Uma momento para se pensar, relaxar e apreciar os truques da vida...

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domingo, 21 de outubro de 2012

A porta.

A porta 

Rafael estendeu a sua mão e tentou novamente. Estava difícil demais abrir aquela porta. Virou a chave, tirou e  a colocou varias vezes e nada.
Sua avó observava atenta. E via o esforço de Rafael para abrir a porta. Viu também que ele já fazia beicinho querendo chorar.
Rafael tinha oito anos, e abrir aquela porta parecia uma guerra particular entre a sua capacidade e força e sabedoria e a total inexperiência da vida.
Rafael estava se sentindo derrotado.  Tirou a chave e olhou para a sua avó.
- Não abre. Não abre eu já tentei...
-Essa chave é dessa porta?
-É. O meu pai me deu.
-Às vezes a chave esta errada, não é dessa porta.
-Mas o meu pai me deu...
-Sim, mas ele pode ter se confundido, e pegou a chave errada.
-Mas o meu pai nunca erra.
-Eu não disse que errou. Eu disse que se confundiu. E todos nós nos confundimos.
Rafael não pode acreditar, queria muito pegar a bicicleta que ganhou e estava naquele quartinho de porta trecos. Olhou para a chave.
-Rafael se uma porta não abre é porque esta usando a chave errada.
-Acho mesmo que é a chave errada.
-Vê não precisa se desesperar.
-Mas é que eu queria tanto mostra a bicicleta pra  você vó. Eu até sonhei com ela... É ruim quando agente não consegue as coisas. Agora vamos ter que esperar o meu pai voltar do trabalho para ele dá a chave certa.
- E porque a gente não procura.
-Mas...
-Quando a gente quer mesmo uma coisa, temos que ir atrás. Fazer o melhor entende, e usar toda a nossa capacidade...
-Mas é que se eu for atrás eu acho que vou dizer que meu pai se enganou...
-Mas ele se enganou. E daí. Não deixa de ser seu pai. Deixa...
-Não.
-Rafael, nessa vida, a gente vai  encontrar  muitas chaves erradas em portas fechadas Alguém se confundiu em dar a chave certar. E pode ser também que a gente se confunde em pegar a chave certa ou que algumas dessas portas não são para a gente abrir.  Mas se você tiver um sonho, um desejo verdadeiro atrás dessa porta, como o seu desejo de me mostrar à bicicleta não vá ficar esperando alguém trazer a chave certa para você abrir a porta. Vá atrás dessa chave.
Aquelas palavras de sua avó lhe  arregalou os seus olhos, os seus sentidos, os seu desejo de lhe mostrar a bicicleta nova.  Foi com uma chave mágica abrindo um mundo de possibilidades.
Rafael não se cansou de procurar a chave certa até encontrar e minutos depois com um sorriso rasgando a rosto em sua vitória abriu a porta e pegou a bicicleta.
A sua avó era uma felicidade só, poderia morrer naquele instante que a felicidade havia lhe invadido a alma.  Afinal ensinou ao neto lutar pelos seus sonhos e desejos.

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Ulisses j. F. Sebrian

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A força em cada um!

A minha força.
Sempre ouvi relatos de pessoas que descobriram uma força às vezes sobre humana num determinado momento de suas vidas. Mães que levantam carros para salvar o filho preso sobre o veículo. Mochileiros que sobrevivem no frio, na chuva e com fome perdidos em matas densas e hostis e ainda sim seguiriam enfrente atrás da saída de sobreviver. Ou pessoas que diante de uma doença terrível encontram fé e força própria para ir até o fim do tratamento e muitas com um milagre se salvam.
O meu caso foi um acidente. Fui atropelado numa calçada, o meu pé esquerdo foi arrancado e fiquei sentindo a dor durante alguns minutos até o resgate chegar. Fui para o hospital, tiraram radiografia e depois me botaram na sala para uma operação onde iriam reimplantar o meu pé, colar mesmo. Eu não tinha visto o estado que ficou o meu pé até então, e quando me levantaram para dar uma anestesia na espinha eu pude ver a gravidade.
Os enfermeiros haviam retirado a minha calça onde mostrava que apenas um pedaço de pele segura o meu pé. A imagem era igual quando a gente quebra um osso de galinha, os nervos a cartilagem tudo estava amostra Não tive tempo de gritar, adormeci com aquela imagem.  Acordei três horas depois sentindo uma dor terrível e vendo o meu pé todo enfaixado.
O médico me disse que haviam colocados duas placas e dezesseis pinos. E com muita fisioterapia e repouso eu iria me recuperar. Por alguma razão fiquei feliz por ser apenas o meu pé.
 A vida ainda respirava em mim. A vida e todas as suas possibilidades ainda estava em jogo. Fiquei feliz, segui todo o tratamento correto e depois de um ano e muita fisioterapia voltei a andar normalmente, corro com dificuldade, mas nada que me impeça de viver.
De alguma forma, as coisas da vida ficaram mais simples e importante para mim. Mas principalmente a consciência de se saber vivo e se sentir vivo. O que é uma força.

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