segunda-feira, 5 de julho de 2010

A Enfermeira Helga.

Acho que todos já ouviram falar do caso da enfermeira Helga. Uma senhora de cinquenta e poucos anos, vinda do sul e acusada de ajudar meninas a fazerem abortos. Helga ficou famosa porque uma menina de 16 anos morreu em suas mão fazendo o aborto, isso virou noticia há alguns anos e prato cheio para jornais sensacionalistas e programas de TV sem criatividade que fazem de tudo, de tudo mesmo para ganhar alguns pontinhos de audiência.


Pois bem! Considerações aparte, um dia eu dei de frente com Helga num elevador num edifício da Berini, e reconheci rapidamente o seu rosto. Na época dos fatos eu estava pensando em procurar algum especialista nessa área, pois eu tinha uma amante que suspeitou que estava gravida e como sou casado com dois filhos achei que seria uma saída pra roubada que eu havia me metido. Claro, que a gente só pensa no nosso rabo numa situação dessa. 

Não pensei  na minha amante, o possível bebe. Eles  estavam atrás, bem atrás do medo que eu tinha diante da situação de minha mulher oficial vier a saber. Mas resumindo o fato é que minha amante se enganou, não estava grávida e como eu não havia sugerido aborto nem abandona-lá ela me garantiu que foi apenas um teste para saber até onde ia o meu cara ter. Por mais paradoxo que isso possa ser. Mas ai aliviado eu disse que cuidaria da criança e dela desde que fosse em sigilo. 

Ela sabia que eu tenho esposa e outros filhos. E ficou feliz. Um ano depois eu terminei com ela, alegando que não tinha mais sentimento, tesão por ela. Ela chorou, argumentou e coisa e tal, e no fim sendo mais nova do que eu, aceitou o fato e hoje namora e está pra casar.


Mas toda essa história me fez pensar em minha vida, sem moralismo ou crise de consciência, eu percebi que aquela situação havia disparado um apito de emergência e que eu poderia me dar mal. A minha amante é mais nova 20 anos,acharia outro como achou e me trocaria sem pensar.


A minha esposa e meus filhos já não estariam mais  em meu dia a dia e eu certamente estaria sozinho, ou procurando outra pessoa e novas emoções e problemas. Não, não era pra mim.
Estou mais feliz com a minha vida, não tenho amantes, apesar de dar uma escapadinha de vez em quando. Coisa que não consigo evitar. E acho que vou morrer assim.
Mas o que Helga tem a ver com isso?


É que eu simplesmente não consegui condena-la pelas acusações feita. A partir do momento que ela entrou no elevador, eu a cumprimentei. Comentamos algo sobre o frio que estava fazendo. O cheiro de café da recepção e depois como duas pessoas em seu dia a dia nos despedimos como duas pessoas adultas.


Eu poderia não ter olhado em sua cara, como ela deve ter experimentado de varias pessoas. O aborto é uma questão polêmica, são vidas em jogo tanto da mãe quanto do bebe. Meninas de 16, 17, 15 , anos vivem esse drama e acho que somente uma mulher seja ela a idade que tenha pode ter a dimensão do que é botar uma criança no mundo, e se não for casada  será  condenada a todo instante por isso. Nós homens fazemos e pronto, saímos sem complicação alguma. Para um mulher não. Ela sempre vai carregar consigo, o bebê se gerar e o aborto se o fizer. Helga talvez como eu tenha entendido essa dor das meninas, e por isso fez o que fez. Ela foi condenada, mas saiu por bom comportamento, fiquei sabendo tempos depois.
E apreendi que nós como sociedade devemos discutir esse assunto.
Sexo a maioria vai fazer mesmo.


O que precisamos é botar a responsabilidade também no homem, porque há centenas de mulheres que tem filhos e nem sabe o nome dos pai, ou evita. O estado nesse caso tem que intervir sim. E toda mãe que der a luz a uma criança tem que ter o pai por perto, seja amante, marido, namorado, ficante. E se não tiver o pai tem que achar e provar por meios de método do DNA e outros encontrar o pai e o fazer cumprir a sua missão de pai, já que ele também fez o filho.
Não podemos mais nos calar, ou apenas nos omitir.
Crianças ainda continuam nascendo de meninas e mulheres acuadas.


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domingo, 4 de julho de 2010

A POSSIBILIDADE

Em nenhum lugar existe tempo algum. - Mário Peixoto.

Quando  li essa frase pensei: Santo Deus como é   genial e  porque que não pensei  nisso antes.
É um frase  do grande cineasta Mário Peixoto.

Quase tive uma vontade imensa de não mais existir. Mas não existir diante dessa frase já não era mais possível. Se em nenhum lugar existe tempo algum, tudo existe, está existindo e sempre existirá. Um mergulho na  existência que nos brindou o cineasta Mario Peixoto. 

As vezes deixamos pra lá grandes nomes do nosso país por pura ignorância.

O Brasil foi magnifico no começo do século vinte, tanta gente boa fazendo o que de melhor poderia ser feito. Nós precisamos descobrir esse país. Descobrir a nossa capacidade e fragilidade e possibilidades. 

Precisamos saber mais de nós mesmos, sem deixar a linha do bom senso e  se achar superior  a  todos. Superior  que nossos amigos, nossos vizinhos, nossos  irmãos, e superior  do que pessoas de outros países e culturas diferentes. E a diferença entre todos é que faz o espetáculo da vida. 

Não é preciso ser muito inteligente para saber, que não existem  um ser humano se quer  superior a outro. Existe a diferença e o talento em que cada um busca suas realizações. 


O magnifico da vida é ser diferente, original, criativo  e  sabendo sempre que outros e suas diferenças e originalidades existem também.


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TRUQUE DE VIDA

EU MATEI O MEU EU.

E PUDE ME VER SEM PORMENORES A TODOS OS DEVORADORES
FOSSEM CRETINOS OU IDIOTAS
LHES DEI A HONRA DE NUNCA MAIS FALAREM DE MIM.
MAS O QUE NÃO SABIAM, E NUNCA SOUBERAM NEM DE SI PRÓPRIO OU DO OUTRO
É QUE EU NÃO TENHO APENAS UM EU..
É UM TRUQUE
TENHO TANTOS EU QUE NÃO CABEM EM SUAS CABEÇAS QUE EU SOU MAIS DE UM EU...
DEVORARAM, MAS NÃO DEVORARAM.
PORQUE SE  TIVESSEM  ME DEVORADO SABERIAM QUE NÃO SOU UM

EU SOU.SOU SOU SOU SOU....

SEMPRE FUI.
DEI O MEU TRUQUE
A VIDA ME DEU O TRUQUE
APREENDI COM A VIDA A DAR UM TRUQUE
EU ENTÃO ME ALIMENTEI DO MEU EU.

SOU MAIS EU.

Amar.

  Amar.   - Meus parabéns. – Ele disse num sorriso sincero, segurando milhões de tonelada de um sentimento que lhe pertencia. - Ah, ob...

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