sábado, 11 de julho de 2020

Amigos do além

A amizade eterna, porque somos imortais, vivemos além dos nossos corpos. Amizade e família espiritual sempre estão nos acompanhando, assim como nossos inimigos  e desafetos. Perdoar é uma forma segura de se manter seguro. 


Vivíamos juntos e por muito tempo na paz, como dizem por ai. Eles eram quatro e apareciam  vez por outra , mas todos os dias, em espelhos, tv’s, reflexos em vidros, no vapor do Box . Quase sempre estavam apenas olhando. Eu tinha certeza que estavam cuidando de suas vidas. Ops! Desculpem-me! Estavam cuidando da vida após a morte. Sim eram fantasmas ou espíritos ou talvez fruto de minha imaginação.

Mas o fato era que viviam em minha casa desde que eu tinha 7 anos de idade e minha família ali se instalou.

     Eu nunca tive medo deles: Três mulheres e um homem todos da idade que não parecia ser exata. Às vezes parecia jovens outras vezes velhos. Nunca se comunicaram comigo ou qualquer outro membro de minha família. Não se comunicavam fisicamente, mas estavam sempre nos olhando.  Às vezes sorriam, outras vezes pareciam tristes.  Nos os vivos não sabíamos quem eram eles, nem o que faziam entre as paredes de nossa casa, os cômodos os moveis e nós.  E com o tempo fomos acostumando e nem nos importávamos mais.

    Meu Pai e minha mãe os viram algumas vezes, mas também nunca os temeram. Não comentávamos sobre eles com mais ninguém, como um segredo de família. Ou talvez por tememos que as pessoas se afastassem de nós por causa deles. Talvez esses espíritos também tivessem esse medo e por isso não se comunicavam conosco.

    Um dia meu pai foi transferido para outra cidade, minha mãe o acompanhou e eu permaneci na casa. O meu trabalho e minha faculdade não me permitiram acompanhá-los. E então fiquei só na casa com os espíritos ou fantasmas.

E como disse no começo vivíamos em paz.

    Eu então comecei a namorar. Era uma menina que eu estava de olho faz tempo. Já tive outras namoradas e as trouxe para a casa. Assim como os meus pais os espíritos souberam respeitá-las. Nunca apareceram para elas, fosse nos  espelhos, vidros ou no vapor do chuveiro.

Mas com a nova namorada a coisa mudou. Desde o primeiro instante em que a trouxe para a casa. Primeiro veio um silêncio assustador.  E de repente no pé de minha cama abraçado a ela em plena noite, eu os vi! Os quatro aparecerem com o rosto transtornado, me recriminando por ter feito algo muito sério. Não disseram nada e se foram.

Aquilo me intrigou.

      Depois as demais vezes que  trouxe essa nova namorada. Alguns vasos se quebraram. A luz se apagou. E alguns deles dera um tapa bem dado na cara da minha namorada. Ela ficou chocada, porque sabia que não poderia ter sido eu. Eu estava na cozinha e ela no quarto.

Estranhamente a minha namorada não se importou e voltou mais vezes.

E os mesmos fenômenos voltaram acontecer toda vez que ela entrava em casa.

Eu pensei seriamente que era hora de exorcizá-los.  Estavam passando dos limites, talvez por ciúmes ou o tempo deles estivesse se acabando naquela casa.

E foi numa noite que o mais incrível e assustador aconteceu.

A minha namorada apareceu com o rosto tenso, sem muito carinho para mim. E quando ela entrou na casa. O silêncio dominador se desfez com o seu grito. O quatro espíritos ou fantasmas apareceram na sala, frente aos olhos dela. E com o desejo de devora - lá.

Ela se desfez do susto e  sacou uma arma apontando pra mim.

    - Mas porque isso. O que está acontecendo! – eu perguntei.

    - Venha comigo! Isso é um sequestro. – Ela disse.

E então os quatros fantasmas desapareceram.

E na sala dois homens entraram.

    - Vamos leve ele. - ela disse.

Mas não conseguiram.

Moveis começaram a voar sobre eles a distancia de milímetros passando por mim. Eram cadeiras pesadas, que se quebravam sobre aqueles dois homens derrubando-os.

    - Peça para  pararem se não eu atiro em você. – Ela me disse, apontando a arma para mim.

Eles não pararam e ela atirou em mim.  Cai desfalecido, vendo os meus amigos espíritos mais de perto. Agora eu me sentia um fantasma. E vi a minha namorada, por quem eu estava dando os meus sentimentos ir embora. Correndo para se salvar da polícia.

Aquiles espíritos não eram fantasmas assustadores. Eram pessoas como nós que viveram em diferentes épocas naquela casa e cada um com a sua história. E porque ainda estavam ali? Nem eles mesmos sabiam, mas sentiam como uma ordem dos céus que teriam que permanecer ali por algum tempo.

      Na verdade, eles não queriam que eu morresse. Ficaram furiosos com a aquela minha namorada  para me proteger, eram os meus anjos da guarda. Eles sabiam da intenção dela.

E não morri. A polícia chegou me socorreu, prendeu os dois homens caídos ao chão e mais tarde prenderam a minha namorada. Todos faziam parte de uma quadrilha de estudantes de classe média que sequestravam por dinheiro, para a boa vida com drogas que levavam.

Meus pais voltaram e certificaram de que eu estava bem. Eu contei toda a história, e juntos não tivemos duvidas de que aqueles espíritos eram nossos anjos da guarda.

Voltei para casa, agora tudo estava em paz novamente. Resolvi perdoar a todos, porque eu tinha descoberto amigos fies e imortais, não valia a pena ficar condenado minha namorada e seus parças. Eles estavam doentes pelo vicio das drogas, e eu estava bem. 

E daquele dia em diante eu só namorei as meninas que os meus amigos espíritos consentiam.


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domingo, 28 de junho de 2020



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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Vanessa vence a inveja!

A inveja é prova de nossa dependência ainda dos sentimentos primitivos do egoismo e da vaidade. Superar esses sentimentos é vencer. 

Diariamente sofremos batalhas contra nossas invejas. Sempre invejamos os outros. Sempre o outro. E exercer esse sentimento de inveja, é também exercer a perda de tempo. Perdemos o tempo que poderíamos estar vivendo, aproveitando, crescendo com o que nos pertence.
Nunca é uma batalha fácil, e perdemos constantemente porque outros sentimento mais forte impera em nós. O egoísmo, e com ele a Vaidade que juntos tornam a inveja, um sentimento dominador que nos desmonta de qualquer possibilidade de felicidade. E tem ainda aqueles que acreditam, mais na inveja e não acreditam na  felicidade, ou aqueles que só entendem que a inveja é o poder. Preferem  sentir a infelicidade em ruir o outro, mas não abrir mão de sua inveja.

Assim Vanessa, ia à sua luta diária. Separada de Luiz Carlos, criava o filho João Lucas, com toda a sua força e poder de mãe. Luiz Carlos pagava pensão corretamente, e cumpria  todas as demais contas que Vanessa impunha a ele. Vanessa buscou um monte de cursos para filho: inglês, natação, escolinha de futebol e violão.
- Vanessa! João Lucas vai dar conta de tudo isso? Ele tem apenas 10 anos, precisa brincar também.
- Ele vai dar conta de tudo isso, sim. E você vai pagar. O que é? Não quer pagar.
- Não é isso! Nosso filho precisa brincar. Ele já estuda numa escola de horário integral. À noite o coitado chega e tem que ia pra futebol, violão No sábado tem natação. Ele só tem domingo pra brincar. Ele está reclamando que anda cansado.
- Desculpa sua! Você não quer pagar. Que gastar seu dinheiro com a mulherada por ai.
- Não, não é isso! Eu estou pensando em nosso filho!
- Meu filho!
Luiz Carlos sabia que não adiantava argumentar. Vanessa ia até o fim, com sua convicção.
Luiz Carlos deu conta de pagar todos os cursos do filho proposto por Vanessa. Pagava a pensão e todo o demais gasto, e ainda pagava o aluguel de seu apartamento. E como todo homem, não consegue viver sozinho, logo arrumou uma namorada. Luiz Carlos ficou feliz por essa namorada e essa felicidade expandiu e chegou até Vanessa.
Que furiosa, começou a pedir mais dinheiro para Luiz Carlos, comprar roupa que João Lucas não precisava. Brinquedos que ele nem mais brincava e não tinha tempo para brincar. Começou a corta os domingos de visita de Luiz Carlos.
Vanessa não percebeu, mas sua inveja do ex-marido começou a afetar o filho, que cansado de tanto curso, adoeceu. Vanessa logo culpou Luiz Carlos, que não disse nada.
João Lucas foi internado com estresse emocional, esgotamento físico. Que os pais não percebem, mas esta se tornando mais comum, porque as crianças não estão brincando mais, os jogos eletrônicos não são brincadeiras. Crianças precisa correr cair, levantar, entrar em contato com outra criança.
Vanessa tinha compromissos com a empresa que trabalhava. Não podia abrir mão de perder hora e dias  para ficar no hospital ao lado do filho. Pediu licença, mas foi negada. Pediu férias, mas foi negada.
- Se quiser pede as contas. O Brasil tem 12 milhões de desempregado. Eu arrumo um rapidinho. – disse o seu gerente.
Vanessa engoliu  a seco, e não podia perder o emprego. Não podia deixar de cuidar de seu filho.
Vanessa pediu para Luís Carlos cuidar. Ele aceitou e sua Namorada que estava de férias, se prontificou a ficar com João Lucas o dia todo.
Vanessa a principio se recusou. Mas os acontecimentos do destino lhe deu a oportunidade de se livrar do egoísmo e da vaidade, e Vanessa aceitou.
Uma noite quando Vanessa chegou ao hospital para ver o filho, Ana Paula estava lá lendo para ele. A inveja de mãe lhe tomou a alma. Como aquela namorada de seu ex-marido, agora lia para seu filho. Vanessa respirou a fundo e se aproximou com um sorriso amarela e calma. Viu o perfil do rosto de Ana Paula, uma loira de olhos azuis lindo de morrer. Corpo escultura sem a “gordurinha que Vanessa adquiriu”. Sentiu inveja, muita inveja e raiva. Mas pelo filho respirou fundo e aceitou.
Então Ana Paula virou o seu rosto, e Vanessa controlou o seu susto. Uma imensa cicatriz corria todo o lado direito, e Ana Paula tinha uma prótese no olho.
Ana Paula sorriu.
- Ele está bem melhor. – disse com cuidado.
Levantou-se e cumprimentou Vanessa.
- Oi, sou Ana Paula.
Vanessa não deu a mão, e correu abraçar o filho.
- Para mãe, ta me sufocando.
- Eu te amo.
- Eu também te amo.
Ana Paula deixou os dois sozinhos. E foi até a lanchonete tomar um café. Não ficou magoada com Vanessa por não ter lhe dado à mão. Estava feliz por ajudar. Depois de tomar o café, voltou ao quarto e viu Vanessa alisando os cabelos do filho.
- Se você quiser eu fico a noite com ele. Estou de férias mesmo.
Vanessa beijou o rosto do filho que dormiu se levantou da cama e se aproximou do Ana Paula. 
- Eu te agradeço, muito mesmo.
Ana Paula sorriu.
- Não é nada! Eu faço o que posso.
Ana Paula então sorriu.
- Você pensou que eu era muita bonita. Por estar namorando seu ex-marido.
- Mas você é bonita.
- De um lado só do rosto.
- O que foi isso.
- Meu ex-marido.
Vanessa arregalou os olhos.
- Ele não aceitou a separação e jogou acido no meu rosto. Falou que eu seu não fosse dele, não seria de mais ninguém. As pessoas pensam que são donas umas das outras.
Vanessa entendeu toda a sua vida, no rosto de Ana Paula. E sorriu.
- E você e Luiz Carlos.
- Ah, ele me aceitou com essa queimadura.
- Luiz Carlos é um homem mesmo, nunca me relou a mão.
- Sim ele é homem mesmo.
- Ele  gosta muito de você.
- Ele disse?
- Não, mas eu o conheço. Sabe de uma coisa! Ele está muito feliz por ter você.
- Você acha!
- Sim, Ana Paula. Você tirou a sorte grande.
- Mas...
- Eu?
- Sim...
- Eu tive a maior lição da minha vida.
Vanessa olhou para o filho dormindo.
- Como eu pude fazer isso com meu filho.  Agora me sinto feliz por ter vencido a inveja, o ódio que sentia por Luiz Carlos por ter me deixado.
- Eu sinto muito.
- Não sinta! Dê seu amor a esse homem que merece. Eu tenho um filho, lindo que amo tanto. E preciso exercer esse amor, e esquecer a inveja de Luís Carlos. Eu não quero ser o monstro do seu ex-marido. Não é só acido que marca as pessoas, são as palavras e  as atitudes. Você me ensinou isso.
Ana Paula sorriu.
Vanessa  então encontrou a sua felicidade vencendo a sua inveja.
Mas aliviada Vanessa convidou  Ana Paula a tomar um café.
- Eu pago! – disse tão feliz como nunca se sentiu antes.

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terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Harold Bloom o cânone da cultura


Harold Bloom

Quem foi?
Harold Bloom (Nova Iorque, 11 de julho de 1930) é um professor e crítico literário norte americano.  Ocupa o cargo de "Sterling Professor" de Humanidades na Universidade de Yale.[1] Desde a publicação de seu primeiro livro em 1959, Bloom escreveu mais de quarenta livros,[2] incluindo vinte livros de crítica literária, vários livros discutindo religião e um romance. Ele editou centenas de antologias sobre numerosas figuras literárias e filosóficas para a editora Chelsea House.

“Harold Bloon”  utilizou como base na estrutura do livro a divisão dos autores em dez conjuntos regidos cada um por um Sefirah da Cabala. Cada uma destas partes é ainda dividida em dois Lustros que representam o brilho decorrente da luz refletida, o lustre, o esplendor de um gênio refletido em outro, uma vez justapostos. Segue abaixo a relação completa dos autores classificação (confusa) proposta por Bloom:
1     
       1.    - Keter, ou coroa, na Cabala, os autores selecionados nesta classe dominaram os respectivos gêneros literários: Teatro, romance, ensaio, épico e conto:
Escritores como:
Willian Shakespeare; Miguel de Cervantes; Michel de Montaigne; John Milton; Leon Tolstoi; Tito Lucrécio; Virgílio; Santo Agostinho; Dante Alighieri; Geoffrey Chaucer.
2        
      2.    - Hokmah, sabedoria divina. Jesus é a figura central oculta desta classe, mas foi excluído divido a “sabia advertências de meus editores.” Segundo Bloom.
O Javista;  Sócrates e Platão; São Paulo; Maomé; Samuel Johnson e James Boswell; Johan Wolfgang Von Goethe; Sigmund Freud; Thomas Mann.
    
   3 – Binah, inteligência realizada em sabedoria, ou primas que ilumina o que pode ser apreendido:
Friedrich Nietzsche; Kierkegaard; Franz Kafka; Marcel Proust; Samuel Beckett; Moliére; Henrik Ibsen; Anton Tchekhov; Oscar Wilde; Luigi Pirandello;
     
  4 – Hesed; aliança do amor de Deus pelos homens e mulheres, manifesta-se ou através da ironia ou da perda do amor;
John Donne; Alexandre Pope; Jonathan Swift; Jane Austen; Lady Murasaki; Nathaniel Hawthorne; Herman Melville; Charlotte Bronte e Emily Jane Bronte; Virginia Wolf;
 
     5 – Din;  serve de fronteira, ou horizonte, que delimita a aliança de amor de Hesed;
Ralph Waldo Emerson; Emily Dickinson; Roberto Frost; Wallace Stevens; T.S Eliot; Willian Wordsworth; Shelley; John Keats; Giacomo Leopardi; Lorde Alfred Tennyson.
    
  6 – Tiferet, Misericórdia de Deus manifesta como “beleza” de Deus, meditação frequentemente expressa como shekkinah, a presença de Deus como bela forma feminina:
Swinburne; Dante Gabriel Rossetti; Christina Rossetti; Walter Pater; Hugo von Holfmannsthal; Victor Hugo; Gérard de Nerval; Charles Baudelaire; Arthur Rimbaud; Paul Valéry.
  
    7 – Nezah, vitória  de Deus, exemplos do gênio épico e variações deste;
Homero; Luiz Vaz de Camões; James Joyce; Alejo Carpentier; Octavio Paz; Stendhal; Mark Twain; Willian Faulkner; Ernest Hemingway; Flannery O’Connor;

 8 -  Hod, “majestade feminina” de Deus, é feminino tão-somente em relação aos atributos masculinos mais severos da Divindade:

Walt Whitman; Fernando Pessoa; Hart Crane; Federico Garcia Lorca; Luis Cernuda; George Eliot; Willa Cather; Edith Wharton; F. Scott Fitzgerald; Iris Murdoch;

9 – Yesod;  traduzido livremente como “fundação” encerra dois significados afins: o impulse sexual masculino e o mistério do equilíbrio entre o feminino e masculino, nos processos naturais.
Gustave Flaubert; Eça de Queirós; Machado de Assis; Jorge Luís Borges; Ítalo Calvino; Willian Blake; D. H Lawrence; Tennessee Willians; Rainer Maria Rilke; Eugenio Montale.


    10 – Malkhut,  o “reino”, é a presença de Deus no mundo, exibida na glória radiante de Shekkinah.  a “descida” do Divino na condição de mulher.

Honoré de Balzac; Lewis Carroll; Henry Janes; Roberto Browning; William Buttler Yeats; Charles Dickens; Fiodor Dostoiévski; Isaac Babel; Paul Celan; Ralph Ellison.


Os vários tipos de gênio.

. Os desbravadores:
São os gênios maiores segundo Bloom, aqueles cujas obras inesgotáveis e domina certos gêneros literários. São nomes como Shakespeare (“o inventor do humano”), Cervantes (“o primeiro romancistas”) ou Dante (“poeta supremo”)

. Os sábios.

Aqui estão englobados autores que buscaram a sabedoria espiritual ou secular, como o filosofo Platão, São Paulo e o pai da psicanálise, Sigmund Freud.

. Os irônicos.

Dois tipos de escritor aparecem aqui: os que exploram a ironias do amor, como o poeta inglês John Donne,  e os que exploram as agonias do amor (terreno ou divino), como o americano Herman Melville.

. Os rigorosos

Românticos com o inglês Wordsworth, além d cinco poetas americanos, em os quais Emily Dickinson e T. S Eliot, são dotados de um “supremo rigor imaginativo”, segundo Bloom.

.Os argutos
Autores dotados de uma grande “agilidade mental” como o filosofo Nietzsche, o romancista Marcel Proust e o dramaturgo Molière compõem esse time.

.Os amantes da beleza.
Pertencem a essa seção um pensador de estética como o inglês Walter Pater, além dos poetas franceses como Arthur Rimbaud e Paul Valéry.

. Os incansáveis
São aqueles que compuseram obras de grandeza épica, como Camões ou James Joyce, e aqueles que souberam agarrar-se a uma  visão poética ou estilística, como William Faulkner e Ernest Hemingway.

.Os incansáveis
Misturam-se aqui escritores de grande originalidade imaginativa, mestres de narrativas eróticos e figuras centrais para a literatura de certos países. O brasileiro Machado de Assis aparece aqui, ao lado do argentino Jorge Luís Borges e do poeta inglês William Blake.

.Os visionários.
Constam desse grupo poetas como ao americano Walt Whitman e o português Fernando Pessoa, que de certa forma manifestam a voz de seu povo, assim como romancistas de “grande esplendor moral”, como inglês George Eliot.
 
. Os muralistas
Seriam os criadores de grandes “comédias humanas”, como o francês Honoré de Balzac, o russo Fiodor Dostoievski ou o  inglês Charles.

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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Criatividade

A Criatividade

Nunca se faz tarde ler. E ler principalmente o que nos alimenta do que precisamos. E nos alimenta de alimentos que nem mesmo sabíamos que existia. Nosso pensamento, o pensamento humano não pode ficar parado é sua natureza ir atrás, correr e descobrir e satisfazer plenamente.

Precisamos ler ir atrás, descobrir.

Nesse momento em que o Brasil, está mergulhado numa crise politica sem precedentes, a leitura acende luzes nesse caminho em que a escuridão da razão, do bom senso e da ética se fez.
No livro Criatividade e Grupos Criativos  Descoberta e Invenção se torna uma leitura edificante, para nós Brasileiros, e principalmente para aqueles que são contra, não entende e condenam à cultura, a indústria, a importância da liberdade de pensamento e a liberdade de opiniões contrárias.

O homem evoluiu fazendo arte, fazendo e cultuando a cultura. Como deixa claro em exemplos e provas cabais  Domenico de Masi.

Indico essa leitura.

Segue abaixo “Texto tirado da orelha do livro, Criatividade.”

Criatividade e Grupos criativos do sociólogo Domenico  De Masi  no primeiro volume Descobertas e Invenções, o autor mostra como o homem, dede sempre, se valeu da criatividade para derrotar seus inimigos atávicos: a fome, o cansaço, a ignorância, o medo, a feiura, a solidão, a dor e a morte.

Usando a criatividade como fio condutor, de Mais analisa os esforços do homem para corrigir a natureza com a cultura – seja domesticando o cão, inventando a escrita, o purgatório, cirando o Estado, a linha de montagem, as catedrais, o cinema, o teatro, a arquitetura ou o jazz.

O homem começou aprimorando técnicas de sobrevivência contra as ameaças da natureza e dos seus competidores. Prosseguiu elaborando sistemas culturais mais sofisticados e abstratos, como o objetivo de compensar as suas frustrações, as suas dores e as suas inseguranças com ilusões, com prazeres estéticos e com a acumulação de bens matérias.

E agora talvez tenha chegado à  compreensão de que a acumulação  insensata de dinheiro  e poder e de objetos permanece sendo incapaz de satisfazer as suas necessidades de introspecção, de amizade, de amor, de lucidez e de lazer para as quais necessita cultivar, de forma criativa. Valores que haviam sido negligenciados, como a ética, a estética, a emotividade, a subjetividade e a qualidade de vida.

O sociólogo se debruça principalmente sobre o universo dos grupos criativos, mostrando que a maior parte das criações humanas é obra não de gênios individuais, mas de grupos e de coletividades.
Ao longo desse volume, ele apresenta diversos grupos criativos e analisa sua estrutura e suas características inovadoras: a Estação Zoológica de Nápoles, o circulo Matemático de Palermo, a Wiener Werkstätte, o Círculo Filosófico de Viena, o Círculo de Bloomsbury, o grupo do físico Enrico Fermi, a Bauhaus, o Projeto  Manhattan, o Projeto Genoma e muitos outros.

Segundo o autor, hoje, mais do que nunca, as descobertas cientificas e as obras primas artísticas são resultados do aporte coletivo e temas de trabalhadores, troupes, teams, squadre e equipes.

Decorrem das progressivas aproximações coletivas, da experiência milenar de clãs e tribos, da imaginação de um povo, do espírito de uma época. Não são mais do que etapas de um processo sem pontos de partida nem pontos de chegada, em que forças contraditórias como as linhas retas e linhas curvas, razão e intuição incessantemente se alternam e entrelaçam.

Domenico de Mais é catedrático de Sociologia  do Trabalho na Universidade La Sapienza, de Roma, e fundador da S3-Studium, escola de especialização em ciências da administração, que tem sede na Itália e no Brasil. Entre seus Livros publicados no Brasil destacam-se O Ócio Criativo (Editora Sextante”. A Emoção e a Regra e O Futuro do Trabalho (Editora José Olympio).
É também autor da revista NEXT – Instrumentos para a Inovação


Onde encontrar o livro:




domingo, 11 de fevereiro de 2018

A paciência, a compreensão e a felicidade

Sempre estamos perdidos em nossa pouca vontade de olhar para nossos sentimentos. Somos a causa do sucesso ou do fracasso em nossas vidas. 


A vida nos pôs num jogo de sentimentos:

Paciência. Nunca foi fácil exercer esse exercício, Principalmente para com o outro. Sim porque a paciência existe por causa do outro. Assim como todos os nossos sentimentos. O amor, amar damos ao outro. Compreensão! Nós temos que ter com o outro.

Ódio! Nós também sempre temos pelo outro, raiva e inveja também sempre nós os sentimos pelo outro.

E o outro pode ser:

Nosso pai, mãe, irmão, marido e mulher. Amigo do trabalho e escola companheiros de igrejas. E o outro pode ser também: O tempo, as estradas ruins; os programas de tv que insistimos em assistir para criticar, odiar; Partidos  políticos; Redes sociais; Time de futebol.

Amamos. Mas ainda somos egoístas e achar que a quem amamos nós deve um amor também. O mesmo amor que lhe damos!  Amor se dá e não se cobra. Damos amor, porque amamos.  Mas eu exijo o mínimo de sentimento por mim! – Ai! Então nós  cobramos o nosso amor.  Amor que se cobra não é amor! É possessão! De posse mesmo!  Nossa isso que diz é um absurdo! Amor tem que te amor de quem amamos! Porque se...

Porque se não você vai descobrir que não é amor. E não sendo amor  não é fácil aceitar a felicidade da pessoa amada que não nos ama, amando outra pessoa. Sim, é preciso muito amor, muita paciência.

Sim a paciência.

E a paciência é praticada no dia a dia. No trabalho, no lar, na escola, no trânsito. No transito é preciso muita paciência.

Mas como ser  paciente nesse mundo. Com o meu filho me tirando do sério! Com minha esposa gastando mais do que eu ganho! Com o governo corrupto cobrando mais impostos! Com meu colega de trabalha me perturbando! Como ter paciência?

São nesses lugares, com essas pessoas que precisamos praticar a paciência. Não no cemitério nem em um templo budista. A paciência é praticada no dia a dia, nos obstáculos e  picuinhas. Nos conflitos e desmazelos do dia a dia que vivemos com as pessoas que vivemos e interagimos.

Uma arma importante para a exercermos a paciência é a  compreensão:

A compreensão do outro, dos outros. Algumas pessoas tem um tempo diferente do seu. Um estágio de evolução mental, social e espiritual deferente do que você está. Assim como há pessoas mais evoluída mental, social e espiritual que você.

Junte compreensão e paciência, um pouquinho de perdão a si e ao outro e terá o amor. Além de dias tranquilos e mais fáceis de lidar com você e com o outro.

Achamos que qualidade de vida é tranquilidade, bons serviços, paz e sossego.

Sim.

Mas, tudo isso tem que ser conquistado com a paciência e compreensão de si e do outro. Do mundo. E com isso, podemos não ter a resposta do que seja a vida e por que. Mas certamente iremos viver o nosso tempo melhor.  


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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Copa de 1986 x Copa 2014

Copa de 1986 x Copa 2014


Driblando a Guerra (2014) Nome em inglês  Shooting For Socrates”  Gênero: Filme/Drama

Novembro de 1985 foi um dos mais intensos períodos de violência em Belfast, na Irlanda do Norte. Em meio a toda tensão entre protestantes, unionistas, e a minoria católica, nacionalistas, um grupo de jogadores de futebol tenta driblar os conflitos e a violência para poder se preparar para o maior jogo de suas vidas, contra o Brasil na Copa do Mundo do México de 1986.
                                                                       


A violência na Irlanda é retrata em som  de  bombas explodindo  entre os diálogos das personagens. Todos estão desconfortados com a violência religiosa. Mas logo percebemos a alegria quando sai a convocação da Irlanda.

A cena do sorteio da chave das equipes que vão jogar no México na primeira fase,  deixa clara a admiração que eles têm pela seleção brasileira.  Sócrates é endeusado por eles, além de ser considerado bonito. As crianças compram figurinhas com o rosto de Sócrates. O nome de Sócrates é relacionado como um revolucionário que derrubou a  covarde ditadura militar que naquele ano 1985 completava 21 anos.

O ator que interpreta Sócrates é mais bonito que Sócrates real, mas isso não tem importância. O filme nos diz do drama do povo Irlandês, muito parecido com o povo palestino e Curdo. E a tentativa do time formado por protestantes e católicos se unirem,  se entenderem, e  assim o país  poder competir e até ganhar a copa. Todos têm esperanças, mas a descrença e evidente em todas as personagens. Num esforço de quem quer vencer,  a seleção da Irlanda empata com Argélia, depois perde para a Espanha e por fim perdem para o Brasil  por 3x0.

Então ai nessa cena nós Brasileiros nos vemos neles Irlandês 28 anos depois em meio a uma crise politica em que divide o Brasil em pró - PT e contra PT. A favor da Dilma e contra a Dilma, e meio a corrupções reveladas que assustam todos.  Envolvendo o PT a principio depois todos  demais partidos, o Brasil que é sede da copa de 2014 perde por 7x0 para a Alemanha.

Os irlandeses choraram quando perderam para o Brasil. É de cortar o coração a ver a cena. O mesmo que nós choramos por perder para a Alemanha em casa.  Os irlandeses, com o tempo se uniram e a violência em seu país diminui. Nos Brasileiros ainda estamos acertando as contas com o maior escândalo de corrupção de todos os tempos. Descobrimos que todos os partidos estavam envolvidos na corrupção. A gente já sabia né. Mas as provas trouxeram as claras que mesmo o candidato oposicionista de Dilma. Aécio Neves está tão envolvido na corrupção quanto o seu partido e do presidente que sucedeu Dilma. Michel Temer.

No final do filme o letreiro diz que a Irlanda nunca mais participou de uma copa.

Mas ela vai tentando...

O mesmo que nós brasileiros, que nunca nos livramos dos corruptos, mas vamos tentando.


Elenco do Filme : Conleth Hill, John Hannah, Richard Dormer, Ciarán McMenamin, Paul Kennedy, Declan Rodgers

link de referencia 
https://www.e-dublin.com.br/top-17-filmes-que-se-passam-na-irlanda-pra-voce-assistir/

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sábado, 6 de janeiro de 2018

Imperdível!

E começando a comemorar o aniversário de São Paulo, 464 anos.


Japan House


Avenida Paulista, 52, 01310-100



A Japan House abriu suas portas dia 6 de maio na Avenida Paulista e vem para trazer mais da cultura japonesa para a cidade. Com a missão de atualizar a percepção dos brasileiros sobre o Japão contemporâneo, o novo centro cultural combina arte, tecnologia e negócios, oferecendo aos visitantes uma perfeita tradução do Japão do século 21, sem se esquecer de suas raízes e tradições.


                A Japan House está com a exposição do grande arquiteto Japonês Sou Fujimoto.

                                                 http://www.japanhouse.jp/saopaulo






                                            Exposição vai até o dia  4 de fevereiro de 2018.

                     








Amar.

  Amar.   - Meus parabéns. – Ele disse num sorriso sincero, segurando milhões de tonelada de um sentimento que lhe pertencia. - Ah, ob...

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