A cor ao acordar de um dia.
A simples felicidade de ser ver
esse espetáculo iluminado do dia tomando a minha vida, me tirou do conforto,
das coisas ruins e amargas que cativo em meus pensamentos. Foi assim, olhei
para o espelho, e não me vi. Vi tantas pessoas que convivo, e mal são
importantes para mim, mas que cativo em minha memoria. Eu precisava sair de
escuridão. Tropeçar para dentro de mim e cair na minha própria alma.
Fiz o que o dia me pediu, olhei
para mim, tirando os medos das coisas que iriam acontece no dia seguinte, no
ouro e no outro.
Porque estou tão preocupado com o
que não aconteceu.
Porque tenho medo de mudar, daqui
pra lá, e medo de me olhar e saber o que sou.
Paralelas perguntas que me
incomodam, mas deixe elas se resolverem. Tomei um café, me desapeguei das
minhas ranzinzes, minha avareza, minha dor de me medir com o outro.
Sou eu, e eu preciso dizer isso
para mim. Acordar para mim.
Não, não preciso ser egoísta e orgulhoso,
e top das galáxias, eu preciso ser eu. Só eu, mesmo.
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