mulher!
- Sim seu delegado!
- E o senhor a perdoou!
- Machucou mas eu perdoei! Eu gosto dela e gosto  de minha família. Todos aqui no bairro sabem disso.
O delegado virou-se para Vanessa.
- E ele saiu com a senhora! - o delgado foi direto.
Vanessa começou a chorar em desespero.
- A senhora o ama! - insistiu o delegado
- Eu amo. Amo como nunca amei ninguém em minha vida.
- E a que horas a senhora matou Marya?
Vanessa casada e integra, sucumbiu a paixão de um homem e sabendo que ele desejava Marya por ser mais nova e bela, desesperou-se se perdendo no ódio e medo de perder a paixão de sua vida. Foi condenada por  matar Marya, mas como se tratava de um crime  passional, a qual sempre somos  passional, alguns até  a perdoaram.

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Porque não nos conhecemos!

Andando pelas ruas amargas de uma cidade cinza, Laura encontrou o seu olhar. Um olhar que a observou de relance, assim de canto de olhos, mas observou firme com toda a verdade que dispunha em sua vida para aquele momento.

Laura tentou entender aquela verdade, fixou os seus olhos naqueles olhos que a observava e com certa coragem que sentiu desperta dentro de si sorriu.  Ele então sorriu em resposta.
E ao sorriram um para o outro acenderam as cores na cidade cinza. Ele com prazer aproximou-se sem medo.
-Está procurando algo em especial? -  perguntou com voz doce.
- Não, não! apenas estou passeando. Espairando os sentimentos!
- Prazer, me chamo Léo.
- Laura.
-Ah! Dois Ls.
Laura sorriu.
- Aceita um café? -  perguntou Ele.
Ela que não gostava de café aceitou.

E em suas palavras trocadas as ruas amargas ficaram doces.
Entraram  na cafeteria. Sentaram-se um frente ao outro. Pediram café.
-Você mora aqui próximo! - perguntou Ela.
Ele sorriu, olhando brevemente para o mundo lá fora.
- Não, estou apenas passando!
- Desculpa! Eu acho que você não gostou muito da pergunta!
Ele silenciou-se.  Depois olhou para ela com a mesma verdade em seus olhos.
- Não! Não gostei!
Ela desfez o seu sorriso. O café chegou. Mexeram o açúcar e mantiveram o silêncio.
-Eu não queria  que se chateasse com essa minha conduta.
- Eu é que não queria te chatear com uma pergunta...
-É que eu pensei que você fosse diferente..
- Diferente?
- Eu quando olhei para você assim no acaso, vindo tão linda e descontraída, senti que uma verdade de carater  existia em você.
- E agora pensa  contrário!
- Quando você me perguntou onde eu morava!
-É apenas uma pergunta corriqueira! Não acha?
-Não, não acho!
- Como?
-Perguntar onde eu moro é típico de quem pensa em coisas, não em seres! Você mora onde? Se mora tem casa, se tem casa tem dinheiro e...
- Para! Eu entendi! E sabe de uma coisa eu odeio café!
- Sério!
- Sim! Só aceitei porque ao te ver senti uma verdade um carater que não sei de onde vinha, mas estava em seu olhos.
- E não acha mais?
- Todos os caras sempre me convidam porque sou bonita e gostosa. Ai dizem, vamos tomar um chopp? Tem namorado? Cheios de tantas máintenções. Ah!  Não você me convidou apenas para um café um simples e inocente café!  Não senti outras intenções se não tomar um café em minha compania. O que me agradou muito.
- A mim também!
- O que?
- Você me agradou muito!E agora ainda mais dizendo tudo o que disse! Ainda quer saber onde eu moro!
- Não!
- Não!
- Eu gostaria de saber que livro esta lendo agora!
Ele sorriu!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Um dia especial....

Novos vizinhos se mudaram recentemente a duas casas distante da minha. É uma casa que não tem muito espaço e a  garagem  está unida com um pequeno passeio de entrada,  cobertas e expostos por um portão imenso de grade. A casa é pequena e não tem muito espaço  e essa família trouxe um cão ainda novo e crescendo. 

Esse cãozinho fica sempre na garagem dia e noite olhando a todos que passam pela frente da casa e sempre tentando alguma amizade como aquele que pelo menos olha para ele. E eu  passando ali para ir ao super mercado, comecei uma amizade com ele. É um cão inocente em sua tenra idade e que faz amizade fácil. É só passar ali e estalar os dedos que ele vem pula, te lambe e late e faz a festa.

A família não o quer dentro de casa e ali e fica o dia todo, colocaram um cobertor velho que ele já rasgou e parte ele usa como se fosse um fufy, um cobertorzinho que crianças abraçam quando dormem. Esse cachorrinho não tem um ursinho.

Ele está crescendo, e agora apreendeu a latir. Late para tudo, como que conversando com todos que passam, seja o pessoal do gás  ou do correio. Late também para as testemunhas de Jeovás e transeuntes habituais. Eu morro a três casa acima e acostumado com o seu latido dias desse eu estranhei o silêncio. Aquele cãozinho parou de latir. 

A rua continua com o seu movimento e por ser próximo do natal achei que esse silêncio se tratava pelo fato da família ter ido viajar e finalmente levaram o pequeno cão. Curioso passei enfrente da casa e vi o cão lá. 

Ele estava  deitado acuado encima de seu fufy, tristonho como só os cães e as crianças sabem expressar uma tristeza tão desalentadora num olhar que a gente sabe que é verdade. Estalei o dedo, chamei por ele e ele nada. Ficou ali quieto, triste. Então insisti e a porta se abriu rapidamente e  a dona da casa apareceu.  
- Olá, bom dia, eu moro ali naquela casa e passando aqui vi o cãozinho triste. Ele que está sempre alegre latindo e brincando com a gente...
- Ah, eu dei uma surra mele. Onde já se viu. Eu trouxe esses vasos de planta da casa de minha sogra e  foi só eu entrar para atender o telefone e ele cavacou todos os vasos e jogou terra por todos os lados. Esse piso frio é branco ficou preto. Peguei o chinelo e bati até ele saber que não pode mais fazer isso....Né Tupã, vai apanhar de novo se fizer isso.
Ela gritou para ele, olhando e estendendo a mão, ele coitado recuou com medo de apanhar novamente.
Então eu entendi tudo. Aquele cão que até então tinha só encontrado a alegria e o prazer de viver na vida, encontrou  uma atitude de dor e ira e ódio que até então ele não sabia que existia.

E deve ter sido um choque para ele, mais que a dor das chinelada em seu corpo pequeno, era o fato dele saber porque ele tava sofrendo toda aquela dor e a reprovação daquela senhora e sua rejeição, já que ele devia ter aquela senhora como parte de sua vida. Aquele cão não sabia o que era um vaso uma planta, terra no chão.

Para ele tudo era parte da vida, tudo para ser celebrado com as suas patas e focinho e latidos. Aquela senhora não era má, apenas queria aquela área limpa e bonita. E essas coisas acontecem com a gente também, quantas vezes não pensamos que estamos certo agindo errado e nem compreendemos que outro não vê o mundo igual a nós. 
- Mas ele não entende isso.- insisti.
- Chinelada todo mundo intende, sim. - disse ela. 
Bem conversamos sobre outras coisas e depois ela entrou dizendo que tinha que sair.
Eu  pretendia mostrar para Tupã que nem todos são iguais e fui pra casa peguei um bife grande e trouxe pra ele. Ele nem se aproximou, estava magoado mesmo. 

Então eu usei o velho truque de  fingir que tinha algo no colo, como um filhotinho e comecei a imitar, tentando, imitar um cãozinho chorando, desse recém nascidos. Tupã franziu os olhos e levantou as orelhas veio até mim, e ficou cheirando, eu então fiz um cafuné nele, e comecei a acaricia-lo. Passei algum tempo ali, dei o bife que ele comeu e no final da tarde ele já estava latindo novamente.

Agora eu preciso acariciar aquela senhora e ajudar ela não mais usar o chinelo com os cães. Vou comprar algumas plantas  para ela. 

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Lara! Eu ainda não acredito - parte II

Ao chegar a Guarujá, fomos para a casa do Breno. - imensa de três andares e toda de vidro com vista para o mar.. Não é preciso dizer que Lara se deslumbrou. Mas o seu olhar nunca sai da minha mira. E de minuto a minuto se cruzava com o dela que logo sorria levemente. Breno estava mais preocupado em embrulhar o barco de seu pai. Que coisa! E eu sinceramente, estava preocupado em desembrulhar Lara. Cada gesto seu acendia um desejo forte, um tesão quase incontrolável. Mas fui me controlando.

Ai papo vem papo vai, eu ousei e oferecia bebida a ela. O bar da casa tinha de tudo de cerveja a uísque e até bebidas exóticas. Bem ofereci de imediato um dry Martine o único drink que sei fazer.
E ela aceitou.
Bebemos e o sorriso e olhar ia e vinham. Lara parecia dona da jogada eu podia ver nos olhos dela que ela sabia que há qualquer momento ela poderia me ter. E era verdade!
Breno então apareceu falando pra gente ir comer algo num restaurante próximo.

Lara disse que queria tomar um banho! E me olhou insinuando o seu desejo, agradeceu o drink e foi para o seu banho. Eu quase fui atrás, mas o Breno insistiu pra gente ir comer algo. ! Comer algo! Como a Lara ali! Eu não acreditei!
Mas pensei na jogada de Lara e achei melhor ir com o Breno. E não deixar Lara pensar que ela estava dominando aquele jogo de sedução. Durante todo o almoço eu só pensava em Lara. A imaginando tomando banho, e... A comida não descia. Bebi pouco comi pouco.
E quando voltamos Lara estava tomando sol na piscina da casa. De biquíni que revelava todo o seu sensual corpo e séria como se agente nem estivesse ali.

E Pela primeira vez eu vi Breno de boca aberta por ela. Quase quis esmurra-lo. Mas ele percebeu que ela era minha e se retirou. Fiquei ali a olhando, devorando com os meus olhos sem parar. E ela imóvel debaixo do ombrelone, de óculos escuros como se estivesse dormindo. Tenho certeza de que ela sabia que eu estava parado na dela.
Então ela se levantou, levantou os seus óculos, me olhou e se jogou na piscina. Depois nadou um pouco e me olhou novamente sorrindo.
-Vem cá pula na piscina!
Eu tirei a camiseta e pulei de bermuda e tudo. E ali agente se daria bem. Mas assim que eu pulei na piscina ela saiu, tomou a toalha olhou para mim com seu sorriso e desdém e foi para dentro da casa. 

Ela se vingou!

Fiquei na piscina como um idiota, sem palavras e sem ação. Quando entrei pra casa minutos depois, eu não pude acreditar no que vi. Lara  e o Breno se beijando demoradamente bem enfrente ao bar....A meu Deus aquilo não era possível!

Amar.

  Amar.   - Meus parabéns. – Ele disse num sorriso sincero, segurando milhões de tonelada de um sentimento que lhe pertencia. - Ah, ob...

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