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domingo, 30 de agosto de 2020

A ilusão de uma atração.


O vicio do sexo nos leva a uma dependência igual as drogas e o jogo.

Seus olhos atentos, sobre a proteção das lentes dos óculos, atento e cuidadosos persista em analisar o seu corpo. Lazaro num mundo intimo de seus desejos a via sensual e prazeroso em  satisfazer o pulso hormonal sem tréguas. Maria Helena, bonita, jovem, trazia o aroma encantador de sua feminilidade. Lazaro aos vinte anos, a via sensual a cada momento. Quando Marie Helena se sentava, quando sorria. Quando Maria Helena levava o garfo a boca. Sentia o desejo pro seu sorriso, seu olhar, quando ajeitava o cabelo. Era apenas desejo sensual, e que aos poucos bem alimentados todos os dias, se tornou atração.

Lazaro e Maria Helena, começara junta como estagiários na empresa. Os dois ocupava funções diferentes no mesmo departamento. Viam-se constantemente, se esbarravam, frequentavam as mesmas reuniões, almoçavam no mesmo refeitório. Maria Helena, sem nunca saber, era desejada em todas as sessões de sexo a sós de Lazaro, e também de seus pensamentos e olhares constantes. Uma obsessão. Lazaro era jovem, bonito, e outras mulheres o cobiçava. Ele até que se envolveu com algumas, não do trabalho. Mas foi um envolvimento passageiro. Sua obsessão era Maria Helena

Um ano, se passou desde que começaram como estagiários. Agora efetivados, e mais próximos, Maria Helena começou a reparar nos olhares de Lazaro, que ainda tentava manter discretos.  Maria Helena se interessou. E por se interessar foi se aproximando. Sorria mais intensamente para Lazaro, conversou mais tempo com ele. Maria Helena percebia uma afeição por Lazaro, e Lazaro ainda sentia forte uma atração por Maria Helena.

Um dia os dois se conversaram mais tempo. Ele ofereceu carona a Maria Helena, ela trouxe bolo que sua mãe fez. Se encontraram numa dessas caronas, num beijo mais intenso. Lazaro que alimentou por meses a sua atração por Maria Helena, finalmente a teve como sempre a alimentou em seus desejos a sua atração por Maria Helena. De beijo a beijo mais intensos e demorados, passaram um noite no motel após a carona que Lazaro ofereceu.

Lazaro respirou fundo na primeira noite. Foi como esperava e apenas como esperava, emocionado em sua busca pelo prazer, ao desejo de Maria Helena mantiveram um relacionamento por alguns meses. Gostava de fazer sexo com Maria Helena. E esse gostar de fazer sexos com o tempo  já não tinha mais encanto. Começou a não gostar do carinho de Maria Helena, nem de sua atenção a ele, e compreensão que sempre lhe dava. Esses sentimentos de carinho de cuidados, de compreensão não era o que queria. Não queria um envolvimento sentimental. O seu desejo era sexo, apenas sexo. Aflorou nesse sentimento dominante e seis meses depois, ao receber uma oferta de emprego melhor, partiu sem nunca mais falar com Maria Helena. Lazaro foi para outro estado.

Maria Helena chorou por um tempo, continuou sentindo solidão na empresa sem Lazaro. E logo decidiu que era fim mesmo e nunca mais ligou para ele. Decidiu sua vida, e  o esqueceu.

Lazaro numa nova empresa, vida nova, agora procurou outras mulheres, apenas para o prazer. Procurou de seu jeito. Observando-a por meses, alimento desejos e fantasias, em peculiaridades que ia desde o jeito de arrumar o cabelo, o jeito de tomar água, o  jeito de sorrir.  Lazaro, teve muitas mulheres assim, quase todas no emprego em que podia observar mais, ou na faculdade e os cursos que fazia.

Aos trinta e dois anos já era gerente do departamento da terceira empresa que passou. Arrumou mais amantes de seu prazer de caçar mulheres com seu olhar. Nunca namorou nem se casou. Mudou de cidades varias vezes assim como de empresas.  Sempre usando as mulheres apenas para os seus prazeres sexuais.

Nunca prometeu casamento ou força alguma ao sexo. Era prazeroso conquistar do seu jeito cada mulher que teve. Era prazeroso fazer sexo sempre, aliviava a tensão. Quando não encontrava as mulheres certa, se masturbava, e o sexo diário pela internet se tornou rotina. Não tinha vícios outros. E quando saia pra se divertir, sempre pensa em arrumar uma para o sexo, fazer um sexo ter sexo depois da balada, das festas que frequentava,  sexo rápido e descartável da vida do dia a dia.

Aos quarenta e cinco anos do primeiro tempo de sua vida, entrou para uma empresa próxima a sua cidade natal. E resolveu matar saudades da sua cidade. Visitou sua mãe e seus familiares depois de anos, e vários natais distante. E para manter o seu desejo por sexo, resolveu  ir num bar que sempre frequentava próximo a uma lagoa quando morou na cidade. Era um bar muito bem frequentado e  naquele dia havia uma festa de aniversário animada num salão próprio para isso, que o bar oferecia. Lazaro sentado a mesa do bar, com alguns velhos amigos, observou ao longe no salão de aniversário uma mulher muito interessante, sensual como gostava de imaginar. Era jovem, bonita e sorridente. Por um tempo ficou olhando para ela. Era jovem feliz que a seu lado parecia ser sua mãe, que sempre lhe abraçava. Lazaro não reparou na mãe, mas a mãe o reconheceu e fechou o rosto. Saiu de perto da família e entrou no salão,  saiu minutos depois furiosa e Lazaro  reconheceu Maria Helena se aproximar.

Lazaro sentiu-se desconfortável e  sentiu a ferocidade no olhar de Maria Helena. Ela furiosa e bem vestida vindo da festa o encarou com discreta vontade de esmurra-lo.

- Você não tem jeito mesmo! Não mudou nada! Há meia hora estou vendo você olhando com os desejos nojentos para a minha filha.

Lazaro pego de surpresa se desculpo.

Maria Helena respirou fundo.

- Há quanto tempo está na cidade!

- Eu estou morando na cidade ao lado, vim aqui rever os amigos.

- Então, venha conversar comigo na minha sala, na empresa que você trabalhou comigo se lembra. Ah, não da para se livrar do destino!

- Hoje!

- Sim, num sábado aquela empresa também funciona. Acho que Lá é o melhor lugar.

- Mas...

- Venha e acho que importante para você. Ou vou mandar meu marido acabar com você.

Lazaro a seguiu. Minutos antes Maria Helena havia conversado com Mario o seu marido que ficou cuidando da festa dos filhos.

Lazaro entrou na sala e parabenizou Maria Helena por ter se tornado diretora da empresa.

- Me esforcei para isso. Olha senta que o assunto é serio. Você se casou? Você tem filhos?

- Não.

- Eu imaginava.

- Minha vida...

- Sua vida não me interessa. – Maria Helena respirou fundo. – Sabe aquela moça linda que você estava azarando com o olhar desejando como se fosse um premio sexual.

- Sei é sua filha eu peço desculpa..

- Ela é nossa filha.

Lazaro sentiu o silencio esmagar seus sentidos.

- Lazaro você me abandou gravida. E quando você foi embora sem se despedir feito homem, eu sabia que teria que cria-los sozinha. Minha mãe e meus pais ajudaram.

- Cria-los.

- São trigêmeos. Dois meninos e uma menina.

- São meus!

- Os meninos são sua cara, mas eu eduquei para que não tenha o seu caráter. Tenho teste de DNA provando.  Consegui o DNA  na casa de sua mãe, ela se mostrou uma pessoa boa. Ela sempre fala que os meninos são sua cara, eu nunca quis dizer a ela, para que não dissesse a você. Mas agora, o destino mudou tudo. O Mario criou bem os três, aceitaram eles como pai, e nos tivemos mais dois filhos juntos. Somos uma família feliz. Mas não posso negar a verdade aos meus filhos agora que você está próximo. Eu também magoado que estava escondi a verdade de sua família e de você. Só lhe peço uma coisa. Corre atras das mulheres que você certamente usou, e vê se não tem mais filhos. Arruma a sua vida, cara. E então apareça como homem para eu apresentar você aos nossos filhos.

A verdade dos filhos lhe deu um rastro de vida, uma vida que nunca imaginou ter, nunca a viu em sua vida. Aos quarenta e cinco anos Lazaro então se descobriu escravo do sexo, um viciado em apenas ter prazer no sexo. Assim como a bebida, o álcool o jogo, o vicio do sexo, o roubou 45 anos de prazer de viver.



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sábado, 1 de outubro de 2011

Segredos de Família.- parte I


Segredos de Família.- parte I

Sabe esses moveis que herdamos da família e que esta na família porque foi herdado em algum momento no passado. Pois bem! Esses moveis podem nos revelar algo que cabe perfeitamente em nosso dia a dia. 
E aconteceu comigo.
Eu estava na casa de uma parenta que faleceu e sua filha estava na duvida do que fazer com uma velha secretária conservada e com muitas gavetas. A primeira decisão era vender o móvel. Depois ao tentarmos abrir as gavetas, encontramos duas bem fechadas. Logo concluímos que deveria haver ali documentos muitos importantes, talvez jóias. A cobiça, sempre a cobiça. Reviramos a casa toda, e não encontramos as chaves. Então pedimos a um chaveiro que fizesse o trabalho e no final da tarde, ao abrir as gavetas encontramos um segredo familiar muito bem guardado por cinqüenta anos.
Eram dois cadernos, feitos diários e bem encapados e conservados. E que revela que a minha tia, viveu um amor secreto até os últimos dias de sua vida:
nunca gostei de Evaldo, cansei com ele porque me deram esse casamento. Obrigaram-me casar com ele." Minha tia começa assim o seu diário.
Ficamos olhando um para o outro surpresos.
... primeira noite foi horrível, nunca senti tanto nojo e dor em minha vida como essa noite. Chorei escondida porque uma mulher tem que se mostrar satisfeita e feliz para todos. Odeio o casamento, odeio a minha família por ter me obrigado a isso."
Não podia ser a minha tia, tão doce e atenciosa com todos e sempre dedica a família.
“... estou grávida e  com  ódio para cozinhar, lavar e passar para Evaldo. Mas fazer o que, sou obrigada. Porque nasci mulher..."
“com a gravidez, estou cada vez mais insuportável com as coisas da vida, mas tenho que suportar. Os carinhos de Evaldo me irritam, mas tenho que sorrir toda vez que ele me abraça e beija."
“Ah, o meu filho tão frágil! ainda bem que é menino!
“Estou grávida de novo! Meu Deus porque isso tinha que acontecer."
Não podíamos acreditar que fosse ela que sentia tudo esse desamor, esse ódio pela vida. 
E então as coisas mudaram.
Conheci Heitor. O novo médico da Santa Casa... ele é lindo, e tem o olhar mais firme que já vi em minha vida. Mais lindo do que Clark Gablo.
Tive outro menino, graças a Deus."
“Heitor é maravilhoso, um homem de verdade. Eu pela primeira vez em minha vida  estou sentindo amor.... A vida é tão maravilhosa com o amor. "
“Ele, me quer todos os dias em sua vida, mas não posso deixar a minha família. Ele foi compreensivo e aceitou. Ele me ama, e não me quer ver sofrer. Eu agora sei o que é o amor.
E isso explica toda a sua doçura e dedicação à família.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Sabores antigos.

Sabores que  vem de bons momentos de nossa infância.

Dia desses eu tive essa deliciosa experiência, quando ao passar por uma padaria, senti um aroma especial de pão saindo do formo.
E me lembrei rapidamente de minha infância quando as "duas horas da tarde" todos os dias  a minha avó nos chamávamos para tomar o café da tarde onde ela comprava esses pães quentinhos e com o aroma de que saiu do formo aquele instante. Era um momento de carinho e cuidados que ela nos dava. E por mais dificuldades que a família tinha, esses momentos eram sagrados.Ali a mesa, ela nos servia café quente, leite o pão e uma deliciosa manteiga que ela mesmo fazia. Eu ,  meus irmãos e os  meus primos, morávamos todos próximos e todos os dias estavamos ali deliciando o seu café. Falávamos com ela  sobre coisas da família e da escola e de nossas brincadeiras. Ela contava histórias de todas as categorias. E assim ao sabor daquele café da tarde, o aroma do pão quentinho e suas histórias , essa minha avó maravilhosa ia nos ensinando um pouco da vida. E fez efeito, fortificou a mim  meus irmãos e meus primos. De alguma forma, apreendemos o quanto é importante ter diálogos entre todos da família, amigos e colegas de trabalho.
Obrigado vo.

sábado, 12 de março de 2011

O segredo é o silêncio.

Jonas o empresário capa da revista Isto É e  colonista do Valor Econômico,  admirado por 8 entre 10 estudantes de economia da Fundação Getúlio Vargas, gerenciador de cinco grandes empresas entre as maiores do país. Onde uma empresa  ele comprou praticamente desacreditada e a tornou a Top de seu grupo. Jonas,   tinha  Weber como  motorista fiel e prestativo em 22 anos de parceria e  nunca  trataram mais do que cinco ou seis palavras ou algumas frases intensas. As vezes sobre economia, algum time de futebol que quase sempre Jonas não tinha tempo de assistir. Sobre o clima nunca comentaram. Comentar sobre o clima com um homem ocupado como  Jonas é falar sobre nada com ninguém. E  no entanto Weber sabia dos  três episódios transformadores na vida de Jonas.

O primeiro. Foi a morte de seu terceiro filho, Eduardo, viciado em drogas e que numa tarde de sábado em casa, avançou sobre o pai e a mãe  com uma arma atirando no pai que se jogou enfrente a mãe . Eduardo se matou em seguida. Weber, estava na sala e viu  a cena. E para o policia disse que não viu nada. A imprensa  soube do vicio de Eduardo, de seu suicídio mas não da tentativa de matar a mãe  atirando no pai.
A imprensa ficou sabendo que Weber por alguma razão era o único dentre todos os empregados da casa o único que estava na sala. Então o procuraram  e Weber nunca disse nada. O que causou em Jonas, além da dor que passava pelo momento uma admiração profunda pelo motorista. Por gratidão lhe deu um aumento.Um aumentos substancial. Não Weber nunca aceitaria dinheiro por gratidão.

O segundo episódio, se deu  quando Jonas teve um caso clássico com a secretário.  A mulher de  Jonas, tentou saber através de Weber se ele sabia de alguma coisa. Weber manteve o seu silêncio. Ela contratou um detetive, e mesmo Weber sabendo que detetive seguia o chefe também não disse nada. Jonas percebeu que o seguiam e perguntou se Weber sabia de alguma coisa. Weber manteve o seu silêncio,  dizendo não saber.
Jonas sabia do silêncio do motorista, e por ser fiel a ele e a sua esposa mantendo o silêncio em ambos o caso, resolveu desistir do caso com a secretária promovendo para outra filial da empresa e a Weber dera outro aumento. Um aumento bem generoso
No terceiro caso, Weber  seguiu as ordens do patrão que confiava nele e foi pegar no aeroporto um deputado e o levou até o escritório de Jonas onde acertaram inevitavelmente e comum na politica nacional, um acordo em que Jonas apoiaria o sua candidatura se ele conseguisse mover o seu partido e outros para aprovarem a lei que facilita certas construções em áreas de proteção ambiental.  De alguma forma a noticia vazou. Jonas foi envolvido em alguns processos, e  sem prova alguma foi inocentado assim como o deputado. A polícia investigou Weber e ele como sempre dizendo que nada viu, em seu silêncio ganhou outro aumento.

E assim, Weber com tantos aumentos, pagou as faculdades dos filhos comprou a sua casa, e ainda  comprou ações das empresas de Jonas. Jonas nunca soube mas  Weber ia comprando ações de suas empresas, com o faturamento delas comprava mais ações, e assim como uma ciranda financeira formou uma pequena fortuna com o passar dos anos. Weber em seu silêncio um dia talvez  vai estar ao lado de Jonas, mas sempre em seu silêncio.

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

A Enfermeira Helga.

Acho que todos já ouviram falar do caso da enfermeira Helga. Uma senhora de cinquenta e poucos anos, vinda do sul e acusada de ajudar meninas a fazerem abortos. Helga ficou famosa porque uma menina de 16 anos morreu em suas mão fazendo o aborto, isso virou noticia há alguns anos e prato cheio para jornais sensacionalistas e programas de TV sem criatividade que fazem de tudo, de tudo mesmo para ganhar alguns pontinhos de audiência.


Pois bem! Considerações aparte, um dia eu dei de frente com Helga num elevador num edifício da Berini, e reconheci rapidamente o seu rosto. Na época dos fatos eu estava pensando em procurar algum especialista nessa área, pois eu tinha uma amante que suspeitou que estava gravida e como sou casado com dois filhos achei que seria uma saída pra roubada que eu havia me metido. Claro, que a gente só pensa no nosso rabo numa situação dessa. 

Não pensei  na minha amante, o possível bebe. Eles  estavam atrás, bem atrás do medo que eu tinha diante da situação de minha mulher oficial vier a saber. Mas resumindo o fato é que minha amante se enganou, não estava grávida e como eu não havia sugerido aborto nem abandona-lá ela me garantiu que foi apenas um teste para saber até onde ia o meu cara ter. Por mais paradoxo que isso possa ser. Mas ai aliviado eu disse que cuidaria da criança e dela desde que fosse em sigilo. 

Ela sabia que eu tenho esposa e outros filhos. E ficou feliz. Um ano depois eu terminei com ela, alegando que não tinha mais sentimento, tesão por ela. Ela chorou, argumentou e coisa e tal, e no fim sendo mais nova do que eu, aceitou o fato e hoje namora e está pra casar.


Mas toda essa história me fez pensar em minha vida, sem moralismo ou crise de consciência, eu percebi que aquela situação havia disparado um apito de emergência e que eu poderia me dar mal. A minha amante é mais nova 20 anos,acharia outro como achou e me trocaria sem pensar.


A minha esposa e meus filhos já não estariam mais  em meu dia a dia e eu certamente estaria sozinho, ou procurando outra pessoa e novas emoções e problemas. Não, não era pra mim.
Estou mais feliz com a minha vida, não tenho amantes, apesar de dar uma escapadinha de vez em quando. Coisa que não consigo evitar. E acho que vou morrer assim.
Mas o que Helga tem a ver com isso?


É que eu simplesmente não consegui condena-la pelas acusações feita. A partir do momento que ela entrou no elevador, eu a cumprimentei. Comentamos algo sobre o frio que estava fazendo. O cheiro de café da recepção e depois como duas pessoas em seu dia a dia nos despedimos como duas pessoas adultas.


Eu poderia não ter olhado em sua cara, como ela deve ter experimentado de varias pessoas. O aborto é uma questão polêmica, são vidas em jogo tanto da mãe quanto do bebe. Meninas de 16, 17, 15 , anos vivem esse drama e acho que somente uma mulher seja ela a idade que tenha pode ter a dimensão do que é botar uma criança no mundo, e se não for casada  será  condenada a todo instante por isso. Nós homens fazemos e pronto, saímos sem complicação alguma. Para um mulher não. Ela sempre vai carregar consigo, o bebê se gerar e o aborto se o fizer. Helga talvez como eu tenha entendido essa dor das meninas, e por isso fez o que fez. Ela foi condenada, mas saiu por bom comportamento, fiquei sabendo tempos depois.
E apreendi que nós como sociedade devemos discutir esse assunto.
Sexo a maioria vai fazer mesmo.


O que precisamos é botar a responsabilidade também no homem, porque há centenas de mulheres que tem filhos e nem sabe o nome dos pai, ou evita. O estado nesse caso tem que intervir sim. E toda mãe que der a luz a uma criança tem que ter o pai por perto, seja amante, marido, namorado, ficante. E se não tiver o pai tem que achar e provar por meios de método do DNA e outros encontrar o pai e o fazer cumprir a sua missão de pai, já que ele também fez o filho.
Não podemos mais nos calar, ou apenas nos omitir.
Crianças ainda continuam nascendo de meninas e mulheres acuadas.


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Amar.

  Amar.   - Meus parabéns. – Ele disse num sorriso sincero, segurando milhões de tonelada de um sentimento que lhe pertencia. - Ah, ob...

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