“Lá
fora o vento levava folhas velhas caída de árvores se renovando.”
- Entre, por favor!-
disse com um sorriso confortável e usou de seu olhar sensual.
Ele entrou. Sorriso
tímido. Tentando não ver o quanto ela era linda e desejada.
Ela ofereceu uma
bebida. Ele recusou. Café! Ele recusou. Água...
Ela então se aproximou
quase meio centímetro de distância, provocando-o descaradamente. Ele ainda
inibido, sorriu tímido.
- Sr. Jorge. Tá calor
não tá...
- É...
Ela então pegou em sua
mão e a alisou suavemente.
Há muito tempo Jorge
não sentia o carinho de uma mulher... Engoliu a seco. E ela percebeu. Era tudo
o que queria para se livrar do aluguel.
- Sabe seu Jorge eu to
triste, sabia. Não vou poder pagar o senhor esse mês.
Jorge recuou a sua mão
bruscamente.
- Eu sabia...
Samanta desfez toda a
sua áurea sensual.
- Tá bom seu Jorge. Eu
não tenho dinheiro para pagar o aluguel, mas também não posso deixar os meus
filhos sem lar e sem escola. O dinheiro da pensão deles mal da para a
alimentação e roupa e o meu trabalha ainda continua me pagando mal.
- E por isso a
senhora...
- Me prostituiria sim.
Já pedi dinheiro emprestado para Deus e todo mundo. Não tenho mais cara de
pedir dinheiro emprestado. Eu venderia meu corpo sim para alimentar e educar os
meus filhos... Não posso ver eles sem comida e sem escola...
-Nossa...
- O que foi.
- A senhora é uma
mulher de fibra.
- Tenho que ser não
tenho opção. O senhor disse de fibra...
- Sim uma mãe que
venderia o próprio corpo para alimenta e educar os filhos...
- Eu mataria por
eles...
- Nossa... Dona
Samanta. Eu, eu...
- O que seu Jorge...
- Eu tenho problemas
com a minha esposa...
“Ah esses homens” –
pensou Samanta.
- Ela tá doente? –
velha desculpa
-Não! Ela é distante.
Acho que se casou comigo por dinheiro. Olhe para mim, sou baixo magro, não
tenho beleza...
- Que isso seu Jorge,
isso é coisa de sua cabeça.
Jorge coçou a cabeça.
-Não é não. Um homem
sente quando é desejado ou não...
-Sério! Nossa que
coragem do senhor em dizer isso.
- Tenho que dizer que não
tenho opção. Quando a senhora veio para cima de mim, eu pensei que estivesse
afim de mim e não para se salvar do aluguel.
-Ah me desculpa é que
nunca tivemos essa conversa...
-É. Mas tá tudo bem. Deixa
o aluguel. E quando tiver dinheiro você
me paga. Até logo...
- Espera! Vamos tomar
um café.
- A senhora está com
pena de mim!
- Não, eu estou
encantada com a sua coragem.
- É pelo aluguel.
- Não é pelo prazer de
conhecer alguém tão forte em se expor. Eu sempre tive homens truculentos, mas
não me lembro de nenhum com tanta coragem...
Jorge aceitou o café. E
Samanta o serviu com prazer inédito em sua vida. Lá fora o vento levava folhas
velhas caídas de árvores se renovando.
Jorge mais tarde
convidou Samanta para almoçar. Depois foram ao supermercado, e compraram comida
para um mês todo. Todos os dias, agora Jorge almoçava com Samanta. Descobrindo
um o prazer de estar ao lado do outro. E como folhas velhas, já não enxergavam
corpos.
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