A Criatividade
Nunca se faz tarde ler. E ler
principalmente o que nos alimenta do que precisamos. E nos alimenta de
alimentos que nem mesmo sabíamos que existia. Nosso pensamento, o pensamento
humano não pode ficar parado é sua natureza ir atrás, correr e descobrir e
satisfazer plenamente.
Precisamos ler ir atrás, descobrir.
Nesse momento em que o Brasil, está mergulhado numa crise politica sem precedentes, a leitura acende luzes nesse caminho em que a escuridão da razão, do bom senso e da ética se fez.
No livro Criatividade e Grupos
Criativos Descoberta e Invenção se torna
uma leitura edificante, para nós Brasileiros, e principalmente para aqueles que
são contra, não entende e condenam à cultura, a indústria, a importância da
liberdade de pensamento e a liberdade de opiniões contrárias.
O homem evoluiu fazendo arte, fazendo e cultuando a cultura. Como deixa claro em exemplos e provas cabais Domenico de Masi.
Indico essa leitura.
Segue abaixo “Texto tirado da
orelha do livro, Criatividade.”
Criatividade e Grupos criativos do sociólogo Domenico De Masi no primeiro volume Descobertas e Invenções, o autor mostra como o homem, dede sempre, se valeu da criatividade para derrotar seus inimigos atávicos: a fome, o cansaço, a ignorância, o medo, a feiura, a solidão, a dor e a morte.
Usando a criatividade como fio condutor, de Mais analisa os esforços do homem para corrigir a natureza com a cultura – seja domesticando o cão, inventando a escrita, o purgatório, cirando o Estado, a linha de montagem, as catedrais, o cinema, o teatro, a arquitetura ou o jazz.
O homem começou aprimorando técnicas de sobrevivência contra as ameaças da natureza e dos seus competidores. Prosseguiu elaborando sistemas culturais mais sofisticados e abstratos, como o objetivo de compensar as suas frustrações, as suas dores e as suas inseguranças com ilusões, com prazeres estéticos e com a acumulação de bens matérias.
E agora talvez tenha chegado à compreensão de que a acumulação insensata de dinheiro e poder e de objetos permanece sendo incapaz de satisfazer as suas necessidades de introspecção, de amizade, de amor, de lucidez e de lazer para as quais necessita cultivar, de forma criativa. Valores que haviam sido negligenciados, como a ética, a estética, a emotividade, a subjetividade e a qualidade de vida.
O sociólogo se debruça principalmente sobre o universo dos grupos criativos, mostrando que a maior parte das criações humanas é obra não de gênios individuais, mas de grupos e de coletividades.
Ao longo desse volume, ele
apresenta diversos grupos criativos e analisa sua estrutura e suas
características inovadoras: a Estação Zoológica de Nápoles, o circulo Matemático
de Palermo, a Wiener Werkstätte, o Círculo Filosófico de Viena, o Círculo de
Bloomsbury, o grupo do físico Enrico Fermi, a Bauhaus, o Projeto Manhattan, o Projeto Genoma e muitos outros.
Segundo o autor, hoje, mais do que nunca, as descobertas cientificas e as obras primas artísticas são resultados do aporte coletivo e temas de trabalhadores, troupes, teams, squadre e equipes.
Decorrem das progressivas aproximações coletivas, da experiência milenar de clãs e tribos, da imaginação de um povo, do espírito de uma época. Não são mais do que etapas de um processo sem pontos de partida nem pontos de chegada, em que forças contraditórias como as linhas retas e linhas curvas, razão e intuição incessantemente se alternam e entrelaçam.
Domenico de Mais é catedrático de
Sociologia do Trabalho na Universidade
La Sapienza, de Roma, e fundador da S3-Studium, escola de especialização em
ciências da administração, que tem sede na Itália e no Brasil. Entre seus
Livros publicados no Brasil destacam-se O Ócio Criativo (Editora Sextante”. A
Emoção e a Regra e O Futuro do Trabalho (Editora José Olympio).
É também autor da revista NEXT –
Instrumentos para a Inovação
Onde encontrar o livro:
https://www.estantevirtual.com.br/livros/domenico-de-masi/criatividade-e-grupos-criativos/4091352003
como toda teoria tem uma grande distantcia na pratica. É preciso persisitir
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