domingo, 27 de janeiro de 2019
terça-feira, 1 de janeiro de 2019
Harold Bloom o cânone da cultura
Harold Bloom
Quem foi?
Harold Bloom (Nova
Iorque, 11 de julho de 1930) é um professor e crítico literário norte
americano. Ocupa o cargo de
"Sterling Professor" de Humanidades na Universidade de Yale.[1] Desde
a publicação de seu primeiro livro em 1959, Bloom escreveu mais de quarenta
livros,[2] incluindo vinte livros de crítica literária, vários livros
discutindo religião e um romance. Ele editou centenas de antologias sobre
numerosas figuras literárias e filosóficas para a editora Chelsea House.
“Harold Bloon” utilizou como base na estrutura do livro a divisão dos autores em dez conjuntos regidos cada um por um Sefirah da Cabala. Cada uma destas partes é ainda dividida em dois Lustros que representam o brilho decorrente da luz refletida, o lustre, o esplendor de um gênio refletido em outro, uma vez justapostos. Segue abaixo a relação completa dos autores classificação (confusa) proposta por Bloom:
1
1. - Keter, ou coroa, na Cabala, os autores selecionados nesta classe dominaram os respectivos gêneros literários: Teatro, romance, ensaio, épico e conto:
1. - Keter, ou coroa, na Cabala, os autores selecionados nesta classe dominaram os respectivos gêneros literários: Teatro, romance, ensaio, épico e conto:
Escritores
como:
Willian
Shakespeare; Miguel de Cervantes; Michel de Montaigne; John Milton; Leon
Tolstoi; Tito Lucrécio; Virgílio; Santo Agostinho; Dante Alighieri; Geoffrey
Chaucer.
2
2. - Hokmah, sabedoria divina. Jesus é a figura central oculta desta classe, mas foi excluído divido a “sabia advertências de meus editores.” Segundo Bloom.
2. - Hokmah, sabedoria divina. Jesus é a figura central oculta desta classe, mas foi excluído divido a “sabia advertências de meus editores.” Segundo Bloom.
O
Javista; Sócrates e Platão; São Paulo;
Maomé; Samuel Johnson e James Boswell; Johan Wolfgang Von Goethe; Sigmund
Freud; Thomas Mann.
3 – Binah, inteligência realizada em sabedoria, ou primas que ilumina o que pode ser apreendido:
Friedrich
Nietzsche; Kierkegaard; Franz Kafka; Marcel Proust; Samuel Beckett; Moliére;
Henrik Ibsen; Anton Tchekhov; Oscar Wilde; Luigi Pirandello;
4 – Hesed; aliança do amor de Deus pelos homens e mulheres, manifesta-se ou através da ironia ou da perda do amor;
John Donne; Alexandre Pope;
Jonathan Swift; Jane Austen; Lady Murasaki; Nathaniel Hawthorne; Herman
Melville; Charlotte Bronte e Emily Jane Bronte; Virginia Wolf;
5
– Din; serve
de fronteira, ou horizonte, que delimita a aliança de amor de Hesed;
Ralph Waldo Emerson; Emily
Dickinson; Roberto Frost; Wallace Stevens; T.S Eliot; Willian Wordsworth;
Shelley; John Keats; Giacomo Leopardi; Lorde Alfred Tennyson.
6 – Tiferet, Misericórdia de Deus manifesta como “beleza” de Deus, meditação frequentemente expressa como shekkinah, a presença de Deus como bela forma feminina:
Swinburne; Dante Gabriel
Rossetti; Christina Rossetti; Walter Pater; Hugo von Holfmannsthal; Victor
Hugo; Gérard de Nerval; Charles Baudelaire; Arthur Rimbaud; Paul Valéry.
7 – Nezah, vitória de Deus, exemplos do gênio épico e variações deste;
Homero; Luiz Vaz de Camões;
James Joyce; Alejo Carpentier; Octavio Paz; Stendhal; Mark Twain; Willian
Faulkner; Ernest Hemingway; Flannery O’Connor;
8
- Hod, “majestade
feminina” de Deus, é feminino tão-somente em relação aos atributos masculinos
mais severos da Divindade:
Walt Whitman; Fernando Pessoa; Hart Crane; Federico
Garcia Lorca; Luis Cernuda; George Eliot; Willa Cather; Edith Wharton; F. Scott
Fitzgerald; Iris Murdoch;
9 – Yesod; traduzido livremente como “fundação” encerra
dois significados afins: o impulse sexual masculino e o mistério do equilíbrio
entre o feminino e masculino, nos processos naturais.
Gustave Flaubert; Eça
de Queirós; Machado de Assis; Jorge Luís Borges; Ítalo Calvino; Willian Blake;
D. H Lawrence; Tennessee Willians; Rainer Maria Rilke; Eugenio Montale.
10 – Malkhut, o “reino”, é a presença de Deus no mundo,
exibida na glória radiante de Shekkinah.
a “descida” do Divino na condição de mulher.
Honoré de Balzac; Lewis
Carroll; Henry Janes; Roberto Browning; William Buttler Yeats; Charles Dickens;
Fiodor Dostoiévski; Isaac Babel; Paul Celan; Ralph Ellison.
Os vários tipos de
gênio.
. Os desbravadores:
São
os gênios maiores segundo Bloom, aqueles cujas obras inesgotáveis e domina
certos gêneros literários. São nomes como Shakespeare
(“o inventor do humano”), Cervantes
(“o primeiro romancistas”) ou Dante (“poeta
supremo”)
. Os sábios.
Aqui
estão englobados autores que buscaram a sabedoria espiritual ou secular, como o
filosofo Platão, São Paulo e o pai da psicanálise, Sigmund Freud.
. Os irônicos.
Dois
tipos de escritor aparecem aqui: os que exploram a ironias do amor, como o
poeta inglês John Donne, e os que exploram as agonias do amor (terreno
ou divino), como o americano Herman
Melville.
. Os rigorosos
Românticos
com o inglês Wordsworth, além d
cinco poetas americanos, em os quais Emily
Dickinson e T. S Eliot, são
dotados de um “supremo rigor imaginativo”, segundo Bloom.
.Os argutos
Autores
dotados de uma grande “agilidade mental” como o filosofo Nietzsche, o romancista
Marcel Proust e o dramaturgo Molière
compõem esse time.
.Os amantes da beleza.
Pertencem
a essa seção um pensador de estética como o inglês Walter Pater, além dos poetas franceses como Arthur Rimbaud e Paul Valéry.
. Os incansáveis
São
aqueles que compuseram obras de grandeza épica, como Camões ou James Joyce, e
aqueles que souberam agarrar-se a uma
visão poética ou estilística, como William
Faulkner e Ernest Hemingway.
.Os incansáveis
Misturam-se
aqui escritores de grande originalidade imaginativa, mestres de narrativas
eróticos e figuras centrais para a literatura de certos países. O brasileiro Machado de Assis aparece aqui, ao lado
do argentino Jorge Luís Borges e do
poeta inglês William Blake.
.Os visionários.
Constam
desse grupo poetas como ao americano
Walt Whitman e o português Fernando
Pessoa, que de certa forma manifestam a voz de seu povo, assim como
romancistas de “grande esplendor moral”, como inglês George Eliot.
. Os muralistas
Seriam
os criadores de grandes “comédias humanas”, como o francês Honoré de Balzac, o russo
Fiodor Dostoievski ou o inglês Charles.
CPF 17884358859
Bradesco
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