...Num caminho nem todas as pedras tem importância, nem todas as pedras parecem ter importância que lhe damos para atrapalhar a nossa caminhada.
As pedrinhas em nossas vidas
Azul caminhava porque teria que chegar até o seu ponto no quadro. Era lá que sentia ter que estar, sentia mesmo do fundo de seu tom que nascera para estar ali. E mesmo que o caminho o desvia por vezes para outros pontos, outras cores que se diziam amigas e o levava para outras aquarelas, Azul não tinha duvida. Era naquele ponto do quadro que iria estar. Mesmo que muitos o atrapalhassem e o desviasse Azul ia até o seu ponto.
Azul, encontrou muitas pedras em
seu caminho tirou muitas pedras de seu caminho, algumas vezes eram rochas, e
mesmo assim sempre achou força para lidar com elas. Vibrava às vezes, outas
vezes cansado e exaustado ficava apagado, mas estava sempre em seu
caminho. Era a sua vibração de cor
naquele quadro.
Sabendo que num caminho nem todas as pedras tem importância, nem todas as pedras parecem ter importância que lhe damos para atrapalhar a nossa caminhada.
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Ulisses j. F. Sebrian
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NOME: ULISSES JOSE FERREIRA SEBRIAN
As pedrinhas em nossas vidas
Azul caminhava porque teria que chegar até o seu ponto no quadro. Era lá que sentia ter que estar, sentia mesmo do fundo de seu tom que nascera para estar ali. E mesmo que o caminho o desvia por vezes para outros pontos, outras cores que se diziam amigas e o levava para outras aquarelas, Azul não tinha duvida. Era naquele ponto do quadro que iria estar. Mesmo que muitos o atrapalhassem e o desviasse Azul ia até o seu ponto.
No entanto ultimamente Azul, estava
se apegando demais as pedrinhas em seu caminho. Não as pedras, nem as rochas,
mas as pedrinhas. As pedrinhas sim. Pequena pedrinha que encontrou em seu
caminho e que varias vezes ignorou, chutou para o lado e desprezou.
Mas dessa vez, essas pedrinhas
vinha lhe tomando muita força e atenção. Azul não seu deu conta, e investia
força e tempo para remover essas
pedrinhas, que na verdade não lhe atrapalhava o caminho, era apenas chutar para
o lado, desviar, ignorar e pular. Azul não conseguia e não pulava, ia tentava
remover e às vezes sentia magoa por essas pedrinhas estarem ali, depois
desanimo e até tristeza.
Azul perdeu dias tentando tirar as
pedrinhas, e cansado e consumido por essa força em querer remover as pedrinhas
que não atrapalhavam em nada o seu caminhar até o seu ponto no quadro, Azul
olhou para si e se viu desbotado. Sentiu-se desbotado.
Então se sentou na beira do
caminho, descansou, tomou mais luz e luz até chegar ao tom de sempre. Para isso,
tirou as pequenas magoas as pequenas vaidades, os pequenos medo e acomodações e
deixou as pequenas pedras para lá. Depois de se descansar se levantou e seguiu
o seu caminho.
Sabendo que num caminho nem todas as pedras tem importância, nem todas as pedras parecem ter importância que lhe damos para atrapalhar a nossa caminhada.
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