Olhos do além:
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domingo, 12 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Colunas da sabedoria
Saber se comunicar, uma arte milenar trazendo o compreensão do outro.
" A sabedoria têm colunas que a sustenta.
São colunas que criamos e destruímos
Ouvir sempre o outro é uma coluna,
e outra coluna e entender o que se ouve.
Não basta apenas olharmos para a pessoa e ouvir as suas palavras.
É preciso Saber o que as palavras dizem em suas entrelinhas e saber o que palavras dizem nas entrelinhas nos fortalece a sabedoria, facilita a comunicação.
Os gestos, tão simplesmente também contam.
Uma pessoa não fala apenas com as palavras...."
Uma bela sabedoria não é mesmo.
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NOME: ULISSES JOSE FERREIRA SEBRIAN
" A sabedoria têm colunas que a sustenta.
São colunas que criamos e destruímos
Ouvir sempre o outro é uma coluna,
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Não basta apenas olharmos para a pessoa e ouvir as suas palavras.
É preciso Saber o que as palavras dizem em suas entrelinhas e saber o que palavras dizem nas entrelinhas nos fortalece a sabedoria, facilita a comunicação.
Os gestos, tão simplesmente também contam.
Uma pessoa não fala apenas com as palavras...."
Uma bela sabedoria não é mesmo.
Olá, se você gostou dessa história e quiser contribuir com qualquer quantia eu agradeço. E se não quiser contribuir, tudo bem, espero que tenha gostado. Obrigado.
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
John the Cat und Boxen
Das Leben hört nie auf, uns zu überraschen und uns verständlich zu
machen, was wir sind, und so wichtig sind unsere Wünsche und Träume.
Johannes war noch nie in seinem Leben so weit gekommen. Solange du dich
daran erinnerest, haben sie dir immer nein gesagt, nicht für dieses und das.
Nein, du wirst es nicht schaffen, es ist zu hart, es ist nichts für Leute wie
uns. Johannes hatte nicht die Schönheit, die alle wollen, noch die Intelligenz,
die jeder fordert. Er schloss sich Dem Boxen an, beschlagnahmt, um zu kämpfen.
Nicht kämpfend, ergriff er die Techniken des Kampfes. Weil der Kampf mit
ihm war, kämpfte er sein ganzes Leben lang. Und mit den Techniken und den
Macetes und Mumunhas wurde Stadtmeister, Staat und schließlich dreimal die
nationale Meisterschaft.
Aber vom letzten Kampf hier entdeckte Johannes, dass es nicht seine Welt
war. Ich meine, es war seine Welt und etwas, das ihm plötzlich passierte, als
ob ein Leuchtturm in seiner Seele aufstieg und alles aufhellte, was dunkel war.
Er nahm den Mut, das Boxen zu verlassen.
- Aber wie? "
fragte die Welt. – John Sie sind das Versprechen unseres Landes, die
internationale Meisterschaft zu gewinnen... John tut das nicht, John gibt nicht
auf...
John gab auf. Es waren nicht die Menschen, es war nicht das Land, es war
nicht die Welt, die ihre Träume aufhalten würde. Johannes, der im Ring trauert,
beschlagnahmt, um mit Gegnern umzugehen und in der täglichen Kampfnahme, um mit
Menschen umzugehen.
Und sogar die mediale Enttäuschung von Menschen und Sponsoren. John
überraschte alle mit seiner Entscheidung. Es war ein erbärmliches. John erhielt
Kritik, einige hart und einige grausam. Aber John war es egal.
Bis ein Reporter fragte, warum er aufgab und was er mit seinem Leben
machen würde.
- Der letzte Kampf, den ich gewonnen habe! Mir wurde klar, dass der
Kampf für mich an Bedeutung verloren hat. Es war so in einer Sekunde, als ich
von der geladenen Rechten des Widersachers schwenkte, dass eine Geschichte zu
mir in meinen Gedanken kam.
Eine Geschichte?
- Die Geschichte eines Jungen, der nie etwas in seinem Leben hatte und
eines Tages eine Katze fand. Der Junge fütterte die Katze, teilte mit ihm sein
kleines Essen, seinen Schoß seine Aufmerksamkeit und seine Liebe. Und da alles
in diesem Leben zurückkommt, ließ diese Katze eines Tages von einem Hund
laufen, den Jungen hinter ihm laufen, um ihn zu retten, und beim Versuch, die
Katze zu retten, betrat sie ein Boxstudio und nahm den Jungen mit.
Und durch den Eintritt in diese Akademie, gewinnt der Junge Erfahrung
Namen und Vermögen, um diese Geschichte und so viele andere zu schreiben. Der
Junge wollte nie Boxer werden. Wovon der Junge in seinem Leben immer geträumt
hat, war, Schriftsteller zu sein. Haben Sie verstanden?? Und die Katze erfüllt sich jetzt meinen
Traum.
Die Menschen des Landes, die das Land verstehen lassen, dass sie einen
Top-Boxer verloren hatten und als Schriftsteller geboren wurden, der noch in
seinem Leben zu kämpfen begann. John wurde nie aufhören, ein Kämpfer zu sein.
Hallo, wenn Sie diese Geschichte mochten und irgendeinen Betrag
beitragen möchten, den ich schätze. Und wenn Sie nicht beitragen wollen, in
Ordnung, ich hoffe, Sie haben es genossen. Vielen Dank.
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Narcotraficantes! Não optei pele morte!
Na vida fazemos escolhas que nos leva ao limite de extremos da sobrevivência.
A escuridão do caixão ia me sufocando, o ar já me era pouco e minha angustia por estar ali derramou em minha alma, e com os braços e as pernas amarradas sentia a vida quando o carro trepidava na estrada esburacada entrando na Cordilheira.
A certeza de que era a minha última viagem foi crescendo e dando uma dor dentro do coração, da alma. E com essa dor eu sim senti a vida, o que me desesperou ainda mais.
A escuridão do caixão ia me sufocando, o ar já me era pouco e minha angustia por estar ali derramou em minha alma, e com os braços e as pernas amarradas sentia a vida quando o carro trepidava na estrada esburacada entrando na Cordilheira.
A certeza de que era a minha última viagem foi crescendo e dando uma dor dentro do coração, da alma. E com essa dor eu sim senti a vida, o que me desesperou ainda mais.
E o desespero me tomou pelo habito que anos deixara. Eu comecei a rezar. Não
rezava por mim, mas rezava por aqueles que eu ia deixar.
E ao lembra nos meus queridos, o desespero me tomou ainda mais.
E ao lembra nos meus queridos, o desespero me tomou ainda mais.
Derrepente raios e trovões, sob o calor e então senti o meu corpo
rebater violentamente dentro do caixão, em piruetas como a uma montanha russa com
os seus altos e baixos. Nunca imaginei que a morte fosse assim praticamente acrobática.
E nesse evento, senti o caixão que eu estava ser arremessado e com o
impacto de uma queda batendo em algo, se espatifou jogando os seus pedaços ao
alto e junto eu que era parte daquele caixão foi arremessado por entre árvores
e galhos.
Foi uma dor terrível, mas eu não estava preocupado com isso. Vi
novamente a luz, o ar entrava pelas minhas narinas. E que bom eu estava vivo,
todo quebrado, mas vivo.
Eu me perguntei se era o paraíso ou o inferno.
Eram as matas da Bolívia. Então amarrado aos pés e mãos me levantei, e vi que o veículo que me levava naquele caixão capotou, deixando um rastro ribanceira abaixo, com dois corpos estraçalhados e alguns inteiros.
Eram os malditos homens de Erquila, o capitão do cartel de cocaína daquelas bandas. E certamente iriam me apresentar a ele e me “sepultar vivo”. Mas como a um milagre dos milagres, o caixão que definiria a minha morte, me deu a vida. E com dor e talvez uma perna fraturada eu estava vivo.
Eu me perguntei se era o paraíso ou o inferno.
Eram as matas da Bolívia. Então amarrado aos pés e mãos me levantei, e vi que o veículo que me levava naquele caixão capotou, deixando um rastro ribanceira abaixo, com dois corpos estraçalhados e alguns inteiros.
Eram os malditos homens de Erquila, o capitão do cartel de cocaína daquelas bandas. E certamente iriam me apresentar a ele e me “sepultar vivo”. Mas como a um milagre dos milagres, o caixão que definiria a minha morte, me deu a vida. E com dor e talvez uma perna fraturada eu estava vivo.
Mas os homens de Erquila, não irão deixar de cumprir o que ele pediu. Pagariam
com a morte se não fizessem. Então no alto da ribanceira, outro carro que vinha
atrás despejou alguns homens armados, que desciam com desespero para ver se eu
estava morto.
E como a vida havia me dado outra chance me esforce para merecer. Com dificuldades comecei a esfregar uma das cordas numa pedra próxima até ela se romper, depois com desespero desamarrei os pés e comecei a correr. A ribanceira é de difícil acesso, mas os homens de Erquila cumpriram a sua missão.
Comecei a correr, e alguns homens me viram. Atiraram como se eu fosse
um servo. Queria a minha carne. A abençoada floresta me ajudava a se esquivar,
mas os tiros cortavam as arvores.
A floresta sabia que o mal estava agindo, ela silenciou-se. Talvez para assistir o espetáculo de caça e caçador, ou por que é evoluída demais para se meter em assuntos humanos.
A floresta sabia que o mal estava agindo, ela silenciou-se. Talvez para assistir o espetáculo de caça e caçador, ou por que é evoluída demais para se meter em assuntos humanos.
Ao longe entre os tiros e os gritos daqueles demônios pude ouvir o barulho de um rio, águas densas turvas e fortes. Era a vida me chamando novamente.
Os demônios de Erquila aproximavam-se cada vez mais e novamente então a morte pareceu me ganhar.
Escondi-me numa rocha imensa, enquanto eles passavam por mim.
E os malditos foram em direção ao rio. Agora eu estava atrás deles, e fiquei esperando pelo silêncio. Os tiros cessaram. Certamente se tratava de uma armadilha daqueles putos. Mas o medo de que eles voltassem e me pegassem se expandiu e não pude controlar. Sai correndo em direção ao rio, e se saber do tamanho desse rio, me joguei sobre as suas águas. Elas me salvariam. Somente elas.
E enquanto as águas me levavam, pude ver alguns dos homens de Erquila nas margens me procurando e ao me procura estavam desesperadamente salvando as suas vidas.
A floresta assistia tudo.
As águas benditas do rio iam me curando. Eram corredeiras não muito
bravas, mas que me protegiam. Eu sei nadar, cresci nesses rios e florestas. E
mais adiante com a água calma, toquei a margem e segui o curso do rio me
levando a uma vila pequena.
Certamente território de Erquila, dali, seguiu pela mata e pela margem até a divisa com o Brasil. Foram dias e noites, em que eu comia verme e frutas coletada na mata, às vezes em alguma propriedade rural.
Às vezes pensava que era uma benção, outras que nem o inferno seria assim. E ao entrar no território brasileiro com clandestino, não temia ser preso.
No narcotráfico eu estive sempre preso. E o que seria uma prisão! Quatro paredes ou a violência de não poder respirar e ver a vida.
Certamente território de Erquila, dali, seguiu pela mata e pela margem até a divisa com o Brasil. Foram dias e noites, em que eu comia verme e frutas coletada na mata, às vezes em alguma propriedade rural.
Às vezes pensava que era uma benção, outras que nem o inferno seria assim. E ao entrar no território brasileiro com clandestino, não temia ser preso.
No narcotráfico eu estive sempre preso. E o que seria uma prisão! Quatro paredes ou a violência de não poder respirar e ver a vida.
Agora eu ia para São Paulo, encontrar minha mulher que mandei há
meses, trabalhar com seus parentes em confecções de Coreanos. Talvez fosse outra
prisão, mas eu estava livre agora pra escolhe a minha prisão. Não prisão que o narcotráfico
me impôs, desde o doze anos quando me roubaram de minha família que nunca mais
eu vi ou soube.
Agora eu ia para família que crie. E livre por não ter matado três meninos que Erquila ordenou e que por não ter matados eles o entregaram para a policia um deposito de pasta de coca. Prejuízo imperdoável aos cofres de Erquila.
Eu não podia mais matar meninos como ele queria. A vida agora me dera uma mulher que estava esperando um filho meu. E isso ressuscitou a força em mim em ter uma família.
Eu não via hora de chegar a São Paulo e ver o meu garoto.
A vida me pareceu agora com horizontes. Que reze a vida.
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Bom dia !!!!!
" Todos os dias são
uma sucessão de boas
oportunidades."
E mesmo que você se encontre desanimado, desiludido ou não acredite, mesmo assim o dia continua, com todas as oportunidades, tanto para o seu bem quanto para o bem do outro.
APROVEITE.
Afinal de contas somos livres quando fazemos escolhas, somos livres então para fazer escolhas.
Rehab O precioso bem da vida.
Eu sei que é um assunto recorrente e pesado. Mas nesse começo de ano, precismos começar a pensar nessa pandemia.
O canal National Geographic,
esta apresentando essa semana uma série de reportagens sobre as drogas. Drogas
S.A.
E que revela do produtor, distribuidor e consumidor todas as etapas das drogas, no mundo e principalmente nos EUA.
Drogas como as tradicionais, haxixe, cocaína, maconha, e as mais recentes e devastadoras, metanfetamina.
Mas o que me chamou a atenção e o fato dos estudos recentes de universidades dos EUA, Holanda e Reino Unido, revelarem as causas da droga mais aceita. A Maconha. Também conhecida como droga da paz, do bem
Do Bem?
Estudos revelam que se você começar a fumar maconha aos 15 anos de
idade tem 4,5 vezes mais chance de se tornar psicótico aos 27 anos.
Além de impotência sexual a partir do 40 anos, esquizofrenia e depressão antes dos 30 anos. A fumaça da maconha tem 70 substancias a mais do que o tabaco que podem causar câncer.
Os estudos estão revelando mais dados, ainda não conclusivo.
Mas com esses dados, foram suficientes para o governo Holandês começar
a rever a sua política de liberação das drogas. Haxixe entre elas.
As drogas no planeta matam milhares de pessoas, sejam no trafico ou no consumo.
A pergunta é se droga é bom, porque tantas pessoas querem deixar e procuram
ajuda.
Anos atrás o conceito do cigarro era de status. As atrizes de Hollywood fumavam como prova de pessoas independentes e chique. Depois se descobriu o contrário e o mundo passou a se preocupar com isso. Mudança cultural.
Mas como evitar que os filhos, entrem nessa. Difícil não é mesmo!
O que pude perceber é que as pessoas que buscam as drogas em sua
maioria além do prazer que ela causa,
parecem não se importarem com as informações que se tem sobre elas. Ou em alguns casos, pessoas que estão perdidas
nessa experiência que é existir.
A ciência ainda não sabe como resolver esse problema é preciso muita pesquisa. Mas acho que em tudo nessa vida, a informação passada pelos pais e professores acrescenta um tijolo nessa luta.
Assim como sempre fortalecer o caráter de cada individuou. Creio que um cara com sabedoria e personalidade, e objetivos na vida, não entraria nas drogas. Enfrentar os medos e as frustrações e os dissabores do cotidiano sempre ira nos blindar das armadilhas da vida. Quem sabe não desvie dos caminhos das drogas ou lance uma rede para resgatar.
Conhecia uma pessoa que fumava por ser gorda e não aceitar que a idade esta passando.
Deixou de fumar assim que viu que o mundo dos magros não tinha nada a ver com o seu e que a idade passa para todos, simplesmente temos que aproveitar cada etapa da vida. Ela esta mais feliz, mais magra e mais disposta.
Achar o seu lugar no mundo talvez seja essa a sabedoria para todos, dependentes químicos ou não.
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sábado, 7 de janeiro de 2012
Pense.!!!!
" Não havia como não aceitar o que acontecia pois para tudo o que acontecer um homem nascera..."
Do romance A Maçã no escuro da Grande Clarice Lispector.
Fã que sou de Clarice li esse romance nesse final de ano e confesso que pouca coisa nessa vida me foi tão profundo e modificador.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Ouvir, sempre vai nos garantir sucesso tanto profissional como pessoal.
A sabedoria dos bons ouvidos.
Ouvir, sempre vai nos garantir sucesso tanto profissional como
pessoal.
Um dia desses eu parei com o fim de ouvir essa reflexão sobre ouvir o outro.
O fato se deu quando eu conversava com um amigo e ele me
perguntou qual seria a primeira coisa
que eu faria se fosse dono da empresa .
Eu disse que faria uma serie de coisas. E esse meu amigo apenas me disse
com toda a certeza que apenas ouviria os funcionários. Ouvira todos os
funcionários sem exceção.
Eu fiquei surpreso. E na verdade pensando depois e refletindo ele tem
razão. Porque seja lá o cargo que você
se ocupa estamos sempre em uma determinada pressão. Às vezes ficamos cegos,
surdos e por isso mesmo passamos por cima de detalhes, interesses e pessoas a
fim de atingir os nossos objetivos ou simplesmente cumprir uma planilha de
lucros. E assim inevitavelmente numa
empresa ou em casa com a família, o desastre de um fracasso está sempre a
espreita a nos pegar. Porque ignoramos o obvio. Quaisquer empresas assim como
as famílias são feitas de pessoas.
E as pessoas em suas diferenças de
experiências que trazem da vida, irão enxergar algo que não enxergamos saberam
de algo que não sabemos, se chatearam com algo que ignoramos. E assim em tudo que compõe o dia-a-dia de uma
empresa ou o dia-a-dia de uma família.
E toda vez que dando ouvido a um funcionário ou a um filho, estamos na
verdade dando a eles atenção e dizendo que ele é importante, porque ouvimos
quem é importante para nós. E sejam
sinceros, dificilmente damos ouvidos a um estranho.
Por isso, se eu fosse dono de uma empresa ouviria os meus
funcionários, dando a eles essa importância. Claro ouvir, não quer dizer que
concordo com o que se ouve, e que não ira punir ninguém por dizer a sua opinião
sobre esse ou aquele problema na empresa. Assim como a opinião de um filho ou de um Conge, de um irmão, ou pai e mãe. O
importante é ouvir, dar às pessoas a importância de ser ouvida e se sentirem
importante, ouvidas, expressar os seus pensamentos. E assim criar a cultura de
que todos têm a sua importância, o seu valor, exercendo por mim, por você, por
todos que tiverem a sabedoria de ouvir o outro.
Quantas discussões na família podem ser evitadas. Quantos problemas na
empresa podem ser superados. Ouvir, ouvir...
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terça-feira, 6 de dezembro de 2011
A sua a minha a nossa inveja de cada dia
Inveja Ter ou Provocar?
Semana passada um amigo que ganhou uma promoção, conquista e mérito, aproximou-se
de mim e sorrindo comentou o fato.
Eu fiquei feliz por ele, mas realmente não estava me interessando
tanto assim. Eu tinha naquele momento o meu pensamento voltado para outra ideia.
Mas não o desprezei, sorri
cumprimentando.
Ele me olhou com certa amargura.
- O que foi! Parece que você não gostou?
- Gostei sim, mas é que estou com outros pensamentos. Sabe como é?
- Eu sei como é! Tem gente que não fica feliz, sente inveja.
- Inveja! Claro que não!
- Não o que! Todos aqui estão com inveja por essa minha promoção!
Então um pensamento me veio.
- Ei cara porque você ficou feliz com essa inveja que diz que todos
têm de você?
- Porque é verdade!
- Que verdade! Porque você precisa que outros tenham inveja de você!
Ele se desconcertou.
- Eu sei como é!
- Cara! Acho que além de você
apenas mais um queria esse cargo. Eu nunca quis esse cargo.
E por isso não to com inveja.
- Mas eu fui promovido! Não importa o cargo!
- Não importa o cargo, importa ser promovido pra causar inveja! É
isso! E porque causar inveja!
Ele se silenciou, me olhou mais profundamente e se foi.
Não o recriminei, porque a gente é assim mesmo, de vez em quando precisamos que o outro sinta inveja de nós. Talvez quando estamos carentes por alguma coisa que deu errado, ou um outro qualquer que nos magoa, ou então frustrados por não ter conseguido algo, alguém... E assim com a estima em baixa ou inseguros em começar uma nova etapa em nossa vida. Ai quando sabemos que alguém está com inveja, exibimos mais ainda para sentir que podemos tocar a atenção de alguém.
Alguém vai dizer que isso não passa de uma tolice, de uma futilidade. Mas
seja sincero e olhe para algum momento de
sua vida e me diga se não passou por isso.
A inveja é um ódio vindo da frustração e frustração se cura com realização. E realizar os seus desejos, os talentos, os seus dons, ocupa os espaços vazios, o tempo e mesmo que não seja 100% do que você estava esperando, sempre nos arma de satisfação e prazer. E consequência automática, nós deixamos de lado a necessidade de ter inveja ou desesperadamente provocar inveja.
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Eu, Os Amish e a solidão.
Assim como os Amish eu tive que encarar uma solidão.
Assistindo uma reportagem no Nacional Geográfico sobre os Amish, me
lembrei do que é a solidão. Os Amish são um grupo ou comunidades que vivem em
certas áreas dos Estados Unidos mantendo a doutrina no trabalho duro e árduo e tradições
alemãs de séculos passados e religião dura. Sempre em trabalho rurais, e
dispensa toda forma de tecnologia, de uma lâmpada a um celular. Ainda usam carroças e roupas típicas.
Claro
que o mundo moderno está engolindo-os e se aproximando cada vez mais de suas
comunidades e por isso muitos jovens
desertam e vão para cidade começar vida nova. A família os repudiam,
dizendo que estão possuídos por satã.
Mas como todo jovem ainda não sabe de sua coragem e muitos não dão ouvidos e fogem em busca das luzes da
cidade. E fugir da família da tradição Amish
trás grandes consequências.
As suas famílias que ficam na fazenda nas comunidades para trazerem os
filhos desertores rompem com os que desertaram e enquanto estiverem na civilização, nas cidades,
não os recebem em suas casas e nem mesmo falam com eles. E como todo jovem que foi criado com carinho
dos pais e os laços de família, começam a sentir solidão. Aquela maldita
solidão. Muitos desses jovens desertores voltam arrependidos, sofrendo da solidão de um
mundo que não foram criados e portanto pouco lhes pertence. A saudade arrebenta
com qualquer um. Enquanto outros jovens desertores continuam o caminho em busca
de uma vida diferente da que levaram até então.
A solidão sempre é cruel e sufocante.
E sempre nos leva a fazer coisas que não faríamos se não estive metido
nela.
Digo por experiência própria. Porque quando vim pra cidade grande, sentindo
a ausência da família dos amigos onde fui criado. Comecei a me envolver com
pessoas que não tinha nada a ver comigo; gostavam de coisas que eu não. Algumas
pessoas não carregavam nem mesmo valores que os meus . Então comecei
a ouvir musica que não gosto, comer o que não gosto, gostar de quem não tinha
nada a ver comigo, porque eu não conseguia ficar longe deles. Medo da solidão,
sentir a solidão. Ainda mais nas noites frias, e chuvosas. Havia momentos que não sabia mais quem eu era. O
eu, o meu eu havia sido engolido por aqueles amigos, que fiz por causa da
solidão.
Claro que isso foi uma experiência que me enriqueceu muito. Porque
sempre pensamos que o mundo pensa igual a nós, vê as coisas das mesmas cores
que nós. E quando depararmos com o outro, totalmente diferente é um choque. Mas também é algo que pode fortalecer os
seus valores e acrescentar outros, principalmente a consciência de que o mundo é
plural e diverso.
Até que lentamente eu fui descobrindo outras pessoas, outros caminhos,
me vendo novamente. Eu era muito jovem, e sem experiência em solidão quando
"ela" me pegou e me pegou de jeito mesmo. E
como os jovens Amish, eu também e muitas vezes quis voltar pra casa, por colo da
mamãe.
E essa experiência me ajudou a madurecer mais rapidamente e com os
anos só foi me lembrar da solidão quando vi essa matéria no canal de TV. Hoje
sou mais dono de mim e mesmo não acertando em todas as minhas escolhas não as
faço baseada na solidão, mas às vezes a faço no medo. Estou apreendo outra vez
e a vida é assim, sempre uma experiência atrás de outra experiência.
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terça-feira, 29 de novembro de 2011
O mundo nos sangra.
Uns foram mortos por homens da lei, outro foram mortos por homens fora
da lei. E o medo de se encontrar com alguns desses homens é que
sempre manteve juntos os três amigos.
O Pai de Levi vendia pipoca em portas de teatro, e sempre levava o os três para conhecerem outra realidade, outras possibilidade.
O pai de Si trabalhava num supermercado e sempre trazia comida
diferente, gostosa que Si divida com os dois amigos.
Perninha não conhecia o seu pai, mas nem se importava com isso. Tinha
uma mãe que vali por dois pais. Ela trabalhava numa fábrica de brinquedos e
sempre trazia algum brinquedo novo que comprava a preço de custo e Perninha
dividia entre os dois amigos. E assim, vivendo o mundo sem possibilidades,
viviam o possível exercendo o como a uma sociedade entre amigos. Exerciam toda
a possibilidade de amizade, e companheirismo.
Mas aquele mundo sem possibilidades não queria que a possibilidade de uma amizade durasse e nem mesmo existisse e ao descobrir Perninha sem um pai, os homens fora da lei o recrutou, recrutou não obrigou a servi-los.
- Se não fizer o que mando, acabo com sua família e seus amigos. –
disse uma voz escura pesada, ácida, sangrando o que de mais valor tinha em sua
vida, a mãe e os dois amigos.
Perninha passou então a vender as coisas fora da lei para os ricos a
que vinha comprar. Ficava num lugar fácil de ser visto tanto pelos ricos como
pelos homens fora da lei. E também visível para os homens da lei. Vendia s coisas
fora da lei pros ricos e depois dava o dinheiro pro homens fora lei. Aquilo lhe
matava todos os dias. Já não via os seus
amigos, e sua mãe chorava noite e dia.
Mas não podia deixar de fazer.
Até que um dia, os homens da lei o levaram. E todos acharam que seria
o seu fim.
A sua mãe, correu pra salva-lo. Mas Peninha foi detido num lugar onde
outros igual a ele viviam e como ele foram obrigados a fazer o que fez. Para ele agora era o fim, o fim de tudo. Mas
como era criança ainda não sabia que o fim é o fim mesmo e com esperança de
criança começou a pensar nos dias que
vivia com os seus amigos, como era bom e que logo sairia dali e voltaria para a
sua mãe e seus amigos.
Perninha, não voltou, passou preso um ano, dois, três. A sua mãe vinha lhe visitar todos os finais de semana. Mas os seus amigos, não. Os seus pais não deixavam. Perninha sempre perguntava por eles e sua mãe sempre inventava uma desculpa. Perninha acreditava e passou a estudar nessa instituição e apreendeu também como fazer outros crimes, mas não queria.
Um dia foi solto por bom comportamento. Acreditando que valeu a pena
tudo o que fez por sua mãe e pelos amigos. E a primeira coisa que fez em
liberdade foi procurar os amigos.
E com alegria em que foi procurá-los, Perninha descobriu a tristeza em
sua alma.
Si, não pode recebê-lo porque o seu pai não deixou e Levi havia se mudado dali e ninguém sabia. Perninha triste viu que aqueles homens foras da lei, os homens da lei, e os ricos que compravam as coisas fora da lei, haviam de uma forma cruel acabado com a amizade que sempre os fez sentir mais vivo.
Voltou pra casa, e chorou no colo de sua mãe.
- A vida sempre sangra a gente mesmo, mas não tem jeito, temos
que curar o sangramento e ir enfrente. Filho
eu consegui uma casa em outro bairro que não tem esses problemas que tem aqui. A
gente se muda pra lá, você faz novos amigos, a vida continua, se cura o
sangramento e o que vai valer é que você foi homem suficiente pra salvar eu e
seus amigos, e vai ser homem pra se curar desse sangramento.
Perninha levantou a cabeça e olhou para a mãe e enxugando as lágrimas
lhe disse.
- Eu não quero curar esse sangramento, quero me lembrar dele pra
sempre. Esse sangramento vai me dar o valor de quanto vale as coisas na vida.
E respirou fundo, ao ver o sorriso de sua mãe. Agora com esperança no
horizonte e a força dessa sua dor pra seguir enfrente.
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