domingo, 5 de agosto de 2012

" A alegria e o amor são as duas grandes asas para os grandes feitos"

                            ( Johan Wolfgang Vom Goeth)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Uma boa conversa com a avó.


Lembro-me sempre, e nunca vou esquecer-me da última conversa que tive com a minha avó. Ela morreu aos 94 anos e muito lúcida.

Falávamos de trivialidades quando a conversa veio para um tom mais filosófico:

A minha avó como a grande maioria desse país foi imigrante. E deixou a sua terra natal, Portugal, ainda menina as 13 anos.

Ela sentiu medo, muito medo de vir para uma terra nova, desconhecida para ela. Mesmo estando ao lado de sua família.

“Tive medo, mas tive que vir” – me disse ela. E lá ela deixou amigos, parentes, sabores e aromas.

“Não tinha outro jeito, tinha que acompanhar os meus pais”

Ela não me pareceu ressentida.

“foi um medo grande, inclusive um medo em entrar no imenso navio e por dias somente ver o mar”.

“Eu tive que enfrentar esse medo, e comecei a apreender que não vida não adianta muito a gente ter medo, o que tiver que acontecer vai acontecer mesmo”.

“Eu estava com medo, o meu pai não. Acho que ele veio sem medo por que enfrentou o medo de deixar a sua terra. Ele tinha mais medo que morrêssemos de fome. É que naqueles dias a Europa estava em guerra, todo mundo sofria e o Brasil parecia o paraíso”.

“E fui apreendendo que podemos sentir medo, mas medos após medo às coisas vão acontecendo”. E então faça o que tem que ser feito o que desejar. Medo à gente vai sentir mesmo. E daí a vida não tá nem ai para os nossos medos. E com ou sem medo, viemos para o Brasil e aqui eu me casei, crie 10 filhos netos e fui feliz. Apreendi que medo é apenas medo.

E com o tempo em minha vida, as palavras de minha avó foram se confirmando. Besteira ter medo. Temos que seguir enfrente.


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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Colecione o melhor da vida.


Guardo comigo as cores, imagens, sabores e aromas, que em determinado momento de minha vida, descobri ou experimentei e me fizeram bem. Tão bem que trago comigo para onde eu for. Como:

“cheiro de chuva sobre terra seca” quando por varias vezes eu ficava ao lado de minha mãe meus irmãos e tia apreciando o momento. A família junta um ao lado do outro.

“O sabor do doce Beijo de Mulata” que minha tia fazia para nós e novamente a família ali junto, curtindo aquele momento. Falando de tudo e de todos. Graças a Deus.

Macarronada aos domingos.

Final de novela das oito.  Em que todos assistiam juntos, só para criticar no dia seguinte.

Filme de terror, em que ia assistir na casa de um amigo, e juntos na amizade tremia de medo, fortalecendo a amizade.

A vinda de um membro novo para a família, recém-nascido ou casando-se com alguém.

E ai vai, tantas coisas que levamos boas com a gente. Mesmo quanto os tempos são duros. Esses momentos de família, juntos sempre com a gente nos da mais alento.

Acho que sempre foi assim.

 Agora imaginem nossos antepassados, em cavernas escuras ao lado de uma fogueira. Mesmo tendo que sair para caçar, e correrem todos os riscos do mundo exterior ao voltarem para a casa, ops a caverna. A fogueira estava acessa, os outros estavam ali. Valia o dia.

Vale sempre a imagem o aroma o sabor que levamos e vamos experimentando outros e outros e outros...

Todos nós temos boas lembranças, mesmo que ainda escondida dentro de nós.  E porque não coleciona-las?  E conquistar outras para essa nossa coleção.

Não precisamos só lembrar-se das coisas ruins que aconteceu em nossa vida.  E se não temos boas lembranças, podemos começar a experimenta-las.

terça-feira, 19 de junho de 2012

TRUQUE DE VIDA: Sonhos, não são sonhos. São desejos guardados

TRUQUE DE VIDA: Sonhos, não são sonhos. São desejos guardados: Calado e olhando as árvores douradas senti as suas folhas reluz entrelaçarem sobre a luz do sol. Caminhei sobre o gramado imenso e azu...

Sonhos, não são sonhos. São desejos guardados


Calado e olhando as árvores douradas senti as suas folhas reluz entrelaçarem sobre a luz do sol.

Caminhei sobre o gramado imenso e azul, realçando todas as árvores douradas.

E lá na frente o sino da prosperidade. Eu tinha que ir até ele, vencer o imenso gramado azul.

Não se engane o gramado pode não ser o gramado.

Mas não poderia deixar de atravessa-los.

Enfrente o gramado azul, enfrente o meu medo e próximo ao sino da prosperidade toquei...

E vi o seu som ecoar sobre as árvores douradas...

As folhas se moveram, e delas sementes voaram, sementes de

Amizade, compartilhar, entender, ser, apreciar,

Encantar-se... Amar

As sementes das árvores douradas sobre as ondas vibratórias do sino

Ensinaram-me o que é prosperidade...

sábado, 16 de junho de 2012

Valores e princípios

Ter valores pessoais e princípios esta em todo ser humano.

Herdamos de nossos pais, de nossa sociedade, de nossa cultura de nossa religião. Tendo ou não uma religião.  Valores e princípios não são os mesmos, mudam com caminhar do individuo da sociedade.

Alguns valores são importantes, outros fúteis. Princípios também.  Alguns para o bem outros para o mal. Mas todos nos temos.

Houve um tempo em que alguns valores mercantilistas da sociedade era escravizar o outro. Mas os valores humanistas de alguns mudaram os valores de toda essa sociedade.

Houve um tempo em que os princípios de uma sociedade era odiar o outro e destruí-los. Os Princípios de igualdade e respeitos, os princípios de leis, ainda estão mudando essa sociedade.

O individuou pode não saber qual o seus valores ou princípios, mas no caminhas de sua existência a vida sempre esta nos testando, nos expondo a exercer nossos princípios e valores.

E sempre haverá um confronto entre os seus valores e os valores do outro. Talvez seja bom, talvez não.

Mas se souber de seus valores e princípios, saberá enfrentar melhor esses desafios.

domingo, 10 de junho de 2012

Sabedoria de uma boa conversa.


Sempre que parei por algum momento em minha vida e conversei com alguém pude apreender algo.

Talvez não importasse naquele momento o que esse alguém me disse, mas em outros momentos foi útil e sempre me pego surpreso com isso.


Apreendi que todos têm algo para nos dizer e acrescentar em nossas vidas.


Porque simplesmente esse alguém viveu o que não vivemos.


Às vezes estamos num momento de egoísmo, de empáfia, se achando o bom. E que o outro é um reles, um ser qualquer um Zé ninguém. Ou como se diz hoje em dia. Esse cara não tá  em meu circulo e não tem nada a ver com o meu foco. E como sempre, deixamos passar bons momentos e algum aprendizado.


Claro que há sempre o problema do tempo. Às vezes nos falta tempo e por isso mesmo às pessoas estão mais pobres de experiências, menos vividas. – usando o português casual.


Conversar é sempre uma troca de experiência. E conversar com pessoas fora de nossos círculos é ainda mais enriquecedor.


E numa dessas conversas que um alguém me disse:

“Mesmo o pior livro, o pior filme sempre tem algo que não sabíamos que nos emociona e nos enriquece”.



Levo esse aprendizado para os momentos que disponho para conversas. Sejam em supermercados, filas de banco, ônibus...

Às vezes há chatice, mas quase sempre se pode tirar algum proveito.


Bom proveito.

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" HÁ SEMPRE UMA VERDADE QUE NÃO ESPERAVAMOS"

domingo, 3 de junho de 2012

Feridas.

As feridas em meu coração não dizem apenas
A dor das paixões
As feridas em meu coração me dizem
O quanto fui capaz de amar, apaixonar
De experimentar o sentir
Não deixei de gostar por causa da dor
Não deixei de sofrer por gostar
As feridas de meu coração são prova
de que em minuto algum eu hesite
em gostar em me entregar
Não lamento as feridas de meu coração
Não lamento viver.

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terça-feira, 29 de maio de 2012

Folhas - "Um amor verdadeiro"

“Lá fora o vento levava folhas velhas caída de árvores se renovando.”  

 “Ela tirou da manga a sua última carta”
- Entre, por favor!- disse com um sorriso confortável e usou de seu olhar sensual.
Ele entrou. Sorriso tímido. Tentando não ver o quanto ela era linda e desejada.
Ela ofereceu uma bebida. Ele recusou. Café! Ele recusou. Água...
Ela então se aproximou quase meio centímetro de distância, provocando-o descaradamente. Ele ainda inibido, sorriu tímido.
- Sr. Jorge. Tá calor não tá...
- É...
Ela então pegou em sua mão e a alisou suavemente.
Há muito tempo Jorge não sentia o carinho de uma mulher... Engoliu a seco. E ela percebeu. Era tudo o que queria para se livrar do aluguel.
- Sabe seu Jorge eu to triste, sabia. Não vou poder pagar o senhor esse mês.
Jorge recuou a sua mão bruscamente.
- Eu sabia...
Samanta desfez toda a sua áurea sensual.
- Tá bom seu Jorge. Eu não tenho dinheiro para pagar o aluguel, mas também não posso deixar os meus filhos sem lar e sem escola. O dinheiro da pensão deles mal da para a alimentação e roupa e o meu trabalha ainda continua me pagando mal.
- E por isso a senhora...
- Me prostituiria sim. Já pedi dinheiro emprestado para Deus e todo mundo. Não tenho mais cara de pedir dinheiro emprestado. Eu venderia meu corpo sim para alimentar e educar os meus filhos... Não posso ver eles sem comida e sem escola...
-Nossa...
- O que foi.
- A senhora é uma mulher de fibra.
- Tenho que ser não tenho opção. O senhor disse de fibra...
- Sim uma mãe que venderia o próprio corpo para alimenta e educar os filhos...
- Eu mataria por eles...
- Nossa... Dona Samanta. Eu, eu...
- O que seu Jorge...
- Eu tenho problemas com a minha esposa...
“Ah esses homens” – pensou Samanta.
- Ela tá doente? – velha desculpa
-Não! Ela é distante. Acho que se casou comigo por dinheiro. Olhe para mim, sou baixo magro, não tenho beleza...
- Que isso seu Jorge, isso é coisa de sua cabeça.
Jorge coçou a cabeça.
-Não é não. Um homem sente quando é desejado ou não...
-Sério! Nossa que coragem do senhor em dizer isso.
- Tenho que dizer que não tenho opção. Quando a senhora veio para cima de mim, eu pensei que estivesse afim de mim e não para se salvar do aluguel.
-Ah me desculpa é que nunca tivemos essa conversa...
-É. Mas tá tudo bem. Deixa o aluguel. E  quando tiver dinheiro você me paga. Até logo...
- Espera! Vamos tomar um café.
- A senhora está com pena de mim!
- Não, eu estou encantada com a sua coragem.
- É pelo aluguel.
- Não é pelo prazer de conhecer alguém tão forte em se expor. Eu sempre tive homens truculentos, mas não me lembro de nenhum com tanta coragem...
Jorge aceitou o café. E Samanta o serviu com prazer inédito em sua vida. Lá fora o vento levava folhas velhas caídas de árvores se renovando. 
Jorge mais tarde convidou Samanta para almoçar. Depois foram ao supermercado, e compraram comida para um mês todo. Todos os dias, agora Jorge almoçava com Samanta. Descobrindo um o prazer de estar ao lado do outro. E como folhas velhas, já não enxergavam corpos.



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terça-feira, 15 de maio de 2012

Não apague o menino do menino.


Naquele final de férias de julho, num frio não muito frio que soprava. A molecada teve a oportunidade de ir jogar num campo de uma chácara próxima. Nada extravagante, nem que se poderia dizer. Nossa que estrutura! Era um campo simples, mas com uma boa grama e era o que bastava.
Deu para forma dois times completo e alguns de reserva apenas apreciando. Ninguém se importava se não fosse daquela vez, viria outra. Moleque é assim, tá sempre esperando o próximo jogo.O jogo se deu, e como todo jogo: Um time ganhava e outro corria atrás para não perder.
Até que do nada, do tempo algum que se lembravam Ele apareceu. Parando o jogo tomando a todos de surpresa no começo e algum medo depois.
Ele também se assustou, não queria parar o jogo. Não queria acabar com a brincadeira de todos.
Ele estava contente a principio, mas depois ficou sério, quase que triste. Parou não deu mais passo algum.
Um silêncio persistiu e Ele percebeu que teria que ir embora. Virou-se para ir embora...
- Que jogar com a gente! – gritou um dos meninos sem medo algum percebendo que ele queria jogar. Menino é assim mesmo sempre sabe quando outro menino quer jogar.
Ele voltou e olhou para todos ainda olhando para ele.
- Mas eu tenho dois metros e dez...
- E daí, joga no gol. – disse um dos meninos.
- Mas já tem goleiro!- disse Ele, esperançoso.
- Não tem problema eu saio depois eu jogo.  – disse o goleiro de um time.
Ele ficou contente e correu para o gol.
- Não, não, joga no meu time... - disse a molecado do outro time.
Pronto começou uma celeuma para decidir qual dos times Ele jogaria. E Ele nunca se sentiu tão aceito em sua vida. Acabaram decidindo como todo moleque no par ou impar. E pronto Ele começou a jogar e se mostrou bom goleiro. Jogou no time que estava perdendo e um empate parecia mais provável. Ele segurava todas as bolas com a sua altura e destreza.
Ele se chamava Roberto, tinha 12 anos e sofria a anomalia que o fazia crescer além do que achamos padrão. E mesmo com dois metros e dez, era um menino que gostava de brincar.  E mesmo que na vida viesse a sofrer preconceitos, nunca iria esquecer aquele jogo e outros que vieram. Dando a ele a alegria de ser criança e brincar e a todos os demais meninos, a importante sabedoria de que não se devem apagar os meninos dos meninos. E quando homens, nunca deixar que alguém “diferente” não participe do jogo se quiser jogar.

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Amar.

  Amar.   - Meus parabéns. – Ele disse num sorriso sincero, segurando milhões de tonelada de um sentimento que lhe pertencia. - Ah, ob...

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