sábado, 7 de maio de 2011

Rompendo com o desejo.

Não é fácil conviver com um desejo que te atormente dia e noite. E esse desejo pode se te magoar, ferir e até mesmo tirar as suas esperanças. Não, não estou sendo dramático é uma circunstância da vida em que todos nós iremos experimentar . Seja o desejo por um carro, por uma casa, por uma cargo. O desejo de perder aqueles malditos quilos. O desejo de ter a pessoa que se ama e ele não nos ama. Enfia há desejos para todos. E como lidar quando esse desejo está caminhando para uma obsessão doentia e que pode vir a  causar uma catástrofe em sua vida? 
Eu passei por essa experiência recentemente. E  sós conseguir superar quando impôs em minha vida outros desejos. Não é fácil volto a repetir, é uma luta com o seu eu. Porque o seu eu quer deseja aquela pessoa, quer aquela pessoa e não tem olhos para qualquer outra pessoa. E por isso se sofre dores de solidão e ausência do corpo que você quer, deseja. 
A seguir contarei a minha experiência com o desejo que não pude ter.

Desejos.

Todos nós temos desejos. Desejos de ser reconhecidos; reconhecidos pelos pais, pelos amigos e professores; reconhecidos pelo trabalho e pelo talento. Temos desejos de ter; ter a melhor nota e a melhor roupa o melhor carro e a melhor casa, o melhor emprego e uma vida melhor. Até ai podemos administra tudo. Mas quando desejos uma pessoa, o seu amor, o seu corpo. Ai esse desejo entra por caminhos mais tortuosos e perigosos.
 
E que as vezes não estamos preparados para lidar e a dor é inevitável. Mas também uma dor que nos revela a alma, alimenta a alma e pro louco e doido que possa parecer também nos faz crescer e ser mais forte do que nunca antes imaginamos ser. É verdade que podemos perder a cabeça, podemos até pirar ou  ficar louco. Mas se sobrevivermos a  tudo isso, ai  então saberemos lidar com nossos desejos e principalmente com o desejo pelo outro.
 
Mas enfim como disse um dia o Grande Fernando Pessoa.
" Tudo vale a pena quando a alma não é pequena"

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A bondade.

" Eu acredito que há pessoas boas por ai, porque a bondade esta em mim também". - Disse-me um homem ontem a tarde quando bateu em minha porta pedindo algo para comer. Ele estava  há dias sem tomar banho, roupas sujas de dormir ao chão, olhos cansados, sorriso força. Ele me disse que a alguns anos mendigava.  Parecia magoado,  de uma magoa profunda que seus olhos não escondia e mesmo assim ainda era capaz de investir e manter o bom senso sobre as  outras coisas da vida.

Eu  o convidei a tomar um banho, comer algo quente e feito na hora e lhe dei  algumas roupas, ele me agradeceu.
" Eu acredito que há pessoas boas por ai porque a bondade está em mim também."
Sei que muitos vão dizer que louco que fui, levar para dentro de sua casa um estranho e ainda mais mendigo.  E aqueles  que vão dizer que fiz isso para mostrar o quanto sou bom.
Tudo bem! Vamos lá!

O que importa é que senti nos olhos daquele homem uma bondade, a mesma bondade que está em mim ou em qualquer outro e que mesmo que  a gente se esqueça dessa bondade nas adversidades e luta do dia, ela está ali uma hora o outra se manifesta. A gente nem percebe e  bondade já se fez, dominou se exerceu. As vezes algo que nem mesmo podemos controlar. Talvez como a raiva! Não sei! 

E no final das contas conversamos sobre tantas coisas e apreendi muito com ele. Filosofar não é para todos, ouvir  sim. Viver então...

domingo, 1 de maio de 2011

Fedro- Platão

Toda forma de delírio é da alma; e é necessário que o homem saiba amar, tendo ciência, ao um tempo de sua alma e da dos outros homens. É importante que se saiba amar apreendendo antes a conhecer a alma de todas as coisas...
Trecho do Livro Fedro  original de Platão.
Fedro e Sócrates estão dialogando nesse texto sobre o que é a alma.
Vale a pena ler.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Grandes Sonhos

Trecho do Livro" Prosperidade está na mente" de Katsumi Tokuhisa.
Obrigado por existir
Quem possui grandes sonhos é realmente uma pessoa bastante atraente. Mesmo que a sua vida concreta não seja sensacional, quem sonha alto e age com decisão, atrai muitas pessoas e as conduz tal qual  uma locomotiva na direção de um brilhante futuro. Sonhar é ter esperanças e é ter um projeto de futuro...

Existe tristeza?

Um dia eu me perguntei se existe tristeza!
 
 
Um dia eu estava lá pra baixo, com  a alma caída, a alma pesada, não suportando viver. E ao que tudo indica era uma tristeza. Tristeza crônica, e crônica é quando  não tem cura. Se vive com ela, mas não tem cura. Eu estava quase morrendo de tristeza. Quase! Porque subitamente, do alto do tombo que eu levava, eu pude me ver. Olhar para dentro de mim e ao sentir o que eu sentia, me perguntei o porque! Até parece coisa de louco. Mas a verdade  é que as vezes  nos pegamos dando a mão para tristeza. E essa tristeza  é formada, por nossos sentimento  de mágoas que criamos sempre em relação a outra pessoa. Nunca nos magoamos com os móveis. A gente chuta os móveis. Mas com o outro sempre há essa coisa de ficar magoado. E ficamos magoado seja por que falou mal de nós ou porque não nos deu atenção ou porque nos traiu e ainda porque não nos pagou o que devia, não reconheceu o que sempre fizemos por ele.E ai vai uma lista de coisas. E essas mágoas vão fortalecendo a mão da tristeza. 
 
Mas porque então não mandar o outro tomar no cu quando nos enche o saco. Porque não botar o cidadão em seu lugar  e não levar aquela desavença para nós, para a nossa vida o nosso cotidiano. Porque se importar com o fato do cidadão não se lembrar do nosso aniversário ou cobrar dele mais atenção. Fazemos isso por vaidade, carência, medo de perde o que achamos ser dono.  Se for por esses motivos precisamos pensar em abrir mão da vaidade, da carência e da dependência do outro se quiser se livrar da tristeza. Sei que não é fácil se livrar da vaidade, da carência da dependência do outro. Mas é um preço a ser pago pela liberdade. E comecei a pensar sobre esses assuntos. E digo que é um bom exercício de buscar a alma, essa energia que desconhecemos ser donos apesar de todos falarem.
 
Mas enfim, ai veio outro pensamento. A tristeza de perder a pessoa amada. E essa perda é a dor que nos da a certeza de que temos uma alma. A perda da pessoa amada doe tanto que a gente nem se sente mais gente, não se sente mais nada. E essa pessoa amada, pode ser o amor de sua vida que te deixou por outro, a mãe querida que morreu ou um filho e também um amigo. Todo ser nesse planeta, passou por esse sentimento em algum momento em sua vida. Desde sempre e passará.
 
 A tristeza desse sentimento me tocou. E me perguntei, se havia perdido mesmo. Porque se ela foi com outro, ela nunca foi minha. O meu sentimento é que deu-lhe essa chance de estar ao meu lado. Ela não era minha, apenas o meu sentimento por ela é meu.
 
Quanto a minha mãe, o meu pai, meus avós. São meus pais e avós, mas também são pessoas que estão em meus caminhos, indo para onde se vai e não temos certeza de nada. É a vida, e assim será comigo. A gente chora, sente. Mas nunca mais o tiras de dentro da gente. E um dia eles também pensaram como nós! Temeram em nós perder e essa dor talvez os fez entender que também nós como filhos, não somos propriedades deles, nascemos deles, mas com a nossa própria vida o nosso caminho e ainda assim envolto em todo sentimento que temos que criamos uns com os outros, não podemos evitar o curso da vida de cada ser, em cada geração, em cada momento e sentimento que vão indo com o passar do tempo. 
 
Eu então decidi que tinha chorado tudo o que tinha chorado, e não tirando todos de meus sentimentos, me entreguei a força da vida. Não me poupei em amar de novo seja uma mulher, um amigo, um novo filho o meu pai que se foi, meus avós, primos e primas, cachorro, gato. Porque  se a morte é certa, então é inevitável viver. Não eu não deixei de dar a mão a tristeza, eu apreendi a entender a tristeza e todos os sentimentos que fortalecem a mão da tristeza.
E entendendo a tristeza pude abraçar mais fortemente a felicidade.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Um barco Rumo ao Caribe.

Aqui vai para vocês que curtem o Blog um pequena parte do meu livro. Um barco Rumo ao Caribe. disponível no site  clubedosautores.com.br e Agbook.com.br Espero que curtam! Obrigado.

 Era uma mulher bonita, corpo escultural, delicioso em que dava tesão só de olhar. Vestia um mini saia, um top, óculos escuros e um perfume suave e provocante ao se aproximar. Mateus foi logo oferecendo ajuda. Ela tirou os óculos e sorriu. Foi o motor sem duvida e não tinha a menor ideia do que fazer. Olhou de relance para Manoel e sorriu como que o aprovando. Ele ficou meio encabulado, mas isso não quis dizer que desistisse de uma proposta.

- A senhora esta indo pra onde!

- Ora. Senhora meu rapaz! Que é isso! Meu nome é Lara. – disse passando suavemente a mão sobre o corpo, valorizando-o

- Que nome bonito. O meu é Mateus e este é meu amigo Manoel.

Ela dera a mão e ao segurar sentiu que uma energia gostosa lhes pertencia. Aquela afinidade que não podemos evitar. Olharam-se confirmando essa afinidade. Não, Manoel não poderia deixar pra lá essa afinidade. Sorriram, despreocupados em entrar numa porta aberta em oportunidades de outros sentimentos.

- Estamos descendo pra Santos. – disse Mateus, empolgado com aquela mulher.

- Eu também. Vou tomar um navio.

- O barco pro Caribe!– Perguntou Mateus eufórico.

- Isso mesmo. Mas a porcaria desse carro pifou e não sei o que faço. Eu já liguei para uma oficina que eu frequento sempre. Eles tão vindo ai.

- Mas isso vai demorar?

- Se vai! Mas eu aceito a carona de vocês. E ligo já pro meu mecânico ele pega o carro e depois eu me viro. Eu tenho um seguro.

- Nos também estamos indo nesse cruzeiro – disse Manoel.

Lara quis lamentar, mas engoliu as suas preocupações lhes sorriu.

- Ora, ora, ora. A vida.

Alguns minutos depois desciam a Serra do Mar. Lara ia à frente ao lado de Mateus, olhando discretamente para Manoel através do retrovisor. As suas pernas eram perturbadoras de qualquer concentração. E não se podia evitar em olhar. Realçada pela mini saia, bronzeada. Lara percebia que aqueles dois rapazes a devorava. Mas tinha presa em tomar o navio. Não podendo evitar o olhar, o jeito delicioso de Manoel. Falaram trivialidades e um pouco de cada um.. Eles  tinham ganho as passagens num sorteio. Ela já tinha viajado varias vezes e que eles iriam gostar muito. Eles estavam ansiosos para isso.

- E suas namoradas, deixaram vocês virem sozinhos!

- Namorada! Que isso! Quero conhecer todas possíveis nesse cruzeiro. Disse Mateus. Redimindo-se depois em sua empolgação.

- Esses cruzeiros são cheios de surpresas. Há de tudo um pouco. Cuidado meninos!

- Estamos indo preparados. – afirmou Mateus.

Lara sorriu. E viu que Manoel captou o seu sorriso pelo retrovisor. Ele sorriu em resposta. Não puderam evitar. Um canal estava aberto entro os dois e com o mesmo desejo a cada olhar que não podiam evitar.

Amar.

  Amar.   - Meus parabéns. – Ele disse num sorriso sincero, segurando milhões de tonelada de um sentimento que lhe pertencia. - Ah, ob...

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