domingo, 5 de outubro de 2014
domingo, 28 de setembro de 2014
Os sonhos, não são sonhos. São desejos guardados. São desejos que protegemos do mundo.
Do romance "O diário do amor e da felicidade", disponível aqui. http://migre.me/lXfxJ
Cap.1 – No
elevador...
Os
sonhos, não são sonhos. São desejos guardados. São desejos que protegemos do mundo.
Elisa, não encontrou razão alguma para sorrir naquela manhã. Olhou para
o infectologista, e apenas suspirou. Não poderia desaprovar toda e qualquer
esperança que encontrara até aquele momento de sua vida ou viesse encontrar. Esperança era o oxigênio que a alimentava dia
a dia.
- O tratamento está se mostrando eficiente em diminuir a
carga viral. - disse o médico.
- Já não sinto sintoma algum!
- Ótimo! Sua resistência já está há
de um adulto. Quando chegou aqui na primeira consulta, tinha a resistência de
um bebe.
- Uma sobrevida de qualidade? – bufou
ela.
- Há muitas pessoas convivendo muitos
e muitos anos com o HIV.
- Bem... Temos que ter esperanças.
Acreditar na vida, no dia a dia. – para Elisa era preciso acreditar em todas as
possibilidades.
-E quanto ao seu marido. Ele sabe que
está contaminado?
-Foi dele que herdei esse vírus. Já
te disse Dr. Somente dele.
- Sim claro. E por favor, me desculpa! Essa rotina de médico, muitos pacientes a
gente sempre se esquece de alguma conversa. E ele como está?
Elisa mostrou um ar de indiferença.
-Saiu de casa, me deixou com os
filhos e nossas doenças... Graças as Deus os meus filhos não foram
contaminados.
-Senhora Elisa, a doença em si não se
manifestou o que é muito bom!
-Não precisa dizer mais nada doutor.
Não tenho paciência, para falsas esperanças. A minha vida acabou de certa
maneira. Fui traída, fui contaminada e abandonada. Estou só nesse mundo e com
os filhos para criar. É o que me resta nessa vida. – era preciso desabafar. Às
vezes Elisa não suportava o peso de estar contaminada.
O infectologista, sabendo que o
tratamento com a medicação retroviral potencializava a sensação de impotente em
alguns paciente e depressão em outros.
- Dona Elisa não é assim tão
dramático, nem sem esperanças. A AIDS requer cuidados especiais, mas não é o
fim de todas as coisas e sentimentos em sua vida. A senhora pode ter uma vida
afetiva se quiser, tomando os cuidados.
- Ah! Doutor o senhor é médico e está
em seu papel. E além do mais mesmo que eu queira arrumar um companheiro futuro,
assim que souber que estou contaminada, me abandonará.
-Não é bem assim...
-Não é bem assim se eu estivesse
morta. Talvez lá no céu. Aqui é assim. O mundo é assim, as pessoas são assim.
Não as culpo, eu também teria medo. Mas
foda-se. Agora tenho que encontrar um emprego para terminar de criar os meus
filhos. Quero dar educação a eles. – Elisa respirou fundo, e meteu um sorriso
no rosto. – É a única coisa que me faz sentir viva. Os meus filhos... E por
eles é que vou lutar. Por meus filhos...
O infectologista sorriu ter um
objetivo uma causa dava mais força em viver e a incentivou quanto a isso.
Depois lhe deu a receita para retirar medicamento no posto de saúde. Ofereceu
um café, água e lhe explicou mais sobre outros sintomas que a medicação poderia
lhe causar e se despediriam desfazendo-se no tempo aquele momento.
Elisa ira vê-lo no próximo mês como se
tornou rotina nos últimos dois anos de sua vida. No começo tudo foi pesado
demais, deu-lhe medo terrível de morrer e deixar os filhos. Mas também morrer e
perder a vida a sua vida. Nunca mais viu Mauro o seu ex-marido. Ele a abandou
covardemente junto com a doença. Eram
tantas pedras em seu caminho que agora com a doença mais estável podia olhar
para trás e ver que tirou uma a uma. Lutou mesmo que na solidão no desprezo e
afastamento de muitos parente e amigos ao saberem de sua doença.
“Apreendi o que é preconceito, tive
os meus também e como é horrível para quem sofre” – pensou. Mas a vida estava
ali, a sua frente a todo instante. Respirou fundo deixou o consultório e tomou
o elevador.
Ao tomar o elevador Elisa sentiu
vontade de chorar, mas lágrimas não iriam resolver os seus problemas, nunca
resolveram. Ganhou uma tragédia em sua
vida, sem ter buscado por ela, apenas confiou no marido. Mas fazer o que? Então ouviu uma voz.
- Em que andar vai?
Elisa olhou para o lado e viu um
homem acuado ao canto, com um sorriso inesperado e que lhe causou um sorriso
também.
-Ah, me desculpa, eu estava divagando
com os meus pensamentos e nem percebi que tenho que apertar o botão.
- Isso já me aconteceu. – disse o
homem cordialmente.
Elisa sorriu e apertou o botão do
térreo.
Depois o silêncio ao lado de um
estranho e a sós dentro daquele elevador. E conforme os andares iam passando o
silêncio aumentava.
Até que no sétimo andar indo para o
sexto o elevador deu um tranco e depois parou... As luzes piscaram... Acenderam
e apagaram e ascenderam novamente.
Um olhou para o outro.
- O meu Deus? – disse Elisa.
- Calma! - disse o homem com segurança.
- Calma! O elevador parou!
- Tem um telefone de emergência. –
disse o Homem e tomou o telefone. - Falou com a portaria e depois olhou para
Elisa. – O porteiro foi avisado e foi
buscar o técnico de segurança.
-Eu tenho que pegar os meus filhos na
escola. Isso não podia ter acontecido.
-Vai ser rápido. Não se preocupe.
-Desculpa a minha aflição.
-Tudo bem. Há dias em nossas vidas
que não dá para controlar mesmo.
- É verdade.
Um silêncio contínuo e perceberam que
seus olhares cruzavam vez por outra.
-Acabei de me demitir. – disse Ele,
quebrando o silêncio.
Elisa se surpreendeu.
-Puxa! Que chato.
-Pode ser, mas eu estava com saco
cheio já mesmo. E na vida às vezes é bom chutar tudo para o alto.
Ela sorriu
-Eu to com vontade de fazer isso faz
tempo.
-Apertar o botão?
-Qual botão? – Elisa olhou para o
painel a sua frente.
-O botão do Foda-se tudo.
Elisa sorriu...
-Desculpa o palavrão, mas não
encontrei outra palavra...
-É isso mesmo. Tenho vontade de
apertar esse botão...
-Prazer meu nome é Elias.
-Elisa.
Os seus olhos se apresentaram.
Do romance "O diário do amor e da felicidade", disponível aqui. http://migre.me/lXfxJ
domingo, 31 de agosto de 2014
A menina na janela.
Mãe e filha sempre se entendem?
A menina na janela.
Beatriz subitamente naquela tarde se cansou do Whatsapp, do Twitter e do Face Book . Respirou fundo dos seus quinze anos, jogou o celular no sofá foi até a geladeira e correu os olhos tentando escolher algo tentador para saciar aquela súbita vontade de não fazer nada. Respirou fundo, olhou pela casa, ligou e desligou a tv e sensação de não fazer nada insistia, persistia, resistia.
A menina na janela.
Beatriz subitamente naquela tarde se cansou do Whatsapp, do Twitter e do Face Book . Respirou fundo dos seus quinze anos, jogou o celular no sofá foi até a geladeira e correu os olhos tentando escolher algo tentador para saciar aquela súbita vontade de não fazer nada. Respirou fundo, olhou pela casa, ligou e desligou a tv e sensação de não fazer nada insistia, persistia, resistia.
- Que saco! – bufou entediada como todos nessa
idade.
E se aproximou da janela de seu quarto, se encostou
com descontração e preguiça no parapeito da janela, cruzou os braços e se
apoiou neles vendo do alto do sexto andar, o horizonte da cidade.
- Nossa como essa cidade é grande! – disse como se
nunca estivesse visto a cidade.
Alias não se lembrava de ter visto a cidade, mas se
lembrou que um dia quando morava numa casa e não em um apartamento, se pois na
janela, como agora, e ficou olhando o tempo, as pessoas e os acontecimentos.
Ainda tinha seis ou sete anos, não se lembra, mas foi bom demais se reencontrar
com a sua infância naquele momento. Beatriz sorriu.
- To ficando tonta mesmo! – disse se esticando
nesse momento. Um momento prazeroso de
um reencontro com a um momento de sua vida, a sua vida e de mais ninguém.
E nesse momento de encontros com sua própria existência,
lhe veio no pensamento às velhas perguntadas que se fez debruçada na janela da
casa onde morou.
Beatriz aos seis ou sete anos, não sabia muito da
vida. Por isso perguntava muito. Viu um homem passar, e se perguntou para onde
ele ia depois que passava pela frente de sua casa? Talvez ele vá para a casa
dele, igual a sua com uma janela e talvez uma filha que fica olhando pela janela
e perguntando para onde vão as pessoas que passam por ali. Então Beatriz concluiu que tudo passava, mas
precisava confirmar com sua mãe. E da
janela gritou para sua mãe.
- Mãe tudo passa!
Sua mãe que estava no sofá olhando as descobertas
da filha, sorriu.
- Tudo passa Beatriz.
- E depois que passa para onde vai?
A sua mãe se surpreendeu.
- Para onde tem que ir.
- O trem passa e vai para a estação, o homem passa
e vai para a casa dele, o carro passa e vai para a garagem...
- É assim mesmo!
Beatriz então ficou contente com a sua descoberta, e
ficou o resto da tarde olhando tudo passar. Foi um momento só seu e grande que
lhe marcou e Beatriz pode trazer e se lembrar desse momento, agora as quinze
anos.
E do encosto de sua janela, observou que tudo
passa e passa mesmo. E depois que passa não se sabe ao certo para onde vai. Só
se sabe que a gente passa, mas momentos como aquele nunca passa, fica para
sempre é só se lembrar e deixar passar.
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domingo, 27 de julho de 2014
Um trecho do romance "Que reze a vida" .
Cap.
5
Descer também não era fácil, mas era a
melhor opção. Saíram em direção oposta do veículo. Atílio tomou Rogério ao
ombro novamente e com o peso da mochila e das armas quase não suportou.
Cuidadosamente foi colocando pé até pé em local solido e quando possível
segurando-se na vegetação. E essa vegetação era um apoio. Toda a serra da
Bodoquena é remanescente da mata atlântica, portanto uma mata densa, forrada de
arbustos e folhagens entre árvores grandes e outras tentando crescer, o que
facilitava Atílio carregar Rogério, vez por outra se apoiando nos troncos de
algumas árvores.
A
menina ia atrás com a lanterna tão calada que Atílio com dificuldade se virava
para ver se ela o seguia. Era claro que todos queriam sobreviver ao acidente.
E
com toda a dificuldade iam conseguindo chegar ao solo da floresta.
Rogério
então acordou e se viu nos ombros daquele sequestrador maldito. Viu que estava
sem as armas e tentou entender porque aquele sequestrador o carregava e já que estava
sendo apoiado por ele aproveitou e apoiando-se firme com a perna esquerda,
puxou o pescoço de Atílio e lhe deu uma gravata.
-
O que esta fazendo. Pare com isso. – disse sufocando Atílio pego de
surpresa. E para tirar o braço forte de
Rogério de seu pescoço soltou a mão das árvores. Rogério perdeu o equilíbrio e
ao cair puxou Atílio consigo e ambos rolaram entre a vegetação e ajuntados pela
força da queda.
Caíram
sobre pedras desconfortáveis, acertando um e outro com dores nas costas e na
cabeça. E mesmo assim Rogério insistia em segurar
o pescoço de Atílio, o colete aprova de balas ajudou a amortecer a queda de
Rogério e exerceu sobre Atílio mais peso.
-
Você quer acabar comigo? Quer! Mas não vai... – gritou Rogério.
Atílio
então para se salvar apertou a fratura de Rogério causando-lhe imensa dor e
este o soltou. Atílio poi-se em pé, ajeitou a sua mochila e as armar, enquanto
Rogério gritava de dor.
A
menina apareceu logo em seguida correndo com a lanterna acessa, e minutos
depois a alguns metros dali onde estavam caídos o veículo despencou ladeira
abaixo indo e indo, removendo matas e por fim desapareceu causando um silêncio
a todos.
-
Você quer um analgésico? – perguntou Atílio a Rogério ainda deitado sobre as
pedras.
Rogério
que entendeu que Atílio havia salvado a todos aceitou.
-
Tá doendo muito. – disse.
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domingo, 27 de abril de 2014
Naquela tarde no shopping...
Naquela tarde no shopping...
Ele estava distraído olhando o nada, pensava no
carro para arrumar, no cheque para ser descontado, numa coisa qualquer. Era a
sua folga, e estava ali apenas para dar uma volta um descanso nas coisas do dia
a dia.
Ela estava apresada para voltar do almoço, foi
comprar um presente para o aniversário da amiga. E teria que comer alguma coisa. Não tinha
tempo para mais nada em sua vida. E foi
pelo shopping atrás de uma comida rápida e barata.
Ele que olhava para o nada, viu a sua presa.
Ela nem o viu.
Ele viu as suas pernas, depois os seus braços
suavemente deslizando mesmo com algumas compras em mãos.
Ela olhou para o seu relógio e demonstrou
preocupação com a hora que ia passando.
Ele viu que mesmo quando o seu rosto parecia aflito
mantinha-se suave e lindo. Sentiu
vontade de ouvir a sua voz. Como seria a sua voz?
Ela se aproximou de uma comida rápida, e pediu um
MIX. Hambúrguer, bacons, tomate, ovo, e contra filé na manteiga com pão francês
e um guaraná Antártica para beber.
Ele gostou do que viu, ela parecia não temer nada
nem mesmo uma alimentação daquelas. E ao se sentar esperando o seu lanche, ele
a viu elegante e feminina, como nunca havia reparado em mulher alguma.
Ela, cuidadosamente pegou o sanduíche e deu uma
leve mordida.
Ele sorriu.
Ela tomou o guaraná e enxugou o canto da boca com o
guardanapo.
Centena de mulheres já havia feito o mesmo, mas
nunca alguém que havia o encantado como ela.
Ela olhou para o seu relógio novamente, não daria
para terminar de comer. Levantou-se.
Ele ficou triste.
Ela então olhou para ele.
Ele mostrou em seus olhos
O que ela entendeu logo ser seu também.
Amor à primeira vista.
Ela sorriu
Ele se aproximou.
Oi meu nome é Claudio.
Oi o meu é Beatriz.
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sábado, 19 de abril de 2014
As vezes enxergamos um rato onde há um elefante e um elefante onde há um rato.
Ou seja enxergamos um probleminha onde há um problemão e um problemão onde há um probleminha.
No curso de nossa existência, ou essa nossa vida encontrar-se em momentos de dificuldade
é algo constante e natural pois não há como existirmos sem algum conflito pessoal e social. Porque
simplesmente vivemos em grupos, numa sociedade e não isolado em uma ilha.
Precisamos sempre do outro, amamos sempre o outro, odiamos sempre o outro,
brigamos sempre com o outro. O outro é parte nossa assim como somos parte do
outro. Não há como existir de forma diferente. Tudo bem! Algumas pessoas se
sentem desconfortável em relação ao outro, tentam se isolar em mundos íntimos,
sem conversa e sem dialogo constante com os demais. Mas dificilmente fica o tempo
todo só.
Algum momento do seu dia precisara encontrar o outro ao menos para as
suas necessidades básicas. Comer,
vestir, dirigir, ir ao médico, ir ao cinema, ter relação sexual, e mesmo que
tenha essa relação intima consigo mesmo, estará pensando no outro. Portanto
parte de nossos problemas será sempre o outro, assim como somos parte do
problema do outro. Exemplos simples como ;
Deixar uma meia na sala; Não abaixar a tampa da privada; Jogar lixo na rua;
Passar em sinal fechado ou comprar drogas que alimenta o crime organizado; E votar em políticos corruptos ou não si
importar com o flagelo do demais.
E há também os nossos eu, como ser humano como existência. Estamos sempre querendo o melhor, o mais para nós ou às vezes um mínimo. Um mínimo de atenção, de amor, de carinho. Ou um salário mais digno, condições de trabalho , transporte e educação melhores . E tudo isso é natural. Somos assim e não vai mudar.
E juntando o eu como o outro, estamos sempre
querendo e querendo. E ai vem os nossos problemas.
Onde às vezes enxergamos um rato onde há um elefante, e um elefante onde
há um rato.
Ou seja, fazemos de um probleminha um "problemão" e
de um "problemão" um probleminha.
Queremos fugir às vezes de situações terríveis e
dolorosas e vamos empurrando com a barriga, ignorando e se defendendo achando
que não passa de um ratinho, de um probleminha. Por medo, dor, e alguns casos preguiça e em outros
casos, ignorância e falta de conhecimento de como resolver. E esse ratinho, esse probleminha que enxergamos
na verdade é um elefante que poderá nos esmagar. E uma hora ou outra ele vai esmagar mesmo, é a
sua natureza.
E o
contrário também é verdadeiro. Quando enxergamos um elefante quando há um rato
apenas. Mas ai o perigo é maior, porque ao enxergarmos um elefante onde há um
rato, e persistirmos nisso por anos, estaremos alimentando esse ratinho que poderá
sim se transforma num imenso elefante, ou em alguns casos que já presenciei uma
manada de elefante. E ai não sobreviverá ao seu ataque, e se sobrevivermos
sairemos tão machucados e destroçados que o tempo talvez nos cure.
Em todos os casos, é preciso ser honesto consigno
mesmo e ter um pouco de autoconhecimento. Conhecer os seus sentimentos e
limites assim como o do outro. E encarar um elefante quando for um elefante e
um rato quando for um rato.
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quinta-feira, 27 de março de 2014
No curso de nossas vidas.
Manoel por muitos anos passava a suas tardes ali
sentado no mesmo banco da praça no final da rua, onde podia olhar o rio calma
porem profundo que seguia o seu curso há milhares de anos, assim como todos nos
seguimos o nosso curso no tempo de nossa existência. O rio é muito querido pela
sua cidade. A cidade que soube preservar as suas águas e suas margens ainda com
a mata original e cheia de vida. A cidade não era grande, mas era sabia.
Manoel sabia dessa sabedoria, tinha a sua sabedoria também. E coisa que nunca foi em sua vida foi ser arrogante. Arrogância é igual o medo, sempre nos cega de encontrar coisas maravilhosas. Manoel sentado ali em seu banco olhando as aguas calmas do rio pode ver em suas memorias, um momento para trás, que viveu. E se lembrou de que ao dizer que nunca foi arrogante estava sendo arrogante.
- É melhor dizer que tenta não ser arrogante! –
Disse sorrindo. – A gente é um pouco de tudo nessa vida, não tem jeito!
Manoel se lembrou de que um jovem um dia correndo
com sua motocicleta caiu naquele rio. Ele
vinha correndo desesperado e ao fazer a curva perdeu o controle e foi para um
lado e a motocicleta para dentro do rio. Não sofreu nada, apenas a motocicleta que
foi levada pela águas. Manoel estava
sentado ali, e correu para ajudar o jovem. O jovem desesperado queria se jogar
no rio para pegar a moto. Manoel o segurou e disse que seria melhor irem pegar
uma corda e amarrar nele para que não se afogasse.
- Qual é velho até você achar essa corda a minha
moto se foi. Me larga logo e fica ai no seu banco... – gritou o jovem que empurrou Manoel e depois
mergulhou no rio atrás da moto que já ia pra longe das vistas.
Manoel ficou irritado com a atitude do jovem e sua arrogância
e chama-lo de velho e desocupado. E fez o que o jovem pediu, ficou sentado em
seu banco, torcendo para que o jovem se desse mal. Estava muito revoltado com a
atitude daquele jovem.
Algum tempo depois o jovem voltou todo molhado pela
margem do rio, desanimado e cabisbaixo.
- Conseguiu pegar a moto! – perguntou Manoel
satisfeito.
- Ta vendo ela aqui?
- Não! – disse Manoel satisfeito segurando o seu
sorriso de prazer.
O jovem olhou para ele e não disse nada. E foi
embora em seu desânimos e tristeza.
Manoel ficou contente, afinal e contas a arrogância
daquele jovem o fez perder a moto. E a
noite para comemorar Manoel pediu uma pizza. Não na pizzaria que pedia sempre. Pediu
uma pizza cara, da pizzaria mais cara e famosa da cidade. E quando abriu a
porta para receber a pizza, reconheceu o jovem que perdeu a sua moto no rio
ainda naquela tarde. Manoel viu que ele estava triste e muito chateado. Era um
homem com uma derrota que amargava. Manoel ficou sensibilizado e esqueceu o seu
contentamento de antes.
- E sua motocicleta, conseguiu encontrar. ? –
Perguntou novamente.
- Não. E agora
vou ter que pagar por ela! Aquela motocicleta é dono da pizzaria. Ele havia me
emprestado naquele horário para eu ir ver o meu filho que acabou de nascer. Eu estava tão feliz, que queria ver logo o meu
filho e me descuidei. Acho que fui
rude com o senhor. O senhor me desculpe, mas eu estava desesperado. Boa noite!
Disse o jovem e se foi. Nem quis a gorjeta. Manoel
ficou ali na porta olhando o jovem ir em sua tristeza e na amargura que seria
para ser o dia mais alegre de sua vida. Um jovem entregador de pizza não deve
ganhar muito. E agora com um filho.
Manoel naquela noite não comeu a pizza e ficou
acordado digerindo a sua arrogância em não ter compreendido a situação do
acidente do jovem e sua motocicleta. A
gente não pode se deixar levar pela ação do momento, todo momento é a soma de
tantos outros momentos. Às vezes ruins e bons.
Manoel não tinha dinheiro para comprar uma motocicleta
daquela para o jovem, mas ligou para alguns amigos que tinham barco e no dia
seguinte numa aventura saíram procurando a motocicleta pelo rio. Levaram três grandes
dias longos até encontrar a motocicleta e tira-la das profundezas do rio. Usaram
de um pequeno radar e cabo de aço para tirar a motocicleta. A levaram para uma
oficina lavou-se a moto e ajustou tudo o que precisava ser ajustado. Esse
concerto Manoel pode pagar. E depois entregou na pizzaria sem se identificar. Deixou
apenas um bilhete para o jovem.
“Obrigado por me ensinar a não ser tão arrogante. E
felicidades com seu filho”.
O jovem soube de que se tratava. E na mesma noite,
entregou uma pizza grátis para Manoel com a foto de seu filho e um bilhete.
“Obrigado por me ensinar a não se tão arrogante.”
E ao se lembrar desse momento em seu passado, olhou
para o rio e viu o quanto de caudaloso, profundo e suave podemos ser no curso
de nossas vidas.
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