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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Pode-se medir a tristeza?

Ana se perguntou quando um amigo a interrogou o porquê ela não chorou na despedida de um amigo querido do trabalho. Afinal, todos ficaram emocionados com as palavras de gratidão, carinho e companheirismo que dirigiu a todos.

“Mas eu fiquei emocionada sim” – respondeu Ana ao amigo.

“Não pareceu!” – insistiu o amigo.

“Mas é preciso chorar lágrimas como todo mundo para mostrar que estamos emocionados, tristes e felizes?” – disse Ana já irritada com aquela insistência.

“Geralmente as pessoas choram sim para dizer que estão tristes  ou felizes.”

Ana não disse mais nada, ficou preocupada. Talvez o amigo tivesse razão. Enfia a festa de despedida do amigo acabou todos foram para a casa. Ana ao se deitar ainda tinha as palavras do amigo em seus pensamentos lhe perguntando constantemente o porquê ela não chorava.

Ana foi buscando sem seus pensamentos e  como a uma conta numa tela digital foi se lembrando das vezes que nunca chorou . Cenas de filme, cenas de novela, . Nascimento de primos e filhos de amigos. Casamento... E... Acho que todos tem razão...

Então Ana se lembrou de sua avó.  A sua alma se iluminou  imediatamente.

O carinho e a segurança do  colo de sua avó percorreu as suas emoções, destravou antigas felicidades presas em seus sentimentos contidos. Felicidade e carinho vivido constantemente ao lado de sua avó. A mesma avó que a criou desde sempre que se lembra.

A mesma avó que lhe deu  doces e amor, a mesma avó que sentia ser sua mãe, a mesma avó que amou como mãe e avó . A mesma avó que adoeceu fatalmente e Ana viu definhar durante anos, e mesmo assim não deixou de dar amor.  E quando um dia o ciclo da vida se cumpriu a sua avó morreu. Ana sentiu o tamanho da tristeza de ver a morte de uma avó, de uma mãe de uma amiga.


Ana não suportou tanta dor. Tinha 16 anos, e pela primeira vez em sua vida no corpo, nos sentidos.  Ana chorou então o dia todos do velório, do sepultamento e durante dias e meses a perda da  avó.
Compreendendo assim o tamanho de uma tristeza, não se importando mais com tristeza menores do dia a dia.
Naquela noite ao se lembrar de sua avó, chorou mais uma vez de saudade alegre das coisas boas vividas. A partida dela já não tinha mais importância, se vai mesmo nessa vida. Agora estava bem sabia que não era nenhum ser frio e seco que não chora as suas emoções. A morte de sua avó  lhe lembrava sempre o tamanho de uma tristeza.

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sábado, 30 de novembro de 2013

Quando não há nota destoada.


A guitarra na sua e nem ai para o mundo, gritou os seus acordes.  Imperfeitos, impróprios talvez para bons ouvidos.  Levaria uma década para apreender a tocar como B.B.King. Mas e daí, a cenoura levou milhares de anos para ficar como uma cenoura.  

Do outro lado da rua algum barulho estranho tocou os seus ouvidos. A guitarra ficou de lado, assim como os seus pensamentos. Daiana olhou naquela direção. Uma oficina mecânica um ronco de uma moto arruinou as  notas que tinha em menta para tocar a guitarra. Irritou-se com aquela novidade. Porque um ronco de moto? Porque um cavaquinho, um piano ou mesmo um pandeiro. Era uma moto!

Centena de moto passou pelos seus tímpanos e nunca se importou. Daiana desceu do vigésimo terceiro andar de sua vida, e atravessou a rua.  Uma nuvem parece apenas uma nuvem a nossa desobeservação diária, metidos nos problemas alegrias de nossos mundos íntimos. Beleza!

La estava o barulho a perturbar? Mas o que perturbava... O ronco da moto? Não! A insistência do barulho? Talvez!  E ao chegar Daiane percebeu como a uma composição de Chico Buarque a estranheza das coisas organizadas poeticamente em nosso dia-a-dia, às vezes sem champanhe.

Agora etérea e leve logo após cair de um penhasco do tamanho que se imagina quando cai. Viu a razão de sua irritação! Ops! Curiosidade!

Alfredo! –Nome se sabe bem antes das modas de hoje em dia. Cleversom, Kaique, Luan. – Tinha o seu jeito de acelerar a moto e causar pausadamente uma vez e duas intensas o ronco, o te-te-te-re-te... O bummmm e todas as interjeições que estão em nossa memoria quando se diz moto. Para Daiane, no entanto era único e igual a nada que se lembre. Assustador e gelo derretendo algo que lhe pertencia e escondera na Antártida em sua alma.  

Alfredo olhou para ela e não sorriu. Ao acelerar a moto soube quando Daiane sorriu que eles seriam parceiros.  Daiane sem se importa se era um bom ou não homem, trouxe a sua guitarra e sentou-se ao seu lado. Tocou suavemente que se percebia apenas quando Alfredo nem ai para o mundo acelerava  lentamente a moto .

Aquela oficina anos mais tarde tinha Henrique de cinco anos que todos sabiam seria um bom baterista, talvez pianista... Alfredo e Daiane que nunca estiveram onde não queriam não se importava com as escolhas do filho, que um dia encontraria a sua nota certa nessa vida...

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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Salvando um amor!


O convivo diariamente com as mesmas pessoas pode nos trazer alguma ausência de percepção em relação ao sentimento do outro. 

Leo se deu conta disso.  E talvez fosse tarde demais, mas não muito tarde o suficiente para poder reverter o quadro.

Leo e Bia estão casados há dois anos, mas namoraram desde sempre. Sabiam muito um do outro, mas a rotina do casamento, as contas para pagar e a manutenção do lar e da vida a dois, começou a atuar mais fortemente e suas vidas, coma a uma pessoa indesejada. Já haviam experimentado isso em alguns momentos de seus namoros, mas era um namoro. E assim como todo namoro cada um volta para sua casa depois de namorar. Agora eles tinham uma casa em comum e uma vida que não estava muito legal.

Leo às vezes deixava de fazer as tarefa que Bia pediu. Não por maldade, mas por não ter tempo. E Bia às vezes deixa de dar atenção a Leo não por maldade, mas o tempo. O Tempo era pouco mesmo.  Então começaram as brigas, os desencontros, às vezes até a falta de interesse de um pelo outro causado pelo stress e por  tantas outras atitudes. E nos últimos meses e mais recentemente últimos dias algo tenso se instalou na relação. As brigas ficaram mais constantes e o com toda briga vem o desanimo.

Leo gosta de Bia e gosta de estar casado com ela e gosta de seu emprego também.  E por todos eles, pensou que deveria fazer algo. E o fez.

Tomou a iniciativa de ir buscar Bia no trabalho e a levou para jantar. Bia estranhou. E por algum instante pensou que aquele jantar não fosse algo tão bom e romântico e. Mas aceitou o jantar.

Leo ficou contente. E pensou que durante o jantar poderiam expor todos os problemas que estavam enfrentando e os dois juntos encontrarem uma solução. Quem sabe se fizessem uma planilha para as tarefas do dia a dia ou entrassem num curso para casais iniciais ou terapia de casal.  E na verdade Bia esperava essa conversa naquele encontro também.

Mas Leo desistiu de todas essas possibilidades e resolveu ser encantador, tentar encantar Bia novamente e deixar que ela o encantasse também. Planilhas? Disso falariam em outro momento! Agora era importante em encontrarem o encanto que o fizeram se apaixonar um pelo outro e depois a cumplicidade para resolverem os problemas do dia a dia que se tornam probleminhas diante do encanto recuperado.

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terça-feira, 23 de abril de 2013

Quando Nasce uma paixão

Ele chegou “no meio” da festa, tomou uma lata de Skol, cumprimentou o aniversariante velho amigo, e a viu a certa distancia, sorrindo linda, desejada.

Ela chegou bem antes à festa com alguns amigos, tomava uma Skol falava sobre tudo com os amigos. Ela se perguntou quem era o dono daquele olhar que a devorava e a fazia sentir-se devorada.

A Festa estava animada, feliz, envolvente.

Derrepente apagaram as luzes para acender as velhas e cantar parabéns.

Ele se aproximou para cantar para o amigo.

Ela estava a sua frente.

Ele sentiu o seu perfume,

Ela sentiu a sua presença,

Ele não controlou o seu desejo e aproximou-se mais.

Ela não controlou o seu desejo e se aproximou mais

Ele sentiu a sua presença

Ela sentiu o seu perfume, envolveu-a.

O seus cabelos longos, macios tocaram em sua mão.

Ele não resistiu, inalou o seu aroma.

Ela sentiu que ele gostou e ao sentir que ele gostou experimentou de um desejo

Ele suavemente dominado por seu aroma, tocou em sua mão.

Ela sentiu arrepios

Ele sentiu a maciez de sua pele de seu cuidado,

Ela consentiu

Ele então lentamente foi envolvendo-a com os seus braços

Ela não pode resistir ao desejo de ser desejada

Ele teve certeza

Ela também

Ela se virou

Ele a beijou

Ela também

Ascenderam as luzes o parabéns acabou e todos  calados presenciaram o nascimento de uma paixão.


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domingo, 27 de janeiro de 2013

Uma briga de carnaval.


Kaique quis naquele ano passar o carnaval no litoral como a maioria de seus amigos. Viviane quis passar o carnaval nas montanhas em retiro como a maioria de seus amigos. E pronto o impasse estava criado.
Haviam se casado há dois anos e pela primeira vez enfrentavam um desgaste.

- Viviane porque não vamos variar esse ano. Faz cinco anos que a gente passa o carnaval na serra. Como você sempre quer!

- Eu não gosto de gente, muita gente. Quero sossego.

Não havia acordo.
Por fim entre tantos argumentos. Kaique foi para passar o carnaval com os amigos no litoral. E Viviane foi para a Serra da Mantiqueira com os amigos. Aproveitou para descansar, fazer caminhadas sobre remanescentes da mata Atlântica e botar em dia sua leitura de Clarice Lispector que tanto amavas. Realmente ler Clarice Lispector é estruturante.
Kaique curtiu a praia, churrasco, noitadas de carnaval. Realmente a praia é muito relaxante.

Por fim no último dia de Carnaval caiu uma chuva desigual em todo sudeste do país. Kaique e seus amigos conseguiram voltar para a cidade de São Paulo, mas Viviane permaneceu na Serra da Mantiqueira. Houve um deslizamento que impediu que todos deixassem a região. Mas estava tudo bem com ela.  Na verdade Viviane nunca se sentiu tão bem quanto ser dona de seus gostos e prazeres. Mas sentia falta de Kaique.

Ele voltou para casa e se viu só no apartamento. Divertiu-se na praia com os amigos, mas gostava de mais de Viviane. Sentia sua falta.  E aguardava com ansiedade a sua volta. E enquanto isso descobriu um livro de Clarice Lispector que ela tanto gostava. O leu de uma noite a outra.
E descobriu que a simetria de Viviane lhe era fundamental.

Quando ela voltou três dias depois do fim do carnaval. Ele a abraçou demoradamente aliviado em sua alma por te-la em sua vida.

- Você fez falta em minha geografia interna! Sabia!

- Nossa! Você leu Clarice Lispector!

- Li! Eu precisava ter algo de você na solidão dos meus dias aqui! E sabe de uma coisa eu não consegui sair com os amigos nesses dias. Quando saio com os amigos sabendo que você está em minha vida eu fico mais tranquilo, me divirto mais porque sei que há alguém em minha vida.

- Eu senti a sua falta, mas fiquei tranquila lá. Sabia que havia você em minha vida.

Ela então tomou seu tablet e leu uma de sua frase preferida de Clarice Lispector.


"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.”


- Entendeu.

- Claro. Perfeitamente, perfeitamente para mim.

- E para mim também.

Certamente nunca concordariam com tudo e brigaram novamente, mas sabiam que as incompreensões e atritos também existem e que não impedem o que um sentia para o outro.

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terça-feira, 16 de outubro de 2012

O acordo de Eliana.

Eliana sabia que podia manter os dois em suas mãos. Para Roger nunca dizia que sim nem não. Para Ângelo sempre o enganava com um sim que queria dizer não.
Namorou Roger. Namorou Ângelo.  Mas queria mais era a sua vida, Eliana não tinha medo de sua vida, medo de viver. E por saber que estava viva e esses dois sempre como a uma sombra hora de dia hora de noite. Dia sim e outro também. Em sua casa, em seu trabalho e seu lazer. Não eles não a deixavam em paz. Estavam sempre lhe procurando por isso ou por aquilo. Mas sempre lhe procurando. Eliana então tomou uma atitude.
Quando começou a namorar Roger Eliana teve que varias vezes ir ao hospital porque Ângelo tentara alguma forma de chamar-lhe a atenção. E quando voltou com Ângelo era Roger que dava os seus escaldá-los.  A vida estava agitada sim, de uma forma ou de outra os relacionamentos não eram monótonos nem cansativos.
Mas enfim, havia a vida além dos dois que Eliana queria saborear.
Então sem dizer a um que gostava muito dele e ao outro também propôs um acordo:
Todas as terça e quinta- feira. Estaria com Ângelo. Segundas e quartas com Roger.
-Mas é as sexta feiras? – perguntou um
-Sábados  e os domingos? – perguntou o outro.
-Amores. Olha só. Sexta feira é dia de salão de beleza. Sábados é o meu dia de balada. E aos domingos é o meu dia de descanso.  Ok.
-Mas Eliana eu gosto muito de você, porque você...
-Olha só Roger. A gente tem que se dar um tempo pra ser feliz. Se eu não ficar feliz, não vou fazer vocês dois felizes. Ok. É o que tem. E  se quiser assim se não...
-Mas ficar com os dois? –  enfim perguntou Roger.
Eliana olhou para os dois com supremacia, dona de sua causa.
-Então me diga! Vocês conseguem viver sem mim?
-Eu aceito. – disse Ângelo. - É melhor ter dois dias da semana do que nenhum.
Roger aceitou também.
-Ótimo, e quem se comportar direitinho nesses dois dias ganha uma sábado por mês para ir comigo a uma balada. Ok.
Todos concordaram.
Acordo feito, Eliana não sabia por quanto tempo ia durar. Mas fosse o tempo que fosse, iria aproveitar.
Não é  algo para se acreditar. Mas é algo para se pensar.

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Poeiras.

Para muitos poeiras é algo incômodo que causa alergia e irritações nasais.
Mas a poeira pior  é a que infiltra em nossos conceitos e revela o ódio e ira contra o outro.

Dias desses “seletando” os canais da TV aberta, vi um desses caras que ganham dinheiro empobrecendo almas com conceitos religioso financeiros e que entre um versículo e outro ele semeia o ódio entre as pessoas, como fez Hitler e outros monstros humanos.

Sempre pregam contra os sábios, porque Daniel matou 300 sábios. Sempre pregam contras as demais religiões, porque Deus é um só e Deus não gosta de outras religiões. E como íntimos de Deus, sempre sabem o que Deus está pensando. Falam assim, rapidamente, como uma poeira deixando a sua partícula de ódio nas pessoas. Pessoas tão incultas e esfomeadas de fé, que um dia talvez podem vir a  acreditar nesse ódio.

E no final esses caras íntimos de Deus sempre mostram a conta bancaria para depositar a grana o dizimo tão sagrado para eles.
O meu medo é que essas poeiras, um dia se tornam tempestades como o nazismo que era apenas uma poerinha no começo e o qual  poucos acreditavam .

Outras poeiras porem podem nos alimentar de esperança e nos salvar de tempestades.
Como partículas de poeira acredito existir em cada pessoa uma tendência a não fazer mal ao outro, mas compreende-lo. Ainda que pequena em alguns e grande em outros. A história prova isso, com grandes homens que salvaram milhões de pessoas ou apenas uma pessoa; Ou pessoas que até hoje nem mesmo sabemos o seu nome, nunca foi mencionada na história, mas que salvou e ajudou tantas outras. Assim como compreendeu e entendeu a sua diferença e a diferença do outro nessa vida.

Por isso cuidado quando tirar as poeiras de sua alma. Cuidado para não tirar as poeiras do bem e deixar somente aquelas que farão sua vida uma tempestade.

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domingo, 3 de junho de 2012

Feridas.

As feridas em meu coração não dizem apenas
A dor das paixões
As feridas em meu coração me dizem
O quanto fui capaz de amar, apaixonar
De experimentar o sentir
Não deixei de gostar por causa da dor
Não deixei de sofrer por gostar
As feridas de meu coração são prova
de que em minuto algum eu hesite
em gostar em me entregar
Não lamento as feridas de meu coração
Não lamento viver.

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domingo, 6 de maio de 2012

AMOR X PAIXÃO


O velho dilema humano, para o bem ou para o bem.


Algumas pessoas têm o dom ou a magia ou feitiço, sei lá o que de nos tirar da órbita natural de nossa vida e seu dia-a dia.
Basta olharmos para os seus olhos, e ver que algo mais forte que nós nos faz atraímos para o seu mundo.  Quase lhe entregamos a alma.

                Às vezes é paixão às vezes não. Mas não é amor.


Uma vez em minha vida senti essa atração forte. E inexperiente entreguei a minha vida a ela. Não deu certo.  Porque me “fodi” legal.

Perdi parâmetros, referências e o pior de tudo, perdi os meus sonhos. E não pude evitar. Os seus olhos, me atraiam me roubavam para a sua vida. Eu não conseguia viver sem ela e mesmo assim não estava feliz. Deixe de viver, para viver somente para ela.

Foi um tombo gigantesco e que fui me recuperar anos depois e pude ver então o quanto a minha vida, os meus sonhos, a minha alma são preciosos. É minha, e não se entrega a ninguém.

O amor sim ele sabe do valor da alma do amado.

E quem ama respeita a outra alma porque respeita a própria alma. Respeita os sonhos do outro porque respeita os próprios sonhos. Respeita o desejo do outro porque respeita os próprios desejos.

Na verdade essa pessoa que me roubou a alma era carente e desesperada. Não sabia o que era o amor. Não era feliz.

E me fez ver que a infelicidade de um ser pode ser tão forte quanto à felicidade e assim te atrair.

Foi uma lição dura e cruel, que me fez amadurecer e entender mais da vida. Posso dizer que me fortaleceu.

                         Na vida é inevitável viver.



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domingo, 13 de novembro de 2011

A mulher confiante . A mulher carente.

De minhas experiencias nos encontros e nas paqueras na noite. 


O encontro com uma mulher confiante e uma mulher carente.
A mulher confiante é sensual sem ser vulgar. Chega perto de você sorri e diz:
- Legal esse lugar!
A mulher carente está sempre com dor. E reclama de tudo!
- Esse lugar é barulhento.
A mulher confiante te olha nos olhos sem medo.
A mulher carente, mesmo ao seu lado está sempre reparando nas outras.
A mulher confiante pede uma bebida junto com você mesmo estando de dieta.
A mulher carente diz que não pode. Tá tomando antibiótico.
A mulher confiante ouve o que você diz.
A mulher carente sempre tem um problema na família. Geralmente com a mãe e discute o assunto com você.
A mulher confiante tem dor, mas não faz disso um assunto.
A mulher carente tem sempre que ir embora.
A mulher confiante ainda continua te ouvindo se ela estiver a fim de você.
A mulher carente sempre tá mexendo no celular.
A mulher confiante o coloca na caixa postal e continua te dando atenção.
A mulher carente sempre está falando mal do chefe, do cunhado, de uma colega de trabalho.
A mulher confiante dialoga com você.
A mulher carente sempre está pedindo carinho com os olhos, proteção...
A mulher confiante diz com olhos para você vir buscar carinho nela.

No final da noite a mulher carente transa com você e mulher sensual se tiver a fim de você se despede confiante e marca um outro encontro.

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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Por que patinamos numa mesma situação?


Em algum período de nossa vida encontramos como que na mesma situação por um longo tempo. Não sei se já aconteceu isso com algum de vocês, mas tendo passado por um momento desses, comentei como alguns amigos e eles  me confirmaram que sim. Num determinado momento de suas vidas, se sentiram impotentes em se livrar de uma situação patinando nela. É mais ou menos como se faltassem dez minutos para deixarmos o trabalho e esses dez minutos parecem nunca chegar.  Você tem que ficar ali, esperando, esperando. 


Algumas pessoas com quem conversei me disseram que não uma mas duas vezes se viram numa situação assim.
Situações  em dificuldades financeiras, numa dívida que parece eterna em saldarmos. Ou um relacionamento que não vinga mas mesmo assim não conseguimos nos livrar dele ou a agonia da perda de alguém muito caro a nós e que não conseguimos aceitar.  Uma doença que não parece ter fim.  E tantas outras situações. Enfim!

Todos nos passamos por um momento assim, porque na verdade é um momento em nossas vidas. E é o momento parte do tempo assim com estarmos vivos aqui e agora  é parte de nossa existência ou de uma existência como um todo.

Apreendi em minha ignorância  sobre as coisas da vida que  tudo tem o seu tempo, é frase antiga e já surrada e que muitas vezes nos esquecemos. Tudo tem o seu tempo e tempo tem a sua duração. E qualquer que seja a situação ela parece durar para sempre mas não dura para sempre.
Nos angustiamos, ansiosos para que o tempo ruim acabe logo. Nos decepcionamos, entristecemos quando o tempo bom se vai.  É natural, queremos sempre o bom tempo. E ainda que não sabemos o porque a vida produz o dois, tempo ruim e tempo bom.

Eu estou apreendo a compreender os dois: Em tirar alguma lição do tempo bom  e bons momentos  para quando o tempo ruim chegar, saber lidar com ele não se desesperando nem se angustiando, tendo a nítida sabedoria de que ele passara. Assim como aproveitar todo o tempo bom que me vir, sem culpa ou medo. Porque afinal tempo bom e tempo ruim caminham lado a lado como a noite e o dia.  A vida e a morte. Todo tempo rui , todo tempo bom, tem o seu tempo.

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O conforto de uma situação ruim!

Porque é para muitos tão difícil se livrar de uma situação ruim?

É uma pergunta que devemos fazer, ou se já não a  fizemos em uma determinada época de nossas vidas.
Eu me fiz essa pergunta num momento de minha vida em que não conseguia, me livrar de um relacionamento duro, seco, escuro. Não sei dizer de quem é a culpa: Minha ou dela; de Júpiter que estava na casa astral de Vénus; Do aquecimento Global. Sei-lá! Mas o fato era que não nos dávamos bem.  Quando não era alguma discussão era aquela indiferença do dia a dia, das pequenas coisas que nos irrita,  nos magoa e transforma a vida da gente num composto químico amargo, sem cor e aroma.

E por não conseguir me dar bem com ela, eu levava esse  caos para as demais áreas de minha vida. A minha família, os meus amigos, trabalho, e até mesmo os desconhecidos na rua, na filas do supermercado eram vitimas dessa  situação ruim que eu vivia. Não era justo comigo, não era justo com todos.  Não tinha paciência com coisas simples. Me irritava com pessoas legais e estranhas e até mesmo perdi a gentileza e algumas vezes, terrivelmente o respeito com o outro.

Até que tomei a atitude de dizer que não dava mais e terminamos. O que demorou  muito e   Acho que era  o que ela queria também. 
E dias depois eu me perguntei, primeiramente como fui deixar a situação ir até onde foi. E depois o porque não me livrei desse  relacionamento antes.

A primeira resposta veio daquele sentimento de gostar que temos por alguém e acreditamos que vamos  dar certo em algum momento.  E havia também o meu orgulho de homem, imagine só uma mulher me dando o pé na bunda!  São os conceitos que herdamos e não nos esforçamos nem um pouco em nos livrar dele. Depois a segunda resposta era que não queria me livrar daquele relacionamento porque ele me era cômodo e confortável .

Mesmo com todas as amarguras e estranheza eu sabia como lidar com ela, e mesmo com toda a tristeza estávamos juntos e parti para uma nova etapa de minha vida sem ela, parecia algo impossível, distante, inseguro e que me dava medo até aquele momento.

Somente quando eu senti que não suportava mais, e que a insegurança de se sair de um relacionamento que apesar de tudo se conhece bem o outro, é que pude me libertar . Não foi fácil claro, mas me deu a parâmetros do que é bom para mim ou ruim. Eu parti para novos relacionamentos, sem medo de arriscar o novo.

Encontrei outros relacionamentos  iguais ao que tive, e outros que me acrescentaram muito. Até que romper com a insegurança de se sentir  bem fora de um relacionamento ruim, me fez encontrar a melhor companheira de minha vida e juntos estamos descobrindo o que é gostar mesmo.

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sábado, 1 de outubro de 2011

Segredos de Família.- parte I


Segredos de Família.- parte I

Sabe esses moveis que herdamos da família e que esta na família porque foi herdado em algum momento no passado. Pois bem! Esses moveis podem nos revelar algo que cabe perfeitamente em nosso dia a dia. 
E aconteceu comigo.
Eu estava na casa de uma parenta que faleceu e sua filha estava na duvida do que fazer com uma velha secretária conservada e com muitas gavetas. A primeira decisão era vender o móvel. Depois ao tentarmos abrir as gavetas, encontramos duas bem fechadas. Logo concluímos que deveria haver ali documentos muitos importantes, talvez jóias. A cobiça, sempre a cobiça. Reviramos a casa toda, e não encontramos as chaves. Então pedimos a um chaveiro que fizesse o trabalho e no final da tarde, ao abrir as gavetas encontramos um segredo familiar muito bem guardado por cinqüenta anos.
Eram dois cadernos, feitos diários e bem encapados e conservados. E que revela que a minha tia, viveu um amor secreto até os últimos dias de sua vida:
nunca gostei de Evaldo, cansei com ele porque me deram esse casamento. Obrigaram-me casar com ele." Minha tia começa assim o seu diário.
Ficamos olhando um para o outro surpresos.
... primeira noite foi horrível, nunca senti tanto nojo e dor em minha vida como essa noite. Chorei escondida porque uma mulher tem que se mostrar satisfeita e feliz para todos. Odeio o casamento, odeio a minha família por ter me obrigado a isso."
Não podia ser a minha tia, tão doce e atenciosa com todos e sempre dedica a família.
“... estou grávida e  com  ódio para cozinhar, lavar e passar para Evaldo. Mas fazer o que, sou obrigada. Porque nasci mulher..."
“com a gravidez, estou cada vez mais insuportável com as coisas da vida, mas tenho que suportar. Os carinhos de Evaldo me irritam, mas tenho que sorrir toda vez que ele me abraça e beija."
“Ah, o meu filho tão frágil! ainda bem que é menino!
“Estou grávida de novo! Meu Deus porque isso tinha que acontecer."
Não podíamos acreditar que fosse ela que sentia tudo esse desamor, esse ódio pela vida. 
E então as coisas mudaram.
Conheci Heitor. O novo médico da Santa Casa... ele é lindo, e tem o olhar mais firme que já vi em minha vida. Mais lindo do que Clark Gablo.
Tive outro menino, graças a Deus."
“Heitor é maravilhoso, um homem de verdade. Eu pela primeira vez em minha vida  estou sentindo amor.... A vida é tão maravilhosa com o amor. "
“Ele, me quer todos os dias em sua vida, mas não posso deixar a minha família. Ele foi compreensivo e aceitou. Ele me ama, e não me quer ver sofrer. Eu agora sei o que é o amor.
E isso explica toda a sua doçura e dedicação à família.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sempre amamos a pessoa certa.

Sempre amamos a pessoa certa.

É uma frase um tanto dúbia. Porque devemos nos perguntar o que é a pessoa certa?
Mas quando amamos, amamos sempre a pessoa certa. Porque se estamos amando, a pessoa que amamos é a pessoa certa. Não amamos quem odiamos, nem quem nos é indiferente. A pessoa que amamos pode até não nos amar, mas o nosso amor não é menor por isso.
O amor vem do lado mais certo e verdadeiro em nós, e muitas vezes nem mesmo sabemos que existe. São verdadeiros os nossos sentimentos quando amamos e podemos expressar e sentir sem receio algum.
Não confundir amor com paixão, nem carência que  cria sentimentos que nos ilude como sendo amor.
Amar é liberdade de alma,não é ciúmes nem obsessão  e menos ainda possessão. Por carência e medo, sempre possuímos coisas, e muitos tentam possuir pessoas. O amor é contrario a tudo isso.
Somente que ama sabe disso. Quem não ama acha tolice.

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Antônia, e sua coragem.

Antônia ficou grávida aos dezessete anos e seu pai a expulsou de casa e seu namoradinho não fugiu, mas nunca mais a desejou nem a quis, tinha a sua vida e foi cuidar dela. E nessa vida Antônia não tinha lugar, nem o seu filho.  Antônia foi para um abrigo de menores em gestação  cuidada por uma ONG, teve o seu filho.

E teria que se virar para cuidar daquele ser, tão frágil, tão seu. Tão mais frágil do que ela. Ele dependia de sua força e coragem agora. Arrumou emprego e voltou a estudar. E mesmo assim por algumas vezes teve que morar na ruas de São Paulo, amamentando o seu filho enquanto alguns individuo usavam crack próximo. Antônia, esperta sabia que não poderia entrar naquela roubada, mesmo a solidão de todos os dias, e estar-se só nesse mundo sem pais e amigos, não poderia se perder naquele mundo escuro. Apenas ela e o seu filho. 

Antônia como mãe não queria deixar o seu filho de forma alguma, a sua razão de viver passou a ser ele. Mas estava difícil. A ONG havia feito a sua parte lhe dando emprego e bolsas de estudo e não tinha mais recursos para abriga-la. Antônia então, estudando e trabalhando passou a  deixar o seu filho numa creche durante o dia e a noite  iam os dois dormindo ao relento. Um dia achou melhor  dar dignidade a seu filho e o colocou em um orfanato.  Seria por algum tempo e quando estivesse estabilizada o tomaria novamente.

A primeira noite dormindo na rua sem o seu filho doeu, mas ele estava melhor no quentinho do orfanato. O frio terrível da cidade de São Paulo estava chegando.  Antônia então passou a trabalhar nos finais de semana, ajuntando dinheiro para alugar uma casa. Estudava a noite, tomava o seu banho nos abrigos de cidade, e dormia na rua  porque nos abrigos sempre se pode ser estuprada. Antônia decidiu que não queria mais violência em sua vida. Nenhum tipo de violência e ofensa. Sempre estava sorrindo, lidando com educação com as pessoas e por tudo o que passava, não se sentia a infeliz. Antônia sentia esperança em cada dia. E em cada dia essa esperança  a levava  mudar a sua vida e lutava para isso.

Sempre ia ao orfanato ver o seu filho, ele estava bem. Ela então se fortalecia nisso. Um dia encontrou o pai de seu filho usando crack, estava acabado, magro e comido pela droga. Ele não a reconheceu e ela deu graças a Deus dele ter lhe metido um pé na bunda. E isso a fortaleceu mais ainda.

Alguns meses depois Antônia com bastante grana, alugou uma casa pequena próxima a uma creche da prefeitura. E comprou alguns poucos moveis necessários,  fez uma boa compra de alimentos.  E foi buscar o seu filho no orfanato. A responsável do orfanato a chamou em sua sala e disse que havia uma família rica querendo adotar o seu filho. E eles até mesmo pagariam para ela...
- Mande eles enfiarem esse dinheiro no cu deles.
-Mas...
- Eu não sou mulher de vender o meu filho. Se o coloquei aqui é porque eu precisava, mas agora não. Eu vou levar o meu filho. Ele tem mãe, e quero que tenha orgulho de mim. Aqui está cheio de crianças para serem adotados. Porque esses ricaços não adotam? 
-  Porque são crianças negras.Bem nosso país é racista você sabe disso. Dizem que não. Mas é racista sim. E essa crianças não tem muito futuro além desse orfanato.
- Pois bem , eu posso adotar uma criança.
-Ainda não tem idade para isso.
- Ano que vem faço dezoito anos. E ai vou adotar uma criança dessas que essa família não quer. E juro por Deus que essa criança vai ter orgulho de mim.

A diretora ficou sem palavras. Mas Antônia não. Ela reviu a guarda de seu filho o levou para a casa. Continuou os seus estudos, agora pagava para uma adolescente da ONG  gravida dormir em sua casa e cuidar de seu filho enquanto ela estudava. No ano seguinte se formou em administração de empresa, curso técnico e arrumou um cargo de encarregada de setor numa loja de departamento. "Ganhado" três vezes mais do que antes. Colocou o seu filho numa escola particular, financiou um apartamento e quando novamente foi promovida, agora para o cargo de gerente de setor nessa mesma loja, lembrou-se do orfanato e votou lá e conseguiu a guarda de uma menina linda negra e com cinco anos. Lembrou-se de seus pais mesmo a distancia que eles lhe impuseram. E convidou os seus pais para um almoço e ver a sua família e suas conquistas. 
O seu pai  ficou surpreso mas não deixou a sua ignorância de lado.
- Como conseguiu tudo isso? Você andou se prostituindo?- perguntou ele.

Antônia entendeu então que a vida lhe foi generosa quando a colocou só no mundo. Antônia pode fazer o seu próprio mundo, longe das mentes estreitas e derrotistas de seus pais. E valeu para ela o ditado que diz que nessa vida há coisa que é melhor perder do que achar.  Mandou o seu pai tomar no cu e disse que a porta estava aberta de sua casa para eles, mas que por favor não trouxessem intolerância nem ignorância.Agora ia começar  um curso de línguas, fazer uma faculdade e curtir a sua família. Nunca mais iria deixar alguém lhe ofender, nem lhe tirar o prazer de viver.

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