sábado, 26 de março de 2011

A verdade que nos lambe!

A verdade que nos lambe é como o nosso amigo fiel: O cão.
Ela Está sempre ali dizendo para nós nunca nunca mesmo deixar que nos "matem". Deixar que  matem os nossos sonhos e os nossos desejos. Nunca deixem que matem o nosso amor, o nosso amor pelo outro e o nosso amor por nós próprio.
A verdade esta sempre nos lambendo  nos tocando quando deixamos de ser o que somos, ou tememos  enxergar o que somos. Quando abrimos mãos de nosso sonhos apenas para ganhar mais dinheiro ou por vergonha de cantar num bar de quinta categoria. ou fazer  pães, azulejos, roupas ela esta lambendo a gente carinhosamente para acordarmos e ir enfrente e não desistir.
A verdade nos lambe quando imaginamos ser incapazes do que esta dentro de nós e nos magoamos e nos metemos em depressões sem importância. A verdade nos lambe sim, mas ela também pode nos morder. E morder dolorosamente para acordarmos e perceber que não vale apenas não ser o que não se é.

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Frases

"...nada mais artificial do que a ideia de que a beleza é um tempero da realidade..."
Jean-Paul Sartre- Sursis pg328

"...o artista não se concretiza somente pelo fato de executar obras de arte, como se pensaria ingenuamente, mas porque tem prazeres da arte..."
Jean-Paul Sartre- Sursis pag 328

" As palavras tem sexo(...) aman-se umas as outras. E casam-se. E o casamento delas é o que chamamos estilo."
Machado de Assis.

" É melhor cair das nuvens do que cair do terceiro andar"
Machado de Assis.

sábado, 19 de março de 2011

Entendo!

 Era a última noite de verão, e ela apareceu um tanto séria para mim vinda  da portaria. Estranhamente  ela não me pediu para entrar. Eu sempre subia, e ficava sentado no sofá até ela se aprontar. Naquele noite ela pediu ao porteiro para me avisar e esperar ali mesmo. Uma imensa lua dominava o céu, naquele dia 19 de Março. 
- Então que tal descermos a serra e tomar alguma coisa em Prai Grande. Tá quente a lua tá grande. E é rapidinho.- eu insisti. Com certo desespero, porque aquela atitude dela ia me dizendo que ela tinha outros planos.
Ela sorriu levemente.
- Vamos conversar.
- Conversar?
- É que...
-  Tudo bem, a gente pode ir para algum lugar aqui mesmo...
- Não dá!
- Não dá?
- Eu preciso te dizer que não dá mais.
Eu fiquei mudo, mal acreditando.
- Eu sei que a gente tá numa boa, mas eu não consigo mais  estar ao seu lado. E antes que você me pergunte  eu não tenho ninguém.
- Você está me dispensando!
- Eu de um tempo pra cá, não consigo mais te beijar, ficar ao seu lado. O seu assunto me enche o saco. Me desculpa eu estar sendo rude, mas  eu precisava dizer.
- E você me diz que não tem ninguém.- eu não queria acreditar.
- Não tenho. Pode acreditar. Eu só não gosto mais de você! Eu preciso de um tempo, de uma coisa nova na vida. Não tenho nada a ver com você.
- E só agora depois de quatro anos que você me diz isso!
- Eu me enganei, e não quero enganar você. Você entende!
- Entendo!
Foi amargo, como se uma cachoeira de coisas amarga entrasse por minha garganta. Não é fácil sentir  o não gostar de uma outra pessoa. E por mais que eu gostasse dela ainda o seu olhar não escondia a verdade de que o seu sentimento por mim tinha se ido, acabado. E aquela verdade era demais pesada e mesmo que eu não pudesse carregar, era minha agora. Ela se despediu, entrou, não disse que  teve momentos bons ao meu . Disse apenas e que havia se enganado. Apenas! E mesmo que não suportasse aquela situação aquele pé na bunda eu tive que entender e entendendo eu pude chorar tudo que tive que chorar, amargurar a dor e de novo começar um outro relacionamento. Eu poderia não entender e cobrar para mim todo o amor que eu lhe dava. Mas a vida sempre está em movimento e as pessoas assim como as placas tectônicas também se movimentam provocando terremotos, tsunami . E quando sobrevivemos a eles temos que entender que se trata de uma força da natureza, da vida, pegar os cacos, tudo que nos resta e refazer a nossa vida. E afinal se hoje somos vitimas de um terremoto amanhã podemos ser o terremoto na vida de alguém.

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Simone.

Em final de Março na cidade de São Paulo há um evento onde por um final de semana mais de quinhentos restaurante oferecem os melhores pratos da culinária por um preço bem convidativo. Restaurant week.  Pratos  elaborados que o cidadão comum somente poderia aprecia-los uma vez ou outra.

Simone e Barbara, secretárias  da mesma empresa e amigas, não perderam a oportunidade. E  na sexta a noite estavam na fila de um renomado  Restaurant e sua fabulosa cousine. Não, não poderiam deixar de constar aquele restaurante em seus curriculum.

E como era de se esperara todos o restaurantes estavam lotados, com filas e  mais filas. E depois de uma certa espera. O que qualquer esperara ou fila é parte do dia a dia de um paulistano.- Então entraram e sentaram-se sem muita demora.

E Simone ao tomar o menu em mãos, pode ver a mesa a sua frente em perfil e animado na conversa, Jardel. Não disse nada a Barbara, mas ficou olhando-o. Ele parecia muito alegre e expressava toda essa alegria conversando com a mulher a sua frente. Estava de aliança e ela também. De vez em quando ele pegava na mão da mulher , tal qual ele fazia com Simone quando estavam juntos a dois dias atrás num num bar em  Vila Madalena.  Simone então entendeu que aquela  era a mulher de Jardel ou a sua noiva ou a sua namorada ou outra idiota como ela que cai ainda nas lábias de homens como Jardel.

Simone teve vontade de se levantar e ir espancar Jardel. Mas ao ver Jardel e entender a situação pensou que não valeria a pena perder uma noite como aquela por um homem barato como Jardel.
Simone, dois anos a trás tirou um filho por que ele pediu. Essa perda ainda não cicatrizou, mas agora vendo quem era Jardel não valia a pena se lamentar, nem se amargurar por ele Jardel. Mas, sim pelo filho que tirou.

Jardel  olhou para Simone e ela com um sorriso sarcástico ofereceu-lhe um brinde. Jarde não pode se conter, expressou a sua surpresa o seu pânico em ver Simone ali. Claro que a sua mulher percebeu, e decidiu encerrar o jantar ali mesmo. Saíram, desesperado porta a fora, certamente a noite seria um inferno para Jardel. Não para Simone que se manteve de cabeça erguida, apreciando o seu delicioso jantar, sentindo uma paz imensa na alma porque fora honesta com  aquele homem  e mesmo ele tendo-lhe enganado ela gostou dele e nunca o prejudicou nem mesmo agora naquele restaurante. A vida, o destino é que os trouxe para ali.

Simone seguiu o seu caminho.Nunca mais quis ver ou falar com Jardel e veio  mais vezes naquele e  em outros restaurantes acompanhada de Barbara e  o seu novo namorado. Não que fosse  uma gourmet insaciável. Mas Simone apreendeu que nada mais edificante para qualquer relação do que expor essa relação ao público. Indo a todos os restaurantes, aniversários, casamentos, cinemas e teatros, shoppings e parques porque se o parceiro tiver o rabo preso, certamente o público ficara sabendo.

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Não desista!Não fuja!


Do Livro a Prosperidade está na mente de Katsumi Tokuhisa. - Seicho-no-ie.
Homenagem ao povo Japonês.

Costumamos dizer que estamos em dificuldades quando temos um problema quase insolúvel ou é problema que estamos enfrentando pela primeira vez e nos parece de muito difícil solução ou é problema que já enfrentamos algumas vezes mas não conseguimos solucionar. Se for um problema igual ao que já tenhamos solucionado anteriormente, não sentiremos tanta dificuldade porque teremos a confiança de que é possível solucioná-lo. Mesmo que seja um problema novo, se já tivermos experimentando a solução de uma questão semelhante, teremos também confiança na sua solução e não sentiremos tanta dificuldade.

E por isso a dificuldade de um problema não depende da gravidade ou não do problema em si, mas do grau de confiança na sua solução. Porque há uma enorme distancia entre um " problema difícil para mim" e "problema insolúvel" . Se ficarmos fazendo somente aquilo que é fácil manifestaremos apenas uma pequena parcela de nossa força interior, portanto somente se desenvolve quando nos esforçamos para resolver problemas difícil. E só conseguiremos vencer na vida se tivermos força mental bem desenvolvida. Pratique problemas difícil quando eles vierem se tornaram fáceis.


sábado, 12 de março de 2011

O segredo é o silêncio.

Jonas o empresário capa da revista Isto É e  colonista do Valor Econômico,  admirado por 8 entre 10 estudantes de economia da Fundação Getúlio Vargas, gerenciador de cinco grandes empresas entre as maiores do país. Onde uma empresa  ele comprou praticamente desacreditada e a tornou a Top de seu grupo. Jonas,   tinha  Weber como  motorista fiel e prestativo em 22 anos de parceria e  nunca  trataram mais do que cinco ou seis palavras ou algumas frases intensas. As vezes sobre economia, algum time de futebol que quase sempre Jonas não tinha tempo de assistir. Sobre o clima nunca comentaram. Comentar sobre o clima com um homem ocupado como  Jonas é falar sobre nada com ninguém. E  no entanto Weber sabia dos  três episódios transformadores na vida de Jonas.

O primeiro. Foi a morte de seu terceiro filho, Eduardo, viciado em drogas e que numa tarde de sábado em casa, avançou sobre o pai e a mãe  com uma arma atirando no pai que se jogou enfrente a mãe . Eduardo se matou em seguida. Weber, estava na sala e viu  a cena. E para o policia disse que não viu nada. A imprensa  soube do vicio de Eduardo, de seu suicídio mas não da tentativa de matar a mãe  atirando no pai.
A imprensa ficou sabendo que Weber por alguma razão era o único dentre todos os empregados da casa o único que estava na sala. Então o procuraram  e Weber nunca disse nada. O que causou em Jonas, além da dor que passava pelo momento uma admiração profunda pelo motorista. Por gratidão lhe deu um aumento.Um aumentos substancial. Não Weber nunca aceitaria dinheiro por gratidão.

O segundo episódio, se deu  quando Jonas teve um caso clássico com a secretário.  A mulher de  Jonas, tentou saber através de Weber se ele sabia de alguma coisa. Weber manteve o seu silêncio. Ela contratou um detetive, e mesmo Weber sabendo que detetive seguia o chefe também não disse nada. Jonas percebeu que o seguiam e perguntou se Weber sabia de alguma coisa. Weber manteve o seu silêncio,  dizendo não saber.
Jonas sabia do silêncio do motorista, e por ser fiel a ele e a sua esposa mantendo o silêncio em ambos o caso, resolveu desistir do caso com a secretária promovendo para outra filial da empresa e a Weber dera outro aumento. Um aumento bem generoso
No terceiro caso, Weber  seguiu as ordens do patrão que confiava nele e foi pegar no aeroporto um deputado e o levou até o escritório de Jonas onde acertaram inevitavelmente e comum na politica nacional, um acordo em que Jonas apoiaria o sua candidatura se ele conseguisse mover o seu partido e outros para aprovarem a lei que facilita certas construções em áreas de proteção ambiental.  De alguma forma a noticia vazou. Jonas foi envolvido em alguns processos, e  sem prova alguma foi inocentado assim como o deputado. A polícia investigou Weber e ele como sempre dizendo que nada viu, em seu silêncio ganhou outro aumento.

E assim, Weber com tantos aumentos, pagou as faculdades dos filhos comprou a sua casa, e ainda  comprou ações das empresas de Jonas. Jonas nunca soube mas  Weber ia comprando ações de suas empresas, com o faturamento delas comprava mais ações, e assim como uma ciranda financeira formou uma pequena fortuna com o passar dos anos. Weber em seu silêncio um dia talvez  vai estar ao lado de Jonas, mas sempre em seu silêncio.

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Seria um pecado não amar!

A gente briga mesmo quando se gosta, e gosta de alguém de algo. Brigamos feio, tal vez brigamos leve com  certas sutilezas dizemos coisas amargas e dolorosas. Dizemos coisas declaradamente coisas amargas e dolorosas. Ou ignoramos. E quando se briga, não brigamos com a pessoa amada, brigamos com nós mesmo. Porque fica registrado em algum lugar dentro de nós, os tapas que damos, os xingos, o desprezo e  também ficam marcados os tapas que levamos, os xingos e o desprezo. Mas nos levantamos e recuperamos. O tempo passa, e quando vemos a pessoa amada, seja a sua mulher ou seu marido, o filho ou irmão, o amigo, o parente o colega de trabalho, o cão..  

Então sabemos que não nos cabe não gostar da pessoa, nossa alma depois que conheceu aquela alma não consegue se livrar. Podemos inventar ódios mortais, magoas cancerígenas, desprezo que alimentam nosso ego, tudo para fugir do sentimento de amar, de gostar, de estar ao lado das pessoas que gostamos. E quando por um simples sorriso, um mero tapinhas nas costas um carinho dado a pessoa amada ou dela recebemos! Ai temos a certeza de que seria um pecado não amar aquela pessoa.

Seria uma falha não ligar para ela, porque se pensarmos com sinceridade , tudo no universo parece ter sido feito para aquele momento e com a mais legitima força vinda  de dentro de nós temos que achar essa capacidade para celebrar a vida ao lado daquele que gostamos. Viver, e perceber  que seria um pecado contra o nosso próprio amor não amar. Porque o que somos sem o gostar, nascemos gostando, morreremos sofrendo porque gostamos. Gostaremos até mesmo depois da morte, e algo que ainda iremos entender que está além da vida e da morte .

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domingo, 6 de março de 2011

Carnavalcom frio?

Carnaval em Março e com chuva e frio aqui em Sampa!Nunca vi isso antes, é o fim dos tempos ou o começo de um novo tempo. A vida tem os seu truques. E nos precisamos prestar atenção no que a natureza esta dizendo!

Mais um truque!

Em certos momentos em nossa vida precisamos apreender a ter paciência e sangue frio e esperar que o pior passe. Esse é um dos melhores truques para se dar bem na vida.
E digo isso por uma experiência que acabo de viver.
No meu trabalho sempre estive na melhor, dando  resultados que se espera. O que incomodou de alguma forma alguns chefes. Claro, qualquer pessoa se sente ameaçada por outra pessoa ainda mais se você esta acostumado com a mesmice do dia a dia e acomodações que trazem um certo vicio para  deixar par depois ou aos outros tudo que poderia ter feito. E fazer, e sempre  é uma prova de capacidade. Pois bem, Por exercer sempre a minha capacidade fazendo o que posso e o que posso, os meus chefes se viram ameaçados porque perceberam a minha capacidade. E como estavam viciados nas comodidades de seus cargos, acharam por bem próprio não darem a promoção de uma vaga para gerência que estava livre para mim. Contrataram alguém de fora, e que não tendo todos os anos de empresa como eu,  estava cru para saber dos detalhes que move uma empresa.. O adagio é sabio quando diz que " o diabo esta nos detalhes".  Eu fiquei magoado, chateado mesmo, e mesmo assim não deixei de mostrar as minhas capacidades e continuei com o meu trabalho.  E resumindo, alguns messes depois  os números do setor caiu com o novo gerente e os meus gerentes foram chamado na central  tomaram um esporo e com sangue frio e paciência eu que fiquei esperando uma nova oportunidade, fui promovido com urgência porque os meus gerentes tinham apenas um mês para aumentarem o futuramente e com medo de perder o próprio emprego me promoveram . Eles agora precisavam de minha capacidade e todo o tempo que eu tinha de empresa. E além do mais a minha paciência provou a eles de alguma forma que eu não era uma ameaça assim como imaginavam .  Claro que eu sei de minha capacidade e dos truques que se tem nessa vida para se dar bem.

sábado, 5 de março de 2011

Frases que me modificaram!

1 - Ter adversidade na vida é comum e inevitável. Se entregar a ela é uma escolha!
Frase lida num banheiro do metrô de São Paulo.

2 - O que vicia as relações entre as pessoas é  que cada um conserva na relação entre as pessoas e que cada um conserva na relação com o outro alguma coisa de oculto, de secreto...
Jean Paul Sartre- Diário de uma guerra estranha.pg 335

3- " Os homens não são meus semelhantes, são aqueles que me observam e me julgam. Os meus semelhantes são os que me amam e não me observam que me amam contra tudo que me amam contra a baixeza, contra a traição..."
Jean Paul Sartre- Diário de uma guerra estranha, pg 331

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A alma que não nos cabe!

1    Digamos que o seu nome seja Paulo. Empresário conceituado no ramo da siderurgia de transformação. Homem  respeitado na cidade de 500 mil habitantes. Pai exemplar, marido fiel e atencioso e um avo carinhoso. No entanto não suportava a sua vida. 
Como uma música insensata não suportava mais o seu dia a dia.  Numa noite chuvosa mais calma se pois a só na  imensa varanda com vista para uma Serra de Mata Atlântica e protegida por lei, observava a chuva leve e tranquila de um verão que se ia. As quaresmeiras floriram. E mesmo ao seu mundo perfeito e solido, não pode esquecer de todas as manhãs de domingo quando indo a missa com a sua família e passando na praça frente a Igreja onde via homens deitados ao relento de uma manhã hora quente, hora fria, tomava a sua atenção. Aqueles homens trajavam roupas sujas e desconfortáveis. Dormiam sem preocupação alguma, talvez a preocupação de apenas estarem ali. Comida! Sabia que a igreja abria as portas todos os dias para duas refeições, um banho e roupas novas. Depois comiam e iam para a praça passar o dia. Dormiam, brigavam. Para alguns homens  aqueles homens estavam vegetando. Para os ambiciosos eram a repugnação materializada em forma de  homens de tudo o que não pretendiam para as suas vidas. Para outros seres eram  nojentos.Desprezíveis. Não para Paulo! Para Paulo aqueles homens traziam outro foco da vida, que começou a perceber, uma outra percepção de todos os conceitos que até então trouxe em sua vida.  A chuva trouxe uma leveza. E dormiu tranquilo.
    Na manhã seguinte na mesa para o café com a família, comunicou a todos que  ganharam  uma viagem para Bariloche, por uma semana.
  -Uma Semana!- questionou a sua mulher!- E porque todos nós?
  -Você também vem papai! - perguntou uma das filhas.
Paulo, sorriu tranquilo.
  -Porque o espanto.Não posso agradar a minha família !
 - Mas os meus filhos tem aulas! Temos trabalho!
 - Tudo bem meu filho! Que tal um final de semana. E tudo pago por mim!A região de Bariloche começa aficar linda ainda mais linda nesse inicio de outono austral.
Um silêncio passou por todos.
  - Vamos aceitem!
Aceitaram. Mas com certa reserva do porque daquela viagem! Não , não! Paulo, o pai, o avo, nunca fizera nada insensato, nem absurdo, e que não fosse planejado e por todo o seu histórico, aquela viagem não se encaixava com o perfil de Paulo. Terminaram o café da manhã.

  2  Eleonora, a esposa  ficou sentada a mesa, olhando para Paulo enquanto todos se iam daquele café da manhã.
  - Há tempos que somente eu e você tomamos café a sós nessa casa. Exceto ao domingos, mas hoje não é domingo, e você convocou todos para esse café. Deu uma viagem a todos e... Paulo o que está acontecendo.
  - Acho que é a idade!
  - Alguma doença séria que você descobriu. Pode me dizer! Somos casados por isso!
  - Eleonora, não tem nada disso. Eu disse que é coisa da idade! Tenho vontade de agradar mais a minha família, os meus filhos.
  - E você viaja conosco?
  - Ficarei aqui!
  - E porque?
  - Quero um pouco de silêncio.
  - Não acredito!
  - Eu estou dizendo a verdade custa acreditar!
  - Meu Deus! Eu pensei que nunca iria perguntar isso a você! Mas há outra pessoa?
  - Claro que não!
  - Eu não sei não.
  - Bem,  vou trabalhar e a noite iremos jantar fora.

3  Paulo passou pela praça novamente, e pediu para o motorista diminuir a velocidade. Olhou para aqueles homens deitados, alguns sentados, dormindo como donos do nada. Absolutamente donos de nada! Não entendia como conseguiam, ter essa força da vida e viver ali jogados a margem de tudo o que todos sempre querem. Dinheiro, bens, jóias, ações, poder, respeito... Aqueles homens não possuíam nada, nem respeito, e apenas a roupa do corpo. Paulo estava protegido em seu carro blindado e de vidros espelhados, conforto de uma ar condicionado. Observava-os  no conforto de seus milhões, de seu poder, de seu respeito por todos daquela cidade.
No escritório, deu algumas ordens,   um aumentos repentino para todos os empregados e inclusive para os terceirizados. Alegou que se tratava de um beneficio por razão dos bons lucros da empresa. Voltou pra a casa a noite, foi jantar com Eleonora. E a cada instante se mostrava tão natural e comum como todos os dias.Depois do jantar voltaram para a casa e ao passar pela praça olhou para aqueles homens comendo algo que o Exercito da Salvação lhe deu. Pediu ao motorista para acelerar. Não queria vê-los aquela noite. Depois em casa, na imensa sala de  visitas, colocou uma velha canção romântica do Roberto e começou a dançar com Eleonora.
 - Você esta especialmente romântico!
 - E alguma vez deixei de ser!
 - Não que me lembre!
 - Então, quer namorar comigo!
 - Posso pensar!
As mesmas frases ditas todas as vezes que se sintonizavam os sentimentos mais intímos, tão seus, desde que se conheceram. Paulo a abraçou durante a dança, com mais afeto e carinho.  A tomou no colo e carregou para o quarto. Foi uma noite de amor  que Eleonora se entregou como a primeira vez.

4  Sexta-feira todos da família estavam de malas prontas para viagem. Paulo os acompanhou até o aeroporto e ao se despedir sorriu como o velho pai, que estaria ali quando voltassem, o avo, e principalmente o marido.  E confiantes partiram para viagem. Eleonora no entanto, sabia que algo acontecia com o marido, mesmo que ele expressasse estar tudo bem, algo em seu olhar brilhava fora do tom habitual, um brilho estranho que só se percebe quando a mais de trinta anos vivendo com a mesma pessoa aprendesse a saber de seu olhar , habituasse a  entender esse olhar. E para Eleonora o mais estranho era o fato que sabia que Paulo sabia que ela sabia.
Paulo a sós em sua casa, deixou a barba crescer, não tomou banho e comeu algo qualquer. Depois tomou algumas roupas velhas, botou numa sacola e dispensou todos os empregados da casa inclusive o motorista, premiara a todos com uma folga no final de semana. Deixou o celular em casa, e os documentos todos. Pegou um RG falso, e nenhuma foto da família. Saiu da mansão  e correu com o carro a mais de cem quilômetros da cidade. Deixou o carro abandonado numa estrada vicinal, vestiu as roupas velhas e começou  a caminhar com um andarilho. Queria suar, sentir o que é enfrentar o mundo sendo ninguém, queria experimentar a noite solitária, o desprezo de todos, ser ignorado como todos moradores de rua. Queria sentir cansaço e fome, frio e medo. O oposto em sua vida até então nada  disso  havia acontecido. Herdou as empresas do pai, sempre teve o conforto e a segurança do dinheiro. Agora caminhado numa noite escura, sentindo o mundo sem o seu dinheiro, começou a sentir um  estranho conforto. Um conforto em sua alma. Um conforto de alma.

5 Dois dias caminhado e pedindo o que comer e beber. A essa altura a sua família já estava de volta da viagem e deveriam saber que algo aconteceu. Mas ia esquecendo-os, porque não cabia mais naquele mundo.O seu mundo era aquele que sentia agora. Não não é crueldade, nem desprezo pela família e tudo o que se tem nessa vida. Se trata de uma necessidade da alma, de sua alma sentir o mundo que nunca sentiu.Realizaou tudo na vida, como pai, empresário, filho, marido, avo. Agora era a vez do seu eu. A simplicidade de algo que sempre lhe faltou.
   Encontrou uma cidade pequena, uma praça, e pela primeira vez em sua vida, de barba crescida suado e sem banho, sentou-se num banco da praça em seu silêncio observando a todos . Ficou ali da manhã que chegara a cidade até depois do almoço. Sentiu o estômago roncar de fome, água bebeu do banheiro público. Sentiu cheiros de tempero que as casas faziam para os seus moradores. Mas não queria comer, precisava sentir a sua fome. Síndrome de São Francisco? Devoção aos apóstolos e Jesus Cristo? Talvez, mas o que ia em sua alma, era essa necessidade de sentir o que nunca sentiu. Estava bem, incrivelmente bem.
Um senhora com sua netinha, aproximou-se e trouxe um prato de comida. Arroz, feijão, linguiça e um pedaço de pão, uma garrafa de água. Que gentiliza, que humanidade. Um senhora simples, que se comoveu com a sua situação.  Comeu, bebeu, agradeceu. E percebeu que se ficasse ali, não seria um mendigo completo. Sim porque as pessoas das cidades pequenas, são mais pessoas do que as pessoas da cidade grande. Tem mais tempo para a compaixão. Ali seria alimentado e tratado bem. Paulo tomou o caminho da capital, a liberdade e o horizonte que a rodovia lhe agradava trazendo em sua alma um conforto que nunca experimentou antes. E com o tempo acreditou que a sua família  aceitariam a seu desaparecimento mesmo não sabendo que estava bem. Agora as ruas lhe pertenciam.

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O eu feliz!

O eu feliz é aquele que se escuta.
Que dá ouvidos a si. Não não se trata de neurose.
É apenas uma questão de saber o que se é.
O eu feliz, não teme os seus eu outros, os entende.
Afinal para que levar a vida a sério demais se morremos no final.
 O eu feliz, as vezes da ouvido ao outros, mas quando lhe interessa e não leva para dentro de si e sua vida as vozes que se instalam na parte cinza de nossa mente e persistem com os seus conselhos sempre amargos e pessimistas para atrasar a vida da gente.
Não o eu feliz, não dá ouvidos as essas vozes. 
O eu feliz, entende que o outro é um outro simplesmente, e que não precisa ter o mesmo gosto, porque a diferença do outro é um conhecimento que faz celebrarmos a vida.
Porque a vida é diferença convivendo com diferença.
Afinal de doce já basta a vida!

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Porque não nos conhecemos!

Andando pelas ruas amargas de uma cidade cinza, Laura encontrou o seu olhar. Um olhar que a observou de relance, assim de canto de olhos, mas observou firme com toda a verdade que dispunha em sua vida para aquele momento.

Laura tentou entender aquela verdade, fixou os seus olhos naqueles olhos que a observava e com certa coragem que sentiu desperta dentro de si sorriu.  Ele então sorriu em resposta.
E ao sorriram um para o outro acenderam as cores na cidade cinza. Ele com prazer aproximou-se sem medo.
-Está procurando algo em especial? -  perguntou com voz doce.
- Não, não! apenas estou passeando. Espairando os sentimentos!
- Prazer, me chamo Léo.
- Laura.
-Ah! Dois Ls.
Laura sorriu.
- Aceita um café? -  perguntou Ele.
Ela que não gostava de café aceitou.

E em suas palavras trocadas as ruas amargas ficaram doces.
Entraram  na cafeteria. Sentaram-se um frente ao outro. Pediram café.
-Você mora aqui próximo! - perguntou Ela.
Ele sorriu, olhando brevemente para o mundo lá fora.
- Não, estou apenas passando!
- Desculpa! Eu acho que você não gostou muito da pergunta!
Ele silenciou-se.  Depois olhou para ela com a mesma verdade em seus olhos.
- Não! Não gostei!
Ela desfez o seu sorriso. O café chegou. Mexeram o açúcar e mantiveram o silêncio.
-Eu não queria  que se chateasse com essa minha conduta.
- Eu é que não queria te chatear com uma pergunta...
-É que eu pensei que você fosse diferente..
- Diferente?
- Eu quando olhei para você assim no acaso, vindo tão linda e descontraída, senti que uma verdade de carater  existia em você.
- E agora pensa  contrário!
- Quando você me perguntou onde eu morava!
-É apenas uma pergunta corriqueira! Não acha?
-Não, não acho!
- Como?
-Perguntar onde eu moro é típico de quem pensa em coisas, não em seres! Você mora onde? Se mora tem casa, se tem casa tem dinheiro e...
- Para! Eu entendi! E sabe de uma coisa eu odeio café!
- Sério!
- Sim! Só aceitei porque ao te ver senti uma verdade um carater que não sei de onde vinha, mas estava em seu olhos.
- E não acha mais?
- Todos os caras sempre me convidam porque sou bonita e gostosa. Ai dizem, vamos tomar um chopp? Tem namorado? Cheios de tantas máintenções. Ah!  Não você me convidou apenas para um café um simples e inocente café!  Não senti outras intenções se não tomar um café em minha compania. O que me agradou muito.
- A mim também!
- O que?
- Você me agradou muito!E agora ainda mais dizendo tudo o que disse! Ainda quer saber onde eu moro!
- Não!
- Não!
- Eu gostaria de saber que livro esta lendo agora!
Ele sorriu!

domingo, 23 de janeiro de 2011

O NADA.

Um dia ao acordar, M sentiu que a força da vida havia se ido de sua existência. Foi a primeira vez que não se sentiu. Nada. Nem mesmo o vazio era igual ou o que entendemos de vazio. Não se tinha cor ou forma, cheiro ou som. Não se tinha dimensão. Não se tinha lado, nem direita ou esquerda, acima ou abaixo. Era o nada, nada de existir, nem pensar, nem sentir, nem nada, nada... Era uma doideira! Uma loucura, uma coisa que não se tem palavra nem explicação. Não se expressa , se sente.  M, tinha tudo para não estar naquela situação. Casa, família, emprego, amigos, realizações, dinheiro. M, não entendia porque aquele caos aniquilando a tudo que sentia, acreditava,e imaginou e pensou. Não não tinha duvidas, nem medo, nem dor, nem vazio, apenas sentiu que nada, nada existia. Ele não existia. Nem inferno, nem céu, nem morte nem vida, o nada, nada, apenas o nada.

Então respirou, sentiu o ar, sentiu a vida sentiu tudo novamente. Foram segundos de nada, segundos onde se viu não existir. Respirou, estava vivo, sentia a tudo, sentia falta de todos, de cada uma e de todas as pessoas  que passaram pela sua vida. Se lembrou de todos que pode se lembrar. Agradeceu a todos, sorriu para todos.Sentiu a falta de coisas e momentos, lembranças e de dores. E pela primeira vez em sua vida depois de pela primeira vez em sua vida ter sentido o nada, soube que o homem só é homem porque existe o outro. O homem precisa de outro homem. O homem não é uma ilha auto suficiente. O homem é o homem que precisa do outro.  Não somos nada, ninguém é nada, e coisa alguma é nada. Tudo é preciso e parte, somos. Tão óbvio que nem se percebe. Apenas quando se é o nada se sabe que não é nada.

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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

REFLEXÃO.

Os pequenos momentos de alegria edificam qualquer relação.
Os pequenos momentos de brigas implodem qualquer relação.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Um caso com a minha chefe.1 Sempre se apreende uma nova jogada.- parte I.


Quando ela passou por mim pela primeira vez  nossos olhares se cruzaram com tal magnetismo que não tive força de desviar. Ela sorriu discretamente de canto de boca enquanto eu fiquei ali parado concorrendo ao premio de idiota do ano. Senti o dedo duro e desagradável do meu companheiro de trabalho me cutucando chamando pra vida e então tudo nunca mais foi como antes. Não era paixão, era ... o que ... eu ainda não sabia o que era.... sei-lá.

Talvez fosse  uma atração forte, dessas que a gente nem mesmo sabe que existe. Mas, passou aquele dia e outros e outros. E a parte mais gratificante do dia era quando ela passava pela portaria. E quando  ia  embora me deixava triste, vindo me deixa desconsertado. Tudo bem vocês vão dizer: Se isso  está acontecendo porque ta enrrolando tanto? Parte pra cima dela, e se ela olhou é porque gostou.
Mas não é bem assim. Tem o seu porém. E não é desculpa.

Na verdade ela é a chefe da minha mulher na indústria de produtos  farmacêutico. E eu, havia sido contratado a pouco como segurança na recepção após longos meses desempregado. E um dia antes de começar a trabalhar ali minha mulher me chamou para uma conversa séria.
- Olha aqui, toma cuidado. Onde ganha o pão não se coma a carne. Eu sei que lá está cheio de tentações. Por isso cuidado.
- Oxe! Que besteira mulher! Onde se viu isso!.
É claro que ela sabia o que falava. Mas acredito que ela se referia as meninas que trabalham com ela na produção. Ela nem imaginava que a predadora  que poderia me devorar era a sua chefe. Ah, que mulher!

Dona de um corpo escultural, simpática mas não se mostrava oferecida, dada como dizem. Discreta como pude perceber no dia a dia. Não que a minha mulher não fosse bonita, mas dois filhos, trabalha o dia todo...Bem!
E sinceramente não acreditei que  tudo não passasse de um olhar. Não era possível, aquela mulher linda e chefe de um setor estivesse ali  olhando para mim um simples segurança com intenções.... Alguma coisa tinha, e devia ser coisa de minha cabeça.

Bem passou os dias, eu tirei a minha folga, e quando voltei a trabalhar eu a vi novamente e ela me olhou um pouco mais demorado. Sorriu dessa vez  dando um bom dia. E se foi.
Confesso que foi uma luta para não dar um vexame ali na portaria, mesmo porque essas calças  do uniforme de segurança, não nos dão garantia alguma de que o bilau duro não vai aparecer. Por via das dúvidas, pensei nas contas a pagar, na vitória do Corinthias  e enxuguei o suor. Por fim passou.

A tarde logo após o almoço o chefe dos segurança me chamou na sala dele e me pediu para que ficasse mais algumas horinhas depois do horário, sem marcar como hora extra. Esses caras são terríveis, enfiam a faca mesmo, e como eu tinha poucos dias, eles aproveitaram da situação e eu não disse não. Tinha que mostrar trabalho.

E assim que o turno de minha mulher terminou eu contei a ela, ela sabia que isso iria acontecer. Eu disse a ela para ir com o carro porque tinha que pegar as crianças e eu iria de ônibus, ela concordou.  Tomei um café e fui para a portaria. Fiquei sabendo que naquele dia havia uma reunião com a diretoria, porque iriam lançar um produto novo. E então pensei que nessas reuniões todos os chefes participam e ela então ficaria ali. Olhei para o estacionamento e o carro dela estava lá e já passava de seu horário. Fiquei contente, porque poderia vê-la sem o tumulto dos horários habituais.  Olhava sempre para a porta dos elevadores era por ali que todos sairiam.  E como eu esperava. Bingo! Ela apareceu. Mais uma vez os nossos olhares se cruzaram, ela sorriu novamente como se soubesse de algo que eu não sabia. E se foi.

Ah! que sufoco.  E enfim acabou o dia e fui para o ponto do ônibus. E estava só pensando nela. Quando vejo o carro dela  parado no outro lado do rua. Eu não acreditei. Era ela mesm. Ela acendeu e apagou duas vezes os faróis do carro me dando um sinal de aproximação. E eu não acreditei. Olhei para os lados e não havia mais ninguém naquele ponto de ônibus. E novamente os faróis piscaram. E eu ali que nem bobo não acreditando no que me acontecia. Parado que nem um asno. Ela então aproximou o carro do ponto abaixou o vidro.
- Quer uma carona!
O meu coração disparou....

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Um caso com minha chefe - parte II Sempre se apreende uma nova jogada



- Vamos entre! Ela disse, com a voz mais segura e dominadora que já ecoaram em mim.Ela sabia o que queria e sabia que eu queria.
Entrei rapidamente. E ela sorriu. Botando a mão suavemente em minha coxa. Aquilo me excitou.
-Toma alguma coisa!
- Eu dispenso a bebida.
- Ótimo, eu também.

E fomos para um motel tradicional  ali na avenida Marginal Tiete.
Entramos no quarto e ela se sentou  com elegância na cama e começou a tirar os sapatos. Eu me abaixei e os tirei. Ela surpresa sorriu. Depois ficou me olhando demoradamente.
- Esse seu olhos são fogo.- Eu disse.
- Os seus também. Desde o primeiro dia não consigo esquece-los.
Ela se levantou e me beijou. Sentir a sua boca me nocaultiou e seus peitos esfregando no meu tórax não pude conter e então o meu pau endureceu e ela me afastou sorrindo.
- Você já está animado. Cuidado! não vá desanimar rapidamente.
-Eu me garanto.
- Se garante é!
Ela então tirou a sua blusa, subiu na cama e começou a se despir num estripe para mim. E quando fui tirar a minha camisa ela fez com o dedo para não tirar. Eu parei. Ela então desceu da cama nua e deliciosa aproximou-se de mim e me jogou na cama. Tirando a minha roupa.
-Espere eu preciso tomar um banho, trabalhei o dia todo.
- Não. - Ela disse.

E assim tirou a minha roupa, e me chupou. Me levando a loucura depois se pois encima de mim descendo lentamente ate a minha boca com a sua boceta cheirosa e me fez chupar.  Insasiavel ela me levou a  loucura fazendo um meia nove. Me segurando ao máximo para não gozar. Então ela com sua experiência, apertava a cabeça do meu pau, ele amolecia rapidamente e ela tornava a chupa-lo prolongando assim o meu orgasmo.

Ela então botou a camisinha passou um gel e começou a cavalgar sem parar. Dominadora, tirava de sua boceta e botava levemente em seu cuzinho. Mas para me provocar não deixar penetrar totalmente.
-Esse fica para a próxima vez. Ela dizia.
E naquela noite foi uma, duas, quando chegou na terceira ela me olhou interrompendo cruelmente o coito dizendo para tomarmos um banho e ir embora.
- Não espere.
-Não, não, não quem manda aqui sou. Agora vá toma um banho.
Ela tomou o seu banho e eu também. E  nós trocamos.
- Eu posso fazer uma pergunta!
- Faça.
- O que você viu em mim? Eu sou só um segurança!
- Eu não acredito que você tá fazendo essa pergunta.
- Porque?
- Porque? Qual o problema de você ser um segurança? Você é gostos, tem uma pica deliciosa, sabe fazer. Eu vi isso quando te vi.
- Mas você é chefe lá dentro.
-Para com isso! Somos gente.
- Eu confesso que nunca pensei que você fosse me dar...
- Eu sabia que teria você desde o primeiro dia que te vi.
- MAs eu sou casado...
- Eu sei, por isso te escolhi também. Ai não tem problema.Você não arriscaria o seu casamento contando por ai o que aconteceu aqui.
- Claro que não.
- Seria um problema para você. Mesmo porque! Eu não vou assumir nada!
- Mas...
- Mas é só sexo. Certo.
-Certo.
- Então vamos embora.

Fomos embora, e nos encontramos mais vezes. E todas as vezes era aquela loucura, ela sempre me dominando e me deixando mais excitado do que nunca. Até que um dia ela não apareceu mais. Então fui me informa sobre ela, discretamente. E fiquei sabendo que ela havia sido transferida para uma outra unidade da empresa em Manaus. E que ela sabia que essa vaga seria sua  há três meses.  Ela sabia exatamente o que estava fazendo, calculou tudo. É aprendi mais uma jogada.

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A sombra da cantora Lunar.- parte final


A sombra da cantora Lunar.- parte final

E depois outra semana e Lunar novamente foi classificada, e com o seu carisma Lunar ia contagiando o publico, que junto com a sua voz e seu repertório conseguia agradar a júri e publico. Claro que as casas noturnas começaram a procura-la. Lunar tinha shwos de quarta a domingo, agendados até o final do mês o que lhe dava uma grama a mais,e mais visibilidade. Algumas casas noturnas já mostravam cartazes com o nome de Lunar a finalista do programa do Raul Gil.  E mesmo assim Lunar consciente daquele momento não se deslumbrava, vinha trabalhar todos os dias tal como sempre fez. 
- Mas amiga, você já é uma estrela.
- Ainda não e não querendo menosprezar-me mas tenho que pagar aluguel e família para sustentar.As coisas estão melhores, mas não posso abrir mão desse emprego, ainda. Já fiz isso uma vez e quebrei a cara.
- E você vai aguentar essa jornada de cantar a noite e trabalhar durante o dia!
- Claro que sim! Ave! Sou mulher, tudo posso.
Sorriram.
Lunar mostrou as fotos do show da noite, do programa do Raul Gil, e dos cartazes com nome dela nas casas de show . Logo foram postos nas paginas de relacionamentos sociais da Internet. E ali também Lunar bombava. Era o seu momento.
Bete, que tornara um sombra aqueles dias, ninguém a notava mais em sua ira constante contra Lunar. Até mesmo ela percebeu que o talento e o destino de Lunar estava traçados já.  Lunar brilharia, brilharia como a uma estrela.
E então  Lunar passou para a final do programa e se fosse classificada além do prémio em dinheiro  gravaria um CD e um contrato com a gravadora do programa.
Bete  que  naquelas semanas havia se tornado a profissional mais distante de Lunar, metida dentro de seu silencio e profissionalismo como nunca visto antes, e que deixou de se meter na vida das demais pessoas, pediu para sair antes do horário. Alegou que tinha uma consulta médica. Todos ficaram surpreso porque Bete sempre priorizou o seu trabalho, aquele seu cargo de encarregada como a uma religião e por varias vezes veio trabalhar com febre alta e cólicas infernais e dores que não dizia. É realmente Bete, não estava bem.
Tomou o seu carro, e foi para o medico.  Lá recebeu a noticia que estava bem, que a gravidez já estava entrando no terceiro mês, e  como um bomba, Bete, percebeu que a sua vida  não era mais a raiva e inveja de Lunar. Tocou a sua barriga e percebeu que um mundo novo estava ali.  Chorou, como se um sonho novo em sua vida se instalasse e centenas de possibilidades outras que na Lunar existisse. E pela primeira vez em sua vida amou a vida, amou a sua casa, o seu marido, o seu carro e o seu cargo.  Saiu do consultório vendo um sol clarear, uma euforia um deslumbramento que não pode dizer me palavras, apenas em sorriso e lágrimas. Como a vida é bela, justa, e agora era mãe. Podia fazer algo, que nunca imaginou ser capaz.
Entrou em seu carro, abriu o porta luvas e tomou a arma que havia comprado de um feirante amigo para matar Lunar, e em seus pensamentos veio a cena. Mataria Lunar antes de sua ultima apresentação, e ela nunca mais brilharia. Valeria a pena ir para a prisão, desde que a luz de Lunar não brilhasse mais. Valeria a pena apodrecer na prisão desde Lunar não brilhasse mais. Valeria toda essa sombra para o fim do Brilho de Lunar.  Bete olhou para o revolver e o jogou num rio próximo. Dispensando de vez de sua vida essa sombra, olhando agora somente para o sol.  Escolheu o sol. E passou numa loja de bebes, e comprou roupinhas para ele e para ela. Sentiu-se mãe. Sentiu-se Mulher, sentiu-se viva.
Voltou a trabalhar como se fosse outra tão feliz e solar como Lunar. Todos surpreenderam, mas enquanto  Lunar brilhava lá fora para todos, Bete brilhava para si, para a vida própria, tão sua  que não trocaria por vida alguma, a própria vida que acabou de descobrir.

A sombra da cantora Lunar- parte III

A sombra da cantora Lunar- parte III

Lunar que já cantava nas noites paulistana, sabia que para ter uma boa apresentação é preciso concentração, cuidados com a voz , exercícios de respiração e a tranquilidade de um boa oração. Fez tudo isso mas assim que ouviu o seu nome ser chamado pela voz singular de Raul Gil,  caiu de toda a sua tranquilidade e sentiu os pés formigarem. Respirou fundo, não podia naquele momento se abater e ter apresentação desastrosa. Respirou mais uma vez, se benzeu, e entregou-se a luz do palco e ao sorriso de Raul Gil. Focou na tranquilidade que precisava ter para cantar bem. E respondeu algumas perguntas e descontraiu com a descontração que Raul sabe ser necessário e quando os primeiros acordes de Sinónimos então Lunar se entregou a musica toda ao seu momento ali no palco, a atenção do publico e pode cantar realizando um sonho que até então por toda a sua vida buscou. Agradou é claro e quando terminou, Raul Gil perguntou há quanto tempo ela cantava!
- Ah! Desde sempre!
E, quando foi para o júri, todos afirmaram que ela tinha presença de palco e uma voz de cantora jazzistica e que certamente brilhara. Lunar segurou as suas lágrimas ali no palco quando foi classificada e desabou a chorar de felicidade nos bastidores. Era uma felicidade que não pode dizer além de um imenso sorriso e lágrimas fartas.  No intervalo do programa um dos jurados vei-lo lhe dizer que ela era ótima , e poderia explorar mais a sua voz com outras canções. E sugeriu, Vapor Barato e Como nossos pais.
Tranquila,Lunar  buscou naquele conselho uma lapidação para o seu talento.
É claro que na segunda feira, Bete era a ira dos deuses em pessoa, e propositalmente chegou mais cedo para não ter que deparar com ninguém no vestiário, mesmo sabendo que ali havia uma comemoração. Todos cumprimentaram Lunar, e quando Bete soube que o gerente geral mandou lhe parabeniza, não almoçou naquele dia. Dizendo que tinha contas a pagar e usaria o horário do almoço para isso, tomou o seu carro e saiu em sem rumo, parando numa praça onde enraivecida chorou o porque aquela desgraçada se dava tão bem e ela não. O porque aquele talento maldito e ela, não. Não era justo.
- Certamente aquela desgraçada vai se dar bem! E eu vou acabar como  encarregada de setor nessa merda de empresa. Não, não, não. A vida não é justa, não é justa.
Por alguns minutos Bete, chorou, remoendo todo o desprezo que tinha por Lunar.Amargurou aquilo que não conseguia controlar dentro de si, o desejo de ser Lunar, não sendo o que ela Bete era. E quando voltou a trabalho, para o seu cargo de encarregada de setor parecia outra pessoa. Quieta, compenetrada em suas planilhas sem olhar para os lados. Todos perceberam que Bete não estava Bem.
E naquela semana, Lunar havia escolhido a canção Como nossos pais! E mais uma vez foi aprovada.

Amar.

  Amar.   - Meus parabéns. – Ele disse num sorriso sincero, segurando milhões de tonelada de um sentimento que lhe pertencia. - Ah, ob...

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