O vicio do sexo nos leva a uma dependência igual as drogas e o jogo.
Seus olhos atentos, sobre a proteção das lentes dos óculos, atento e
cuidadosos persista em analisar o seu corpo. Lazaro num mundo intimo de seus
desejos a via sensual e prazeroso em
satisfazer o pulso hormonal sem tréguas. Maria Helena, bonita, jovem,
trazia o aroma encantador de sua feminilidade. Lazaro aos vinte anos, a via
sensual a cada momento. Quando Marie Helena se sentava, quando sorria. Quando
Maria Helena levava o garfo a boca. Sentia o desejo pro seu sorriso, seu olhar,
quando ajeitava o cabelo. Era apenas desejo sensual, e que aos poucos bem
alimentados todos os dias, se tornou atração.
Lazaro e Maria Helena, começara junta como estagiários na empresa. Os
dois ocupava funções diferentes no mesmo departamento. Viam-se constantemente,
se esbarravam, frequentavam as mesmas reuniões, almoçavam no mesmo refeitório.
Maria Helena, sem nunca saber, era desejada em todas as sessões de sexo a sós
de Lazaro, e também de seus pensamentos e olhares constantes. Uma obsessão.
Lazaro era jovem, bonito, e outras mulheres o cobiçava. Ele até que se envolveu
com algumas, não do trabalho. Mas foi um envolvimento passageiro. Sua obsessão
era Maria Helena
Um ano, se passou desde que começaram como estagiários. Agora efetivados,
e mais próximos, Maria Helena começou a reparar nos olhares de Lazaro, que
ainda tentava manter discretos. Maria
Helena se interessou. E por se interessar foi se aproximando. Sorria mais
intensamente para Lazaro, conversou mais tempo com ele. Maria Helena percebia
uma afeição por Lazaro, e Lazaro ainda sentia forte uma atração por Maria
Helena.
Um dia os dois se conversaram mais tempo. Ele ofereceu carona a Maria
Helena, ela trouxe bolo que sua mãe fez. Se encontraram numa dessas caronas,
num beijo mais intenso. Lazaro que alimentou por meses a sua atração por Maria
Helena, finalmente a teve como sempre a alimentou em seus desejos a sua atração
por Maria Helena. De beijo a beijo mais intensos e demorados, passaram um noite
no motel após a carona que Lazaro ofereceu.
Lazaro respirou fundo na primeira noite. Foi como esperava e apenas como
esperava, emocionado em sua busca pelo prazer, ao desejo de Maria Helena
mantiveram um relacionamento por alguns meses. Gostava de fazer sexo com Maria
Helena. E esse gostar de fazer sexos com o tempo já não tinha mais encanto. Começou a não
gostar do carinho de Maria Helena, nem de sua atenção a ele, e compreensão que
sempre lhe dava. Esses sentimentos de carinho de cuidados, de compreensão não
era o que queria. Não queria um envolvimento sentimental. O seu desejo era
sexo, apenas sexo. Aflorou nesse sentimento dominante e seis meses depois, ao
receber uma oferta de emprego melhor, partiu sem nunca mais falar com Maria
Helena. Lazaro foi para outro estado.
Maria Helena chorou por um tempo, continuou sentindo solidão na empresa
sem Lazaro. E logo decidiu que era fim mesmo e nunca mais ligou para ele.
Decidiu sua vida, e o esqueceu.
Lazaro numa nova empresa, vida nova, agora procurou outras mulheres,
apenas para o prazer. Procurou de seu jeito. Observando-a por meses, alimento
desejos e fantasias, em peculiaridades que ia desde o jeito de arrumar o
cabelo, o jeito de tomar água, o jeito
de sorrir. Lazaro, teve muitas mulheres
assim, quase todas no emprego em que podia observar mais, ou na faculdade e os
cursos que fazia.
Aos trinta e dois anos já era gerente do departamento da terceira empresa
que passou. Arrumou mais amantes de seu prazer de caçar mulheres com seu olhar.
Nunca namorou nem se casou. Mudou de cidades varias vezes assim como de
empresas. Sempre usando as mulheres
apenas para os seus prazeres sexuais.
Nunca prometeu casamento ou força alguma ao sexo. Era prazeroso conquistar
do seu jeito cada mulher que teve. Era prazeroso fazer sexo sempre, aliviava a
tensão. Quando não encontrava as mulheres certa, se masturbava, e o sexo diário
pela internet se tornou rotina. Não tinha vícios outros. E quando saia pra se
divertir, sempre pensa em arrumar uma para o sexo, fazer um sexo ter sexo
depois da balada, das festas que frequentava,
sexo rápido e descartável da vida do dia a dia.
Aos quarenta e cinco anos do primeiro tempo de sua vida, entrou para uma
empresa próxima a sua cidade natal. E resolveu matar saudades da sua cidade.
Visitou sua mãe e seus familiares depois de anos, e vários natais distante. E
para manter o seu desejo por sexo, resolveu
ir num bar que sempre frequentava próximo a uma lagoa quando morou na
cidade. Era um bar muito bem frequentado e
naquele dia havia uma festa de aniversário animada num salão próprio
para isso, que o bar oferecia. Lazaro sentado a mesa do bar, com alguns velhos
amigos, observou ao longe no salão de aniversário uma mulher muito
interessante, sensual como gostava de imaginar. Era jovem, bonita e sorridente.
Por um tempo ficou olhando para ela. Era jovem feliz que a seu lado parecia ser
sua mãe, que sempre lhe abraçava. Lazaro não reparou na mãe, mas a mãe o
reconheceu e fechou o rosto. Saiu de perto da família e entrou no salão, saiu minutos depois furiosa e Lazaro reconheceu Maria Helena se aproximar.
Lazaro sentiu-se desconfortável e
sentiu a ferocidade no olhar de Maria Helena. Ela furiosa e bem vestida
vindo da festa o encarou com discreta vontade de esmurra-lo.
- Você não tem jeito mesmo! Não mudou nada! Há meia hora estou vendo você
olhando com os desejos nojentos para a minha filha.
Lazaro pego de surpresa se desculpo.
Maria Helena respirou fundo.
- Há quanto tempo está na cidade!
- Eu estou morando na cidade ao lado, vim aqui rever os amigos.
- Então, venha conversar comigo na minha sala, na empresa que você
trabalhou comigo se lembra. Ah, não da para se livrar do destino!
- Hoje!
- Sim, num sábado aquela empresa também funciona. Acho que Lá é o melhor
lugar.
- Mas...
- Venha e acho que importante para você. Ou vou mandar meu marido acabar
com você.
Lazaro a seguiu. Minutos antes Maria Helena havia conversado com Mario o
seu marido que ficou cuidando da festa dos filhos.
Lazaro entrou na sala e parabenizou Maria Helena por ter se tornado
diretora da empresa.
- Me esforcei para isso. Olha senta que o assunto é serio. Você se casou?
Você tem filhos?
- Não.
- Eu imaginava.
- Minha vida...
- Sua vida não me interessa. – Maria Helena respirou fundo. – Sabe aquela
moça linda que você estava azarando com o olhar desejando como se fosse um
premio sexual.
- Sei é sua filha eu peço desculpa..
- Ela é nossa filha.
Lazaro sentiu o silencio esmagar seus sentidos.
- Lazaro você me abandou gravida. E quando você foi embora sem se
despedir feito homem, eu sabia que teria que cria-los sozinha. Minha mãe e meus
pais ajudaram.
- Cria-los.
- São trigêmeos. Dois meninos e uma menina.
- São meus!
- Os meninos são sua cara, mas eu eduquei para que não tenha o seu
caráter. Tenho teste de DNA provando.
Consegui o DNA na casa de sua
mãe, ela se mostrou uma pessoa boa. Ela sempre fala que os meninos são sua cara,
eu nunca quis dizer a ela, para que não dissesse a você. Mas agora, o destino
mudou tudo. O Mario criou bem os três, aceitaram eles como pai, e nos tivemos
mais dois filhos juntos. Somos uma família feliz. Mas não posso negar a verdade
aos meus filhos agora que você está próximo. Eu também magoado que estava
escondi a verdade de sua família e de você. Só lhe peço uma coisa. Corre atras
das mulheres que você certamente usou, e vê se não tem mais filhos. Arruma a
sua vida, cara. E então apareça como homem para eu apresentar você aos nossos
filhos.
A verdade dos filhos lhe deu um rastro de vida, uma vida que nunca
imaginou ter, nunca a viu em sua vida. Aos quarenta e cinco anos Lazaro então
se descobriu escravo do sexo, um viciado em apenas ter prazer no sexo. Assim
como a bebida, o álcool o jogo, o vicio do sexo, o roubou 45 anos de prazer de
viver.
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