quarta-feira, 6 de abril de 2011

Uma reflexão.

"  Todas as famílias  felizes se parecem entre si; as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira."
Frase de primeiro capitulo de  Ana Karênina 
de Leão Tolstói

Desespero e Paixão!

 Desespero e Paixão! Até parece nome de novela das mais melosa. No entanto ocorre todos os dias em todo o planeta.

Ainda não nos ensinaram o porque um ser pode mexer tanto com o nosso ser causando um arrebatamento de  que entendemos por ser nós próprio  e que nos revela um ser que mal conhecemos. Alguns chamam isso de paixão, outros de loucuras. Alguns tem o poder de evitar outros tem o poder de causar. 
E Vanessa não sabia disso quando acusou  Valfrido.
-  Eu  vi da janela de minha cozinha ele sair da casa de Marya. E saiu correndo desesperado.
- E como a senhora sabia que ele estava desesperado? - perguntou o delegado.
- Porque ele olhava para todos os lados como que se estivesse se escondendo de olhos que  o condenariam por ter esfaqueado a Marya.- Insistiu ela.
- Eu estava procurando ajuda! O meu celular estava sem crédito e Marya não tem telefone fixo. - disse Valfrido.
- Ajuda! - disse Vanessa com desprezo.
- Sim para Marya. Eu a vi caída no chão da cozinha.
- Agora vai dizer que não se lembra! É muita safadeza.- retrucou Vanessa.
- Eu confesso que bebi a noite toda e cai de porre na cama. E quando acordei de manhã Marya estava caída sob o  chão da sala esfaqueada.
- Ta vendo só seu delegado! Ele Bebeu e esfaqueou a minha amiga e depois foi dormir. Seu homicida!
- Eu não sou criminoso! Sou trabalhador e vivo pra minha família. Eu bebo sim, mas não mataria ninguém.
- Todos dizem isso. Olhá só seu delegado esse homem matou a minha amiga.
- Não podemos afirmar! E além do mais o crime foi agora pela manhã . Se caso tivesse sido a noite o sangue já estaria num processo avançado de coagulação.
Valfrido então acalmou-se e olhou para Vanessa.
- Mas porque tanto interesse em me incriminar! Você e a Marya tinham rompido amizade desde que o Herculano apareceu aqui no bairro.
O delegado olhou para Vanessa e  a viu desviar o olhar. E perguntou quem era esse Herculano.
- Um pedreiro que apareceu aqui. Casado mas sai com todas do bairro.
- Saiu com sua mulher!
- Sim seu delegado!
- E o senhor a perdoou!
- Machucou mas eu perdoei! Eu gosto dela e gosto  de minha família. Todos aqui no bairro sabem disso.
O delegado virou-se para Vanessa.
- E ele saiu com a senhora! - o delgado foi direto.
Vanessa começou a chorar em desespero.
- A senhora o ama! - insistiu o delegado
- Eu amo. Amo como nunca amei ninguém em minha vida.
- E a que horas a senhora matou Marya?
Vanessa casada e integra, sucumbiu a paixão de um homem e sabendo que ele desejava Marya por ser mais nova e bela, desesperou-se se perdendo no ódio e medo de perder a paixão de sua vida. Foi condenada por  matar Marya, mas como se tratava de um crime  passional, a qual sempre somos  passional, alguns até  a perdoaram.

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domingo, 27 de março de 2011

sábado, 26 de março de 2011

Elisa mata os seus demônios.

Entrou no quarto grande com o close de porta escuras e sombrias. O grande espelho estava a sua frente e Elisa olhou para ele. A luz se apagou e ele apareceu na imagem do espelho  horripilante e com o sorriso mais sarcástico e irônico.
- Olá Elisa.
Elisa lhe sorriu.
- Olá.
- Não esta com medo! - perguntou ele irritado.
- Não. - disse Elisa sorrindo.
- Mas você não pode ir mais para o paraíso e sabe porque? Porque tem  me alimentado todos esses anos!
- Obrigado por me informar, mas não acredito mais em você.
- Ora não seja tola. Eu apareci em sua vida quando a sua irmã nasceu e você ficou com ciumes. Alimentava-me todos os dias primeiro com as magoas que sentia de sua mãe por dar mais atenção a sua irmã e depois pelas magoas que sempre cativou de tudo . Você me alimentava com essas magoas e eu ia crescendo, depois eu te retribuía com ódio, no começo eram raiva pequenas depois ódios mortais. Inclusive de sua mãe.  Sempre estive em sua vida. Você não vai se livrar de mim.
Elisa olhou para ele nos olhos.
- Obrigado por existir. Mas preciso deletar você. - e enfiou a mão pelo espelho e o pegou pelo pescoço. A coragem de Elisa assustou o demônio, mas ele tentou fugir Elisa esticou a sua mão e o pegou novamente. Estrangulou com gosto, sem raiva  ou ódio ou medo.

Depois aproximou-o pelo espelho trazendo-o para fora. Pode pegá-lo com as duas mãos e estrangulá-lo de vez. Não podia ficar em sua vida mais uma isca daquele demônio. Raiva, ódios, magoas, medos, baixa estima iam saindo dele e se queimando com o ar puro do lado de cada do espelho. E então como golpe final Elisa vendo que o demônio não tinha mais vida, arrancou-lhe o coração. Era denso e escuro, trazendo todas as magoas e ódios e raiva. Mas o que mais tomava aquele coração era a culpa. A culpa de sentir  ódio, a culpa de sentir raiva, a culpa de sentir magoa.

Esmagou toda a culpa, como havia esmagado a magoa o ódio a raiva.  O demônio agora estava morto, e como golpe final, tomou a espada da auto estima, do amor próprio e do amor de ter sido amada e concebida e estar viva, por ser um SER e merecedor de estar aqui , Elisa celebrou a sua vida picando de vez o demônio com a espada da auto estima. O quarto se iluminou o dia se iluminou e Elisa, voltou  a sentir vontade de abrir os olhos. Estava só no quarto da UTI, não se importou, ela bastava para si como pessoa.Uma enfermeira a viu reagir e comunicou a sua família.

Agora, poderia tomar o rumo de sua vida como vontade de pisar firme o chão e de encarar as pessoas nos olhos e dar amor e receber amor sem cobrar nada.  Afinal conquistou o seu lugar no mundo após 26 anos de magoas e dores e ódios  e cinco numa UTI após jogar o carro numa ribanceira. Elisa encontrou-se sabendo que se vive nessa vida apenas quando se mata os próprios demônios do contrário sobrevive-se.
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Só há uma ponte.


Indo de São Paulo a Manaus, três pessoas desconhecidas ao tomarem o mesmo vôo sentiram um breve desconforto em suas almas. Um estremecer de tudo o que traziam em suas vidas e logo se acomodou.

Não ficaram com medo  sentaram-se em poltronas diferente e mal se conheciam e mesmo assim encontraram razões para deixar para atrás esse sentimento.

A pessoa de terno trataria de negócios. A pessoa de baby look iria encontrar o seu namorado e a pessoa de chapéu trataria de religião.  Ao entrar no estado de Amazonas, a aeronave sofreu  uma estranha turbulência  numa atípica tempestade, onde mais misterioso  foi o fato de toda a tecnologia mais avança do avião falhar e o  levando para quilómetros longe de seu destino. E como obra de tudo o que tem que ser, a tempestade  fez a aeronave cair  na floresta  Amazônica densa, unida e misteriosa  numa fronteira com a Colômbia. E por algum  acaso do destino  sobrevivendo apenas as três pessoas desconhecidas.

Ao saírem da aeronave na noite quente e unida da floresta, correram para protegerem-se. A aeronave explodiu.
- Não havia crianças? - perguntou a pessoa de chapéu.
- Não vi criança alguma!Mas eram mais de duzentas pessoas!- disse a pessoa de baby look.
-Droga! isso não poderia ter acontecido! -disse a pessoa de terno  como não se importasse com os mortos da aeronave
- Foi algo que atingiu a aeronave. Eu senti o tranco! Um raio ou um míssil!-disse a pessoa de baby look.
-Ou a ira do senhor!- disse a pessoa de chapéu.- Certamente eram todos pecadores.
A pessoa de baby look  se irritou.
- Tá bom e você é escolhido do Senhor!
- Se sobrevivi.
- Então eu também sou!
-  Duvido que sobreviva a essa selva. O senhor não gosta de pessoas como você!
- E agora você quer mandar nos pensamentos de Deus.
- Não me importa a sua opinião, se não fosse pecado matar eu te mataria. Pessoas como você são uma perdição para todos.
- A sua arrogância me dá nojo. Pois fique sabendo que foi Deus que me fez assim.
-Não blasfeme.
- Não blasfeme você. E eu odeio pessoas como você.
A pessoa de terno olhou para os dois.
- Que se matem. Odeio gente de sua cor e de seu gosto pelo mesmo sexo. A porra desse avião não deveria ter caído estou perdendo tempo e dinheiro vou sair da aqui.

E saiu pela mata. A pessoa de chapéu  e a pessoa de  baby look seguiu-o também. Um olhando para o outro na mata escura e húmida que parecia engoli-lo. Chegaram próximo a um rio grande de águas turvas e caudalosas que impedia-os de atravessar.
- Deveríamos ficar próximo do avião. Ele esta queimando mas pelo menos impede que animais se aproximem. - disse a pessoa de chapéu.
-Porque me seguiram então! - ríspido disse a pessoa de terno.
-Por medo de ficar só. - disse a pessoa de Baby look.
Todos perceberam que seria inevitável  a presença do outro. Voltaram. E ao olharem para o avião as ultimas chamas o comia.

Afinal porque eles três haviam sobrevivido? Um silêncio, uma tempestades de duvidas o fizeram  inevitavelmente se perguntaram.o porque haviam sobrevividos.
Passaram a noite olhando para tudo e conversando, botando as claras o particular ponto vistas das coisas. No silêncio da mata que lhe ensinou que ao estremecer as suas almas no dia do voo uma ponte se fez única para cada um. Tinham por alguma razão saber um do outro e  tentar compreender.  No dia seguinte, o resgate veio.

E desde de então os três passaram a se encontrarem  a cada quinze dias. E quando marcam o dia não faltam. Não que tenham mudado o ponto de vista das coisas de antes, mas o barulho do estremecer de suas almas antes do acidente, e o acidente havia ecoava em suas vidas talvez para sempre.

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A verdade que nos lambe!

A verdade que nos lambe é como o nosso amigo fiel: O cão.
Ela Está sempre ali dizendo para nós nunca nunca mesmo deixar que nos "matem". Deixar que  matem os nossos sonhos e os nossos desejos. Nunca deixem que matem o nosso amor, o nosso amor pelo outro e o nosso amor por nós próprio.
A verdade esta sempre nos lambendo  nos tocando quando deixamos de ser o que somos, ou tememos  enxergar o que somos. Quando abrimos mãos de nosso sonhos apenas para ganhar mais dinheiro ou por vergonha de cantar num bar de quinta categoria. ou fazer  pães, azulejos, roupas ela esta lambendo a gente carinhosamente para acordarmos e ir enfrente e não desistir.
A verdade nos lambe quando imaginamos ser incapazes do que esta dentro de nós e nos magoamos e nos metemos em depressões sem importância. A verdade nos lambe sim, mas ela também pode nos morder. E morder dolorosamente para acordarmos e perceber que não vale apenas não ser o que não se é.

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Frases

"...nada mais artificial do que a ideia de que a beleza é um tempero da realidade..."
Jean-Paul Sartre- Sursis pg328

"...o artista não se concretiza somente pelo fato de executar obras de arte, como se pensaria ingenuamente, mas porque tem prazeres da arte..."
Jean-Paul Sartre- Sursis pag 328

" As palavras tem sexo(...) aman-se umas as outras. E casam-se. E o casamento delas é o que chamamos estilo."
Machado de Assis.

" É melhor cair das nuvens do que cair do terceiro andar"
Machado de Assis.

sábado, 19 de março de 2011

Entendo!

 Era a última noite de verão, e ela apareceu um tanto séria para mim vinda  da portaria. Estranhamente  ela não me pediu para entrar. Eu sempre subia, e ficava sentado no sofá até ela se aprontar. Naquele noite ela pediu ao porteiro para me avisar e esperar ali mesmo. Uma imensa lua dominava o céu, naquele dia 19 de Março. 
- Então que tal descermos a serra e tomar alguma coisa em Prai Grande. Tá quente a lua tá grande. E é rapidinho.- eu insisti. Com certo desespero, porque aquela atitude dela ia me dizendo que ela tinha outros planos.
Ela sorriu levemente.
- Vamos conversar.
- Conversar?
- É que...
-  Tudo bem, a gente pode ir para algum lugar aqui mesmo...
- Não dá!
- Não dá?
- Eu preciso te dizer que não dá mais.
Eu fiquei mudo, mal acreditando.
- Eu sei que a gente tá numa boa, mas eu não consigo mais  estar ao seu lado. E antes que você me pergunte  eu não tenho ninguém.
- Você está me dispensando!
- Eu de um tempo pra cá, não consigo mais te beijar, ficar ao seu lado. O seu assunto me enche o saco. Me desculpa eu estar sendo rude, mas  eu precisava dizer.
- E você me diz que não tem ninguém.- eu não queria acreditar.
- Não tenho. Pode acreditar. Eu só não gosto mais de você! Eu preciso de um tempo, de uma coisa nova na vida. Não tenho nada a ver com você.
- E só agora depois de quatro anos que você me diz isso!
- Eu me enganei, e não quero enganar você. Você entende!
- Entendo!
Foi amargo, como se uma cachoeira de coisas amarga entrasse por minha garganta. Não é fácil sentir  o não gostar de uma outra pessoa. E por mais que eu gostasse dela ainda o seu olhar não escondia a verdade de que o seu sentimento por mim tinha se ido, acabado. E aquela verdade era demais pesada e mesmo que eu não pudesse carregar, era minha agora. Ela se despediu, entrou, não disse que  teve momentos bons ao meu . Disse apenas e que havia se enganado. Apenas! E mesmo que não suportasse aquela situação aquele pé na bunda eu tive que entender e entendendo eu pude chorar tudo que tive que chorar, amargurar a dor e de novo começar um outro relacionamento. Eu poderia não entender e cobrar para mim todo o amor que eu lhe dava. Mas a vida sempre está em movimento e as pessoas assim como as placas tectônicas também se movimentam provocando terremotos, tsunami . E quando sobrevivemos a eles temos que entender que se trata de uma força da natureza, da vida, pegar os cacos, tudo que nos resta e refazer a nossa vida. E afinal se hoje somos vitimas de um terremoto amanhã podemos ser o terremoto na vida de alguém.

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Simone.

Em final de Março na cidade de São Paulo há um evento onde por um final de semana mais de quinhentos restaurante oferecem os melhores pratos da culinária por um preço bem convidativo. Restaurant week.  Pratos  elaborados que o cidadão comum somente poderia aprecia-los uma vez ou outra.

Simone e Barbara, secretárias  da mesma empresa e amigas, não perderam a oportunidade. E  na sexta a noite estavam na fila de um renomado  Restaurant e sua fabulosa cousine. Não, não poderiam deixar de constar aquele restaurante em seus curriculum.

E como era de se esperara todos o restaurantes estavam lotados, com filas e  mais filas. E depois de uma certa espera. O que qualquer esperara ou fila é parte do dia a dia de um paulistano.- Então entraram e sentaram-se sem muita demora.

E Simone ao tomar o menu em mãos, pode ver a mesa a sua frente em perfil e animado na conversa, Jardel. Não disse nada a Barbara, mas ficou olhando-o. Ele parecia muito alegre e expressava toda essa alegria conversando com a mulher a sua frente. Estava de aliança e ela também. De vez em quando ele pegava na mão da mulher , tal qual ele fazia com Simone quando estavam juntos a dois dias atrás num num bar em  Vila Madalena.  Simone então entendeu que aquela  era a mulher de Jardel ou a sua noiva ou a sua namorada ou outra idiota como ela que cai ainda nas lábias de homens como Jardel.

Simone teve vontade de se levantar e ir espancar Jardel. Mas ao ver Jardel e entender a situação pensou que não valeria a pena perder uma noite como aquela por um homem barato como Jardel.
Simone, dois anos a trás tirou um filho por que ele pediu. Essa perda ainda não cicatrizou, mas agora vendo quem era Jardel não valia a pena se lamentar, nem se amargurar por ele Jardel. Mas, sim pelo filho que tirou.

Jardel  olhou para Simone e ela com um sorriso sarcástico ofereceu-lhe um brinde. Jarde não pode se conter, expressou a sua surpresa o seu pânico em ver Simone ali. Claro que a sua mulher percebeu, e decidiu encerrar o jantar ali mesmo. Saíram, desesperado porta a fora, certamente a noite seria um inferno para Jardel. Não para Simone que se manteve de cabeça erguida, apreciando o seu delicioso jantar, sentindo uma paz imensa na alma porque fora honesta com  aquele homem  e mesmo ele tendo-lhe enganado ela gostou dele e nunca o prejudicou nem mesmo agora naquele restaurante. A vida, o destino é que os trouxe para ali.

Simone seguiu o seu caminho.Nunca mais quis ver ou falar com Jardel e veio  mais vezes naquele e  em outros restaurantes acompanhada de Barbara e  o seu novo namorado. Não que fosse  uma gourmet insaciável. Mas Simone apreendeu que nada mais edificante para qualquer relação do que expor essa relação ao público. Indo a todos os restaurantes, aniversários, casamentos, cinemas e teatros, shoppings e parques porque se o parceiro tiver o rabo preso, certamente o público ficara sabendo.

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Não desista!Não fuja!


Do Livro a Prosperidade está na mente de Katsumi Tokuhisa. - Seicho-no-ie.
Homenagem ao povo Japonês.

Costumamos dizer que estamos em dificuldades quando temos um problema quase insolúvel ou é problema que estamos enfrentando pela primeira vez e nos parece de muito difícil solução ou é problema que já enfrentamos algumas vezes mas não conseguimos solucionar. Se for um problema igual ao que já tenhamos solucionado anteriormente, não sentiremos tanta dificuldade porque teremos a confiança de que é possível solucioná-lo. Mesmo que seja um problema novo, se já tivermos experimentando a solução de uma questão semelhante, teremos também confiança na sua solução e não sentiremos tanta dificuldade.

E por isso a dificuldade de um problema não depende da gravidade ou não do problema em si, mas do grau de confiança na sua solução. Porque há uma enorme distancia entre um " problema difícil para mim" e "problema insolúvel" . Se ficarmos fazendo somente aquilo que é fácil manifestaremos apenas uma pequena parcela de nossa força interior, portanto somente se desenvolve quando nos esforçamos para resolver problemas difícil. E só conseguiremos vencer na vida se tivermos força mental bem desenvolvida. Pratique problemas difícil quando eles vierem se tornaram fáceis.


sábado, 12 de março de 2011

O segredo é o silêncio.

Jonas o empresário capa da revista Isto É e  colonista do Valor Econômico,  admirado por 8 entre 10 estudantes de economia da Fundação Getúlio Vargas, gerenciador de cinco grandes empresas entre as maiores do país. Onde uma empresa  ele comprou praticamente desacreditada e a tornou a Top de seu grupo. Jonas,   tinha  Weber como  motorista fiel e prestativo em 22 anos de parceria e  nunca  trataram mais do que cinco ou seis palavras ou algumas frases intensas. As vezes sobre economia, algum time de futebol que quase sempre Jonas não tinha tempo de assistir. Sobre o clima nunca comentaram. Comentar sobre o clima com um homem ocupado como  Jonas é falar sobre nada com ninguém. E  no entanto Weber sabia dos  três episódios transformadores na vida de Jonas.

O primeiro. Foi a morte de seu terceiro filho, Eduardo, viciado em drogas e que numa tarde de sábado em casa, avançou sobre o pai e a mãe  com uma arma atirando no pai que se jogou enfrente a mãe . Eduardo se matou em seguida. Weber, estava na sala e viu  a cena. E para o policia disse que não viu nada. A imprensa  soube do vicio de Eduardo, de seu suicídio mas não da tentativa de matar a mãe  atirando no pai.
A imprensa ficou sabendo que Weber por alguma razão era o único dentre todos os empregados da casa o único que estava na sala. Então o procuraram  e Weber nunca disse nada. O que causou em Jonas, além da dor que passava pelo momento uma admiração profunda pelo motorista. Por gratidão lhe deu um aumento.Um aumentos substancial. Não Weber nunca aceitaria dinheiro por gratidão.

O segundo episódio, se deu  quando Jonas teve um caso clássico com a secretário.  A mulher de  Jonas, tentou saber através de Weber se ele sabia de alguma coisa. Weber manteve o seu silêncio. Ela contratou um detetive, e mesmo Weber sabendo que detetive seguia o chefe também não disse nada. Jonas percebeu que o seguiam e perguntou se Weber sabia de alguma coisa. Weber manteve o seu silêncio,  dizendo não saber.
Jonas sabia do silêncio do motorista, e por ser fiel a ele e a sua esposa mantendo o silêncio em ambos o caso, resolveu desistir do caso com a secretária promovendo para outra filial da empresa e a Weber dera outro aumento. Um aumento bem generoso
No terceiro caso, Weber  seguiu as ordens do patrão que confiava nele e foi pegar no aeroporto um deputado e o levou até o escritório de Jonas onde acertaram inevitavelmente e comum na politica nacional, um acordo em que Jonas apoiaria o sua candidatura se ele conseguisse mover o seu partido e outros para aprovarem a lei que facilita certas construções em áreas de proteção ambiental.  De alguma forma a noticia vazou. Jonas foi envolvido em alguns processos, e  sem prova alguma foi inocentado assim como o deputado. A polícia investigou Weber e ele como sempre dizendo que nada viu, em seu silêncio ganhou outro aumento.

E assim, Weber com tantos aumentos, pagou as faculdades dos filhos comprou a sua casa, e ainda  comprou ações das empresas de Jonas. Jonas nunca soube mas  Weber ia comprando ações de suas empresas, com o faturamento delas comprava mais ações, e assim como uma ciranda financeira formou uma pequena fortuna com o passar dos anos. Weber em seu silêncio um dia talvez  vai estar ao lado de Jonas, mas sempre em seu silêncio.

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Amar.

  Amar.   - Meus parabéns. – Ele disse num sorriso sincero, segurando milhões de tonelada de um sentimento que lhe pertencia. - Ah, ob...

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