A raiva
Pedro e Celina foram ao churrasco
de amigos íntimos, como todo ultimo fim de semana do mês, eles velhos amigos se
reunião com os casais amigos. Ora da vez na casa de cada um a cada fim de
semana ultimo do mês. Tudo bem tudo certo, a festa ia ao ritmo normal, fofocas já
velhas, comentários desnecessários, e sorriso já acostumados aos olhos de
todos, e a todos os mesmo olhos.
Celina então mudou de sorriso e
olhar, e vibração, na era mais como antes. Pedro também sentiu o mesmo. Apenas
eles dois no meio de tantos os demais amigos. Paulo e Carmem, dois velhos
amigos, trouxeram ao churrasco, um casal de amigos vizinhos deles com o
consentimento de Durval e Duda, é claro donos da chácara. O que não pareceu problema
alguma.
Laura e Ademar, esse casal de
vizinhos amigos que Carmem e Paulo trouxeram, com a esperança de entrar para o
clube seleto de amigos dos churrascos mensal, foram respectivamente namorados
de Celina e Pedro. Poderiam ter sido apenas namorados comuns de um passado em
que Pedro e Celina não se conheciam. Ah,
o passado ele sempre nos surpreende!
Mas na verdade, Pedro deixou Laura
sem dar explicações, ela por muito tempo ligou para ele sem ele responder, Laura
ficou muito mal, passou anos com essa dor, até que conheceu Ademar um terapeuta
que acabara de se formar, e que anos antes Celina havia abandonado, sem querer
responder as insistências de Ademar e sua paixão por ela. Ademar ficou triste,
magoado, até que um dia entrou para a faculdade de psicologia, se formou e
encontrou Laura. Casaram-se e tiveram dois filhos, que não puderam vir com eles
por estarem fazendo faculdade em Alfenas.
E no churrasco quando encontraram
Celina e Pedro, respectivamente não os reconheceram, havia uma tristeza neles,
que na felicidade que viviam um ao lado do outro, ofuscou-os em um choque de
luz e trevas. Laura e Ademar nem mais se
lembravam deles, anos depois tanto que a felicidade e o dia a dia e os problemas
da vida de casados os tomava.
E quando se cumprimentaram se
apresentando, Celina e Pedro se tomaram de uma raiva por não os reconhecerem
que ficaram mudos e sorriram levemente. Momentos depois Celina aproximou-se De Ademar
ao lado de Laura.
- Você nãos e lembra-se de mim! Celina!
- Sim, me lembro. Como vai! –
disse Ademar, com certa distancia de pessoas que mal se conhece.
- Ah, já se passaram muito tempo.
- Muito tempo?
- Sim, quando nos namoramos!
- Ah, verdade! Mas éramos
adolescentes, um passado muito e muito distante.
Celina não disse nada, apenas
sorriu forçosamente, e viu Pedro se aproximar e cumprimentar Laura.
- Você se lembra de mim!
Laura olhou para Ademar, e olhou
para Pedro.
- Desculpa! Eu não me lembro!
- Pedro, filho da dona Ester.
- Ah, sim. E sua mãe como está.
- Ela faleceu!
- Nossa sinto muito!
- Lembra que a gente namorou.
- Ah, sim, coisa de adolescente. Mas
faz muito tempo.
Carmem então se aproximou e
chamou Ademar e Laura para apresentar a outros amigos que chegaram ao
churrasco.
Celina olhou para Pedro, ela
estava tomada de raiva porque tanto desprezo de um passado que vivido juntos, referiu-se
em seus pensamentos causadores daquela raiva a Ademar.
- É isso! A felicidade deles
apagou o abandono que lhe causei.
- E isso te incomoda?
- Sim, eu queria que ele
estivesse mal, que tivesse raiva de mim. Ele nem me reconheceu!
- Eu também senti o mesmo, porque
a gente nunca esqueceu o que fizemos a eles, e eles esqueceram o fizemos.
- Ora você não viu! Eles estão
felizes!
Celina e Pedro evitaram vir
sempre aos churrascos dos amigos, após um tempo ficaram sabendo que Laura e Ademar
mudaram para capital. Voltaram para os churrascos dos amigos, sem que todos
soubessem o porquê toda essa ausência.
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