Não é fácil a paz. Todos nós sabemos. Mas a paz seja entre países ou entre o relacionamento entre pessoas, precisa antes de tudo que se desarme. Se desarme dos ódios, do orgulho e do interesse barato e mesquinho que nos humanos temos de sobra. Se desarme da amargura e da terrível insegurança que a diferença do outro nos causa. E ai vem a casca mais dura de descascar de nossa violência. Porque o ódio, o orgulho e os interesses estão tão enraizados em nós que a menor ideia de tira-los, acreditamos que vá tirar uma parte de nós. Em alguns casos, ou alguma pessoas talvez seja a maior parte dela. Tão acostumada ao ódio que não se vê sem ele. E ai é que está a questão. Se perder sim essa parte, de si, mas não se perde o seu eu. Não somos violência, ódio, amargura. Apreendemos esses sentimentos, como apreendemos o amor, a compreensão.
E, o lucro é maior para todos quando há compreensão e respeito. Isso pode parecer coisa de pacifista de boteco, mas é na realidade a nossa única saída para fugir da dor, da tragédia de cada um, da guerra de todos.
Porque lidar consigo, com o eu que está em cada um, é a tarefa mais árdua mas também a que mais te engrandece e te faz mais forte. E todo ser forte, evita o ódio, o interesse barato e o orgulho desnecessário.O caminho do sucesso pessoal se torna mais fácil, mesmo encontrando as dificuldades e obstáculos que surgem.Basta olhar para a história do mundo, e de pessoas que conseguiram a realização. As que fracassaram sempre levaram o ódio e amargura consigo, as que triunfaram tiraram essa casca. E triunfar não quer dizer ser o rei.Apenas ser o ser que se é. Reino algum vale a troca de se ser o que se é.
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