Naquele
final de férias de julho, num frio não muito frio que soprava. A molecada teve
a oportunidade de ir jogar num campo de uma chácara próxima. Nada extravagante,
nem que se poderia dizer. Nossa que estrutura! Era um campo simples, mas com
uma boa grama e era o que bastava.
Deu para forma dois
times completo e alguns de reserva apenas apreciando. Ninguém se importava se
não fosse daquela vez, viria outra. Moleque é assim, tá sempre esperando o
próximo jogo.O jogo se deu, e como todo jogo: Um time
ganhava e outro corria atrás para não perder.
Até que do nada, do
tempo algum que se lembravam Ele apareceu. Parando o jogo tomando a todos de
surpresa no começo e algum medo depois.
Ele também se assustou,
não queria parar o jogo. Não queria acabar com a brincadeira de todos.
Ele estava contente a
principio, mas depois ficou sério, quase que triste. Parou não deu mais passo
algum.
Um silêncio persistiu e
Ele percebeu que teria que ir embora. Virou-se para ir embora...
- Que jogar com a
gente! – gritou um dos meninos sem medo algum percebendo que ele queria jogar.
Menino é assim mesmo sempre sabe quando outro menino quer jogar.
Ele voltou e olhou para
todos ainda olhando para ele.
- Mas eu tenho dois
metros e dez...
- E daí, joga no gol. –
disse um dos meninos.
- Mas já tem goleiro!- disse
Ele, esperançoso.
- Não tem problema eu saio
depois eu jogo. – disse o goleiro de um time.
Ele ficou contente e correu
para o gol.
- Não, não, joga no meu
time... - disse a molecado do outro time.
Pronto começou uma celeuma
para decidir qual dos times Ele jogaria. E Ele nunca se sentiu tão aceito em sua
vida. Acabaram decidindo como todo moleque no par ou impar. E pronto Ele começou
a jogar e se mostrou bom goleiro. Jogou no time que estava perdendo e um empate
parecia mais provável. Ele segurava todas as bolas com a sua altura e destreza.
Ele se chamava Roberto,
tinha 12 anos e sofria a anomalia que o fazia crescer além do que achamos padrão.
E mesmo com dois metros e dez, era um menino que gostava de brincar. E mesmo que na vida viesse a sofrer preconceitos,
nunca iria esquecer aquele jogo e outros que vieram. Dando a ele a alegria de ser
criança e brincar e a todos os demais meninos, a importante sabedoria de que não
se devem apagar os meninos dos meninos. E quando homens, nunca deixar que alguém
“diferente” não participe do jogo se quiser jogar.
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