Mais um trecho do meu romance. Um barco Rumo ao Caribe. disponível no site. Agbook e Clube dos autores. Boa Leitura
Uma chuvarada que não para. Tem!Tem! Tem! Um tem-tem infinito pinga as goteiras! Umh! E essa secura de mulher. A chuva. Liga o rádio. Ouve qualquer coisa, mesmo uma regravação. Vanessa Da Mata. A chuva. Ascende o desejo de possuir um corpo feminino e ele estar ao seu dispor! Pronto lá vai, pensou em quem? Se ela estivesse aqui! Ah! A sua boca quente na minha engolindo a língua, depois a mão correndo, pegando alisando carinhos vão carinhos vem. A sua coxa lisa. . Pronto... O corpo de Isabela, coladinho ao seu. A chuva insistente. Nada de jura de amor. Uma noite quente como aquela não precisa dessas coisas de compromisso. (A sua mão acelerou o movimento.) Isabela. Isabela. Isabela. O desejo precisou de um tempo. Respirar. Manoel se limpou antes que alguém visse o que fizera. Não fizera, apenas pensou, desejou. E desejar é um jogo, que não se ganha ou se perde, sempre se joga. – Nando Reis já cantava agora no lugar de Vanessa da Mata. A chuva não parou e duas horas da manhã indo para as três...
Nenhum comentário:
Postar um comentário