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sábado, 11 de julho de 2020

Encontro do destino

Um encontro que não se pode explicar. O destino sempre nos surpreendendo. 

Elenn entrou em minha vida numa sexta feira e não era treze. Dia 21 de setembro. Era um período de mudanças não somente nas estações do ano, mas em minha vida também.

Eu havia acabado de me separar. E estava procurando um apartamento para alugar. Elem é corretora, mas não somente isso. Elenn sabe das coisas, tem um ar aguçado para tudo e vê além do que simplesmente estamos acostumados a ver.

Então nos encontramos para ela me mostrar um apartamento. Até então somente havíamos se comunicado por telefone. E ao chegar ao local ela sorriu amigavelmente. Cumprimentamos-nos e falamos alguma coisa do tempo.
- Aceita tomar um café antes de ver o apartamento!
Ela me disse sorrindo.

Eu aceitei claro. Elenn tinha um sorriso irresistível e um olhar que parecia penetrar em sua alma. Mas não algo que incomodasse, era algo amigo em que estranhamente se pode confiar. Entramos numa padaria ali próxima e pedimos um café. Elenn então me olhou com seu sorriso.
-  Senhor Rafael. Precisa mesmo de um apartamento?
Eu estranhei a pergunta. Como assim, precisa mesmo de um apartamento? Claro que preciso! 
-Eu sei que a pergunta é estranha, mas  há outras opções.
Como boa corretora ela queria me vendar algo mais lucrativo para ela. Matei a charada.
- Sim preciso de um apartamento.  É que me separei e preciso de algo cômodo, pratico e  seguro.
- Eu entendo que está só agora.  Mas nunca se sabe o dia de amanha. O senhor pode achar alguém e uma casa seria melhor. Não estou lhe oferecendo para comprar uma casa. Mas para apenas alugar um apartamento provisoriamente. Esse apartamento que estou vendendo não seria adequado para o senhor nesse momento. Caso o senhor encontre alguém terá que vendê-lo porque mal comporta um casal.
- Me desculpe senhora Elenn, mas eu não estou casado e se...
- Nunca sabemos do futuro.  Às vezes o amor pode surgir assim do nada, num minuto para o outro, num olhar...
- Eu entendo, mas....
- Pense. O senhor pode encontrar alguém com um filho e....
- Não, não pode ser... Veja bem eu quero ver esse apartamento pode ser. – 

Eu confesso que fiquei irritado com Elenn, e não entendi direito aquela sua insistência para eu não comprar o apartamento. Não iria mesmo, apenas queria ver o apartamento.

Elenn sorriu e me deu o seu cartão.
- Esse é outro telefone onde eu posso te ajudar. Mas já que insisti em comprar esse apartamento. Vamos lá.

Eu estava achando aquela situação muito estranha, e começou a me preocupar. E estranhamento quando chegamos a portaria do edifício, Elenn desapareceu misteriosamente e  enquanto eu a procurava o porteiro veio em minha direção.
- O senhor é o senhor Rafael?
- Sim!
-A senhora Elenn da corretora Maestro está te esperando no saguão.
Elenn? Eu então olhei para o cartão que Elenn havia me dado na padaria. Era um cartão verde escuro com um estranho símbolo feminino e que se dizia. “Apreenda a ver os sinais sutis da vida que lhe promove o destino” - Elenn –visão extrassensorial.

Eu confuso entrei no saguão e a nova Helem veio em minha direção com um sorriso cativante, um olhar meigo e um ar de bondade que mesmo na confusão que eu estava me sentindo perdido, pude apreciar e desejar. Aquela Helem me pareceu tão intima tão conhecida minha.
- Sou Helem da corretora. 
- Esta muito tempo aqui?
- Uma hora mais ou mesmo. Mas não se importe com isso. Eu sei como é complicado o trânsito de São Paulo.
Então eu sorri aliviado.
- Você quer tomar um café comigo!
- Claro! Ela disse sorrindo.
-  Acho que vou querer comprar uma casa.
- Ótimo eu tenho uma que se eu tivesse dinheiro e compraria.
- É mesmo.
- Sim principalmente pelo imenso quintal em que meus dois filhos podem brincar.
- Você é casada?
- Separada?
- Eu também!
Helem então sorriu contente. E botei o cartão da primeira Elenn no bolso e passei o resto do dia com a Helem da minha vida.

Foi amor à primeira vista como Elenn havia me dito sugerindo. Comprei a casa, me casei com Helem assumiu os seus dois filhos. E um dia eu liguei para Elenn para marcar uma consulta.

E estranhamente o número que ela me deu era do Peru, onde Elenn morava e ela  me atendeu com voz de confiança de quem cumprira uma missão. 

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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O primeiro encontro e o medo do outro.

Um encontro, um novo emprego, um novo ser que entra em nossa família, sempre nos trás um pouquinho do medo desse ser novo que entra em nossa vida. A final de contas não vivemos numa ilha! Vivemos sempre com o outro! 

O Primeiro encontro e o medo do outro. 

Ao me sentar ao seu lado acho que perdi algum medo. O medo do outro. Sempre tememos o outro por uma série de razões. Talvez por medo do outro ser o outro ou por ser um desconhecido.

Talvez pelo outro ser alguém melhor, alguém que ganhou mais graças do criador da vida. Talvez tenhamos medo do outro por ser um perigo, o outro pode temer a gente como tememos ele e assim nos matar. Talvez o outro seja o que desejamos ou o que odiamos.  O outro o outro, sempre o outro. 
Mas encontrar com Natália  não me deu medo. Medo do que ela ia pensar de alguma gafe que eu poderia cometer, medo de sua opinião sobre a minha roupa ou os meus rrrs e llls. Todos os medos que temos de um encontro. De um primeiro encontro. 
Natália não me deu esses medos, quando  se aproximou olhou diretamente em meus olhos, sorriu me dando a certeza que ela queria me conhecer e se apresentar a mim. E como a um jantar informal minutos depois já falávamos de gosto incomum e bem o resto é bastante íntimo e pessoal para se expor.
Mas o que me fez refletir sobre o outro, foi o medo que temos do outro. É um medinho, um medo ou medo maior. O medo não é ruim, é benéfico e nos protege e dá limite, mas saber lidar com o medo e dosar em nossas relações pessoais ou profissionais é seguramente uma colheita de bons frutos especialmente os frutos desconhecidos. Outro medo que nos impulsiona a coragem.


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terça-feira, 29 de maio de 2012

Folhas - "Um amor verdadeiro"

“Lá fora o vento levava folhas velhas caída de árvores se renovando.”  

 “Ela tirou da manga a sua última carta”
- Entre, por favor!- disse com um sorriso confortável e usou de seu olhar sensual.
Ele entrou. Sorriso tímido. Tentando não ver o quanto ela era linda e desejada.
Ela ofereceu uma bebida. Ele recusou. Café! Ele recusou. Água...
Ela então se aproximou quase meio centímetro de distância, provocando-o descaradamente. Ele ainda inibido, sorriu tímido.
- Sr. Jorge. Tá calor não tá...
- É...
Ela então pegou em sua mão e a alisou suavemente.
Há muito tempo Jorge não sentia o carinho de uma mulher... Engoliu a seco. E ela percebeu. Era tudo o que queria para se livrar do aluguel.
- Sabe seu Jorge eu to triste, sabia. Não vou poder pagar o senhor esse mês.
Jorge recuou a sua mão bruscamente.
- Eu sabia...
Samanta desfez toda a sua áurea sensual.
- Tá bom seu Jorge. Eu não tenho dinheiro para pagar o aluguel, mas também não posso deixar os meus filhos sem lar e sem escola. O dinheiro da pensão deles mal da para a alimentação e roupa e o meu trabalha ainda continua me pagando mal.
- E por isso a senhora...
- Me prostituiria sim. Já pedi dinheiro emprestado para Deus e todo mundo. Não tenho mais cara de pedir dinheiro emprestado. Eu venderia meu corpo sim para alimentar e educar os meus filhos... Não posso ver eles sem comida e sem escola...
-Nossa...
- O que foi.
- A senhora é uma mulher de fibra.
- Tenho que ser não tenho opção. O senhor disse de fibra...
- Sim uma mãe que venderia o próprio corpo para alimenta e educar os filhos...
- Eu mataria por eles...
- Nossa... Dona Samanta. Eu, eu...
- O que seu Jorge...
- Eu tenho problemas com a minha esposa...
“Ah esses homens” – pensou Samanta.
- Ela tá doente? – velha desculpa
-Não! Ela é distante. Acho que se casou comigo por dinheiro. Olhe para mim, sou baixo magro, não tenho beleza...
- Que isso seu Jorge, isso é coisa de sua cabeça.
Jorge coçou a cabeça.
-Não é não. Um homem sente quando é desejado ou não...
-Sério! Nossa que coragem do senhor em dizer isso.
- Tenho que dizer que não tenho opção. Quando a senhora veio para cima de mim, eu pensei que estivesse afim de mim e não para se salvar do aluguel.
-Ah me desculpa é que nunca tivemos essa conversa...
-É. Mas tá tudo bem. Deixa o aluguel. E  quando tiver dinheiro você me paga. Até logo...
- Espera! Vamos tomar um café.
- A senhora está com pena de mim!
- Não, eu estou encantada com a sua coragem.
- É pelo aluguel.
- Não é pelo prazer de conhecer alguém tão forte em se expor. Eu sempre tive homens truculentos, mas não me lembro de nenhum com tanta coragem...
Jorge aceitou o café. E Samanta o serviu com prazer inédito em sua vida. Lá fora o vento levava folhas velhas caídas de árvores se renovando. 
Jorge mais tarde convidou Samanta para almoçar. Depois foram ao supermercado, e compraram comida para um mês todo. Todos os dias, agora Jorge almoçava com Samanta. Descobrindo um o prazer de estar ao lado do outro. E como folhas velhas, já não enxergavam corpos.



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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Lara, eu ainda não acredito. -parte I

Era um sábado terrível de frio e eu dirigindo na Imigrante ao som de Gita, e Breno tentando cantarolar. Levávamos também no carro 55 metros de plástico bola para enrolar um pequeno barco do pai de Breno ancorado num piar em Guaruja. Pretendíamos voltar ainda a tarde para ir numa outra festa. A Serra do mar  estava fria e úmida , nem parecia que íamos para a praia. A Rodovia  dos  Imigrantes estava bastante vazia nesses dias mornos. E antes mesmo de entrar de vez na Imigrantes, eu vi um carro  preto parado no encostamento onde duas lindas pernas torneadas não importando-se com o frio vestida por uma mini saia e de salto, pareciam pedir ajuda. O capô do carro estava levantado fumaça  e ninguém pra parar.

- É golpe de ladrão . S- disse logo Breno. - E  era  golpe mesmo. Mas o que realmente pensar de imediato ao ver aquela mulherzona gostosa dando sopa? Ninguém parava, ninguém parou. Imediatamente pelo retrovisor eu vi o socorro aparecer.Então estacionei o meu corsa e fiquei olhando. Breno bufou, mas aquela mulher mexeu comigo de imediato. Não pude resistir. Eu a observava pelo retrovisor gesticular com os dois mecânicos, depois ela tomou o celular e ligou para alguém. Percebi  que  ficou triste enquanto aqueles mecânicos preparavam-se para guinchar o carro. Então subitamente eu dei ré, e para espanto de Breno, daquela mulher e dos dois mecânicos e de mim próprio, aproximei desci do carro e perguntei se ela queria uma carona.

E então pude ver  o quanto aquela  mulher que era  linda em seus trinta e nove anos,  com aquele ar de mulher que não se pode resistir, qualquer coisa de e perigosa, carinhosa, sei-la.
Ela seria uma louca se aceitasse a carona de dois moleque. Mas aceitou. Ela disse que iam tomar uma navio, um cruzeiro para o nordeste. Ualll. Pegou a malas, o segurou do carro estava cobrindo tudo e pronto, já estavamos indo para Santos. Guaruja fica próximo de Santos, um pequeno desvio de percurso, mas tudo bem. Lá estávamos nós. E santo, santo, santo... quando ela sentou no banco de trás, porque Breno se recusou a ceder o banco pra ela, e de pernas juntas me fazia perder, só de olhar para aquelas maravilhas . Como agente gosta de carne, de provocação, de insinuação... Mas tudo nela parecia natural, nada planejado...

- Vocês são uns anjos..- disse ela de primeiro, e reclamou de que tudo naquele dia estava dando errado para ela. Eu me perguntei como poderia tudo dar errado em sua vida ... Ela disse que tinha dois filhos de nossas idade e que... Filho, pô, eu lá queria saber de filho dela...E que o seu marido era capitão do transatlantico Valentine.- Pô que nome de navio... E coisa e tal. Ela disse o seu nome, Lara, nos apresentamos então, e cada vez mais deliciosa, ela então perguntou o que iríamos fazer na praia com aquele frio...

Não eu não deixei Breno dizer que iríamos embrulhar um barco com plástico bola... E fui logo dizendo que iríamos encontrar uma turma que estava numa casa no Guarujá. Ela sorriu, percebeu que eu estava mentindo. E quando chegamos a Santos, vi o imenso transatlantico e fiquei surpreso, mas Lara em meus olhos conseguia diminuir aquela grandiosidade.

- Merda... disse ela, Não era aquele o navio. Lara havia perdido e ainda não entendia o porque o seu Marido partiu sem ela, já que ela havia dito pelo celular para ele esperar que ela chegaria nem que fosse a pé... Para mim, derrepente o verão se instalou e já que ela havia perdido a viagem sugeri que ela fosse com a gente para Guarujá...-Temos um barco pra embrulhar, foi ai que Breno abriu a sua boca e para minha surpresa Lara disse, tudo bem...

Amar.

  Amar.   - Meus parabéns. – Ele disse num sorriso sincero, segurando milhões de tonelada de um sentimento que lhe pertencia. - Ah, ob...

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